domingo, 24 de janeiro de 2010

A DOR DE PERDER UM AMIGO

Carlos Escóssia

Eu sou literalmente pragmático, frio e até certo ponto sectário.

Depois de muitas topadas, algumas quedas quase sem retorno - estou de pé - firme, coerente e fiel a três frases do saudoso revolucionário Che Guevara, que adotei e as uso nos momentos de ou das adversidades.

"Hay que endurecer-se pero sin perder la ternura jamas"
"As amizades que se fundam a partir de interesse, por interesse terminam"
"O conhecimento nos faz responsáveis"

Sempre tive e tenho a plena convicção e clareza que os amigos se constituem na nossa segunda família.

Diferentemente dos pais, avós e irmãos, os amigos não dependem da natureza. Esses, sim, são escolhidos e selecionados por nós mesmos.

Particularmente, tenho poucos amigos, pois sou bastante seletivo e procuro me doar, consolidar , regar e cultivar cada um dos meus amigos.

Na última quinta-feira (21), fiquei bastante triste com o comportamento de um "amigo" (não sei bem se amigo), pois amigo é aquele que bate de frente com você, externa a sua ou suas insatisfações, dor de cotovelo ou querelas.

O verdadeiro "amigo" não chega num ambiente ou mesa de birita em que você está presente, e não lhe cumprimenta, não lhe dirige a palavra e nem ao menos avisa o motivo de toda sua sanha raivosa e ruidosa.

Quando um "amigo", sem razão, motivo ou justificativa, decide não falar mais com você, isso é doloroso - mo meu caso específico - acho bastante esquisito e estranho - mais respeito a sua decisão e apenas nutro por esse "amigo", um profundo sentimento de tristeza.

Fim de papo!

Perdi um amigo sem saber o motivo, não vou atrás de os saber - assunto morto - sem retorno.

Amo a todos os meus amigos, pois os escolhi como minha segunda família, os poucos que tenho são de grande importância na minha vida, infelizmente, um ou outro com quem não troco mais palavra, amo a distância.

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