quinta-feira, 30 de abril de 2015

GENIVAN DIZ QUE SUSPENSÃO DE OBRAS

 DA MATERNIDADE E SANTUÁRIO

 É FALTA DE GESTÃO


A forma como a cidade vem sendo administrada pelo prefeito Francisco José Júnior provocou mais uma vez duras críticas no plenário da Câmara Municipal de Mossoró. No entendimento do vereador Genivan Vale, existe uma falta de sintonia entre aquilo que é anunciado pelos secretários do prefeito, quando falam em cortes, e por sua vez, o chefe do Executivo continua com o discurso de que realizará algumas obras prometidas.
 
Lembrou em sua fala que a proposta de construção do Hospital Municipal como também do Santuário de Santa Luzia está suspensa, de acordo com o secretário de Planejamento, por falta de recursos, e o prefeito ainda segue fazendo promessas. "É por isso que surgem os índices de rejeição e a bancada, não só de oposição como também da situação, pode ajudar orientando o senhor prefeito a sair do País de Alice", disse Genivan.
 
O prefeito, acrescenta Genivan, precisa ouvir mais os vereadores e se afastar de alguns assessores que só falam aquilo que ele quer ouvir. "Não podemos ter na Câmara vereadores apenas para balançar a cabeça e dizer sim a tudo que interessa ao prefeito e, muito menos, aceitar assessores incapazes. O vereador, se o prefeito aceitar, pode ajudar em sua administração", concluiu.
 
Genivan Vale concordou e disse que o secretário Josivan Barbosa tem razão, quando fala em cortes de algumas obras, para economizar e garantir, por exemplo, o pagamento dos salários dos servidores em dia. Defende o vereador que, até o último momento, seja protegida a folha salarial, principalmente dos mais humildes servidores. "Quanto à rejeição mostrada pelas pesquisas de quase 80%, não é culpa da oposição, e sim fruto de muita mentira e promessas não realizadas pelo prefeito", acrescentou.

Fonte: O Mossoroense 


A TERCEIRIZAÇÃO NA CHINA E 

SUAS LIÇÕES PARA O BRASIL


No dia 13 de maio de 2013, Liufu Zong não acordou às sete da manhã para ir trabalhar como fazia diariamente em sua rotina de trabalho na fábrica Jinchuan Electronics Co Ltd, na cidade de Dongguan, na China. Seus colegas de dormitório estranharam o sono estendido e logo perceberam que o menino, de apenas 14 anos, estava morto. Zong parou de estudar aos 12 anos para ajudar seu pai a sustentar uma família de dez pessoas. Aos 13, decidiu migrar para a cidade para tentar melhorar de vida. Em poucos meses de muito trabalho, o menino não resistiu e veio a falecer por causas não reveladas.

O diretor de recursos humanos da empresa atribuiu a morte do menino ao seu estilo de vida "Eu ouvi dizer que ele passava o tempo todo na internet até tarde vendo conteúdo impróprio” – conforme noticiou a Xinhua. O pai de Zong, entretanto, alegou que seu filho era saudável e estava fazendo cinco horas extras diariamente, além de trabalhar em um ambiente tóxico. Os representantes do governo chinês pouco discutiram a ilegalidade do excesso de horas extras. Eles disseram que a idade do jovem funcionário se justificava porque a contratação era terceirizada. O diretor da fábrica disse que não tinha como ver que o menino era tão jovem – o que foi confirmado por uma autoridade da polícia local em sua investigação, que alegou que “O menino falsificou seus documentos, a empresa que contratava não tinha como saber sua idade”.

No caso em questão, as responsabilidades são vagas. As autoridades locais defenderam o empresário, alegando que ele havia sido enganado e a responsabilidade é transferida para a firma de contratação, que não sofreu lesão alguma. Quem pagou a conta é o jovem menino, que saiu do campo para melhorar de vida, mas que teve sua vida e seus sonhos abortados. Ao chegar à cidade, foi trabalhar em uma fábrica que adota o modelo predominante de contratação na China, marcado pela terceirização dos contratos e pela consequente flexibilização de direitos trabalhistas. Seu destino foi trágico e sua família ficou desamparada – exatamente como outras tantas milhões de pessoas.

***
Há mais de uma década, acompanho diariamente casos como o de Zong, que estão longe de ser exceções. São banais, na verdade. São números que ultrapassam com facilidade a casa dos sete dígitos: casos de dedos perdidos em fábricas, mutilações diversas, mortes por intoxicação por pó metálico, pneumonia e incêndios. O não cumprimento de direitos e sequer do salário mínimo são problemas rotineiros.

Em um famoso escândalo com um recall de uma marca global de brinquedos que continha elementos nocivos à saudade da criança, a corporação culpou o serviço terceirizado da China, que culpou o seu serviço terceirizado de fornecimento de materiais. O mesmo aconteceu com remédios de uma multinacional farmacêutica que causou a morte de centenas de pessoas pelo mundo. A farmacêutica culpou a firma de terceirização, que culpou a farmacêutica. E assim fica um jogo de empurra-empurra em que todo mundo ganha: o governo, a pequena firma e a grande corporação. Quem perde é o Zong e o João.

Um dos maiores problemas acarretados pela terceirização não é precarização dos contratos em si, mas o que isso resulta: a perda de segurança legal, financeira e corporal. Isso ocorre simplesmente porque a responsabilidade sobre a integridade dos funcionários tornam-se vagas. Grávidas são substituídas por outras mulheres, simples assim. Eu lembro-me muito bem no dia em que perguntei ao empresário Shang, de uma fábrica de brinquedos no distrito de Pinghu na China, se ele não se incomodava com as crianças que estavam trabalhando para ele em um feriado. Ele me respondeu: Crianças? Não, a firma que nos fornece funcionário respeita a lei chinesa. Eu pensei que eu deveria estar louca vendo jovens vidas, visivelmente exaustas, que não passavam de dez anos.

Engana-se quem pensa que o problema da China é a falta de leis. O país passou de um niilismo legal dos tempos maoístas a uma revolução legal nas últimas décadas. Hoje, a lei conta com 107 artigos e treze capítulos. Diversas outras resoluções e esferas dão respaldo aos direitos trabalhistas. Desde os anos 1990, implementou-se a Lei da União do Comércio, a Lei do Contrato do Trabalho e a Lei de Mediação das Disputas de Emprego, etc. Trinta mil novas emendas surgiram na legislação chinesa nos últimos anos. O problema da China, portanto, não é a lei fraca. O problema é a brecha da lei. E a terceirização é decisiva nesse processo que flexibiliza responsabilidades.

É exatamente esse o destino que aguarda o Brasil. Discute-se colocar por água abaixo uma das áreas em que o País é vanguarda e modelo para o mundo: os direitos trabalhistas. Nos últimos dias, com o debate sobre a terceirização do trabalho e a recente aprovação da PL 4330 no Congresso Nacional, muitos têm se questionado se Brasil irá se tornar a China. Estou convicta que não. Será muito pior.

É evidente que os problemas trabalhistas da China vão além questão da terceirização, e se agrava com a imigração ilegal interna, entre aqueles que se situam fora do sistema do registro doméstico nacional (Hukou), entre outras questões. Mas a China, por outro lado, goza de crescimento econômico constante que nunca baixou dos 7%. Já a economia brasileira, depois do milagre dos 7% de 2010, tem ficado nos minguados 1% ou 2% a cada ano. A grande diferença entre a China e o Brasil, portanto, é que o primeiro vive um crescimento extraordinário e o Brasil passa por uma crise social e econômica profunda.

O Brasil, consequentemente, não vai criar mais empregos com a terceirização. O que deve acontecer é o alívio do bolso do empresariado nacional que, em tempos de crise, pressiona o Congresso para aliviar a carga tributária alta que estrangula o setor. A flexibilização não deve atrair empresas estrangeiras para o Brasil: o País está com a economia frágil, apresenta risco para os investidores e possui diversos outros impedimentos que a China e outros países asiáticos superam com facilidade. Por exemplo, o preço chinês, que não se baseia somente na exploração da mão-de-obra, mas também no valor de sua moeda, o Yuan RMB.

A China explora a classe trabalhadora em tempos de ascensão e abundância, em tempos de remover milhões de pessoas da miséria e da fome do campo. O Brasil sonda terceirizar o trabalho em tempos decadência e de crise. E a diferença disso é enorme e os efeitos serão trágicos: sistemas semiescravos, trabalho intensivo, falta de oportunidades no horizonte, muita exaustão e pouco dinheiro no bolso do João. Ao contrário da China, o que está para acontecer no Brasil não é geração de emprego. O nome disso, é importante ficar bem claro, é arrocho. E quem paga a conta, mais uma vez, são os trabalhadores. O João. A Maria. Eu e você. A Deus dará.

Fonte: CartaCapital
Por Roseana Pinheiro-Machado



CRESCE O NÚMERO DE 

EMPREENDEDORES ACIMA

 DE 50 ANOS EM FRANQUIAS
A idade não é um fator determinante de sucesso para o empreendedor, principalmente para aqueles que têm a garra e vontade de fazer acontecer, ou seja, o brilho nos olhos, a paixão pelo novo negócio.

Um dado interessante tem sido o crescente número de profissionais com mais de 50 anos de idade que, depois de terem trabalhado a vida toda como funcionários de uma empresa, decidem empreender por conta própria no ramo de franquias.

Ao administrar uma unidade franqueada, eles usam a experiência que adquiriram em anos de trabalho e, ao mesmo tempo, não precisam assumir os riscos de iniciar um negócio do zero – uma vez que já contam com um modelo testado e com o apoio da franqueadora na gestão da empresa.

Os franqueadores, por sua vez, sempre gostaram de ver em suas redes pessoas com esse perfil. Afinal, nada melhor do que ter à frente de uma franquia alguém com vivência, capacidade e conhecimento para tomar decisões e liderar equipes.

Ter "quilômetros rodados" é sinal de experiência, e isso sempre foi algo que os franqueadores buscaram no candidato a franqueado. E eles vêm buscando cada vez mais esse perfil, já que os profissionais com mais de 50 anos estão mais motivados e ativos do que nunca.

Durante as décadas de 1980 e 1990, era comum que profissionais mais experientes adquirissem uma franquia depois de se aposentar ou, em alguns casos, depois de serem demitidos das empresas e não encontrarem outras oportunidades de trabalho.

Hoje, as razões que levam essas pessoas a empreender no mercado de franquias são outras. Profissionais que têm mais de 50 anos hoje estão cheios de gás e ainda com fôlego para trabalhar por muitos e muitos anos.

Além disso, o mercado de franquias tem cada vez mais o que chamamos de multifranqueados, ou seja, franqueados que possuem mais de uma unidade. E essa é uma possibilidade de poder crescer junto com a marca, sem se limitar a ter apenas uma loja.

Se antes a franquia era um plano B para carreira, hoje ela é uma forma de realização pessoal. Esses profissionais mais experientes enxergam que, ao alcançar a maturidade, eles finalmente ganham a chance de aplicar toda sua experiência e as economias acumuladas para, enfim, realizar seu grande sonho de empreender. E chegam às franquias com a energia de garotos – o que é bom para todo sistema de franchising.

Fonte: UOL Economia
Por Filomena Garcia



Indicadores e Índices Econômicos - 30/04/2015

Fonte: Empresário Online
CÂMBIO E OURO

I-Dólar:
Comercial
DIA Compra Venda
23/04
24/04
27/04

R$ 2,979
R$ 2,953
R$ 2,921

R$ 2,982
R$ 2,955
R$ 2,922

Fonte: UOL
II-Euro:

DIA Compra Venda
23/04
24/04
27/04

R$ 3,224
R$ 3,207
R$ 3,179

R$ 3,227
R$ 3,209
R$ 3,181

Fonte: UOL
III-Ouro:

DIA Compra
23/04
24/04
27/04

R$ 113,60
R$ 112,00
R$ 112,00

Fonte: BOVESPA
 
 
 REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS:

ÍNDICES ACUMULADO % ATÉ FEVEREIRO/ 15
Trimestr Quadrim Semestr Anual
FIPE
IGP-DI
IGP-M
INPC
3,17
1,60
1,66
3,29
3,88
2,75
2,66
3,84
4,48
3,38
3,16
4,75
6,65
3,74
3,86
7,68

ACUMULADO % ATÉ MARÇO/ 15
Trimestr Quadrim Semestr Anual
FIPE
IGP-DI
IGP-M
INPC
3,58
2,43
2,03
4,21
3,88
2,83
2,66
4,85
4,99
4,62
3,96
5,81
6,61
3,46
3,16
8,42
Fonte: Folha Online
a) Acumulado até fevereiro reajusta aluguéis e contratos a partir de março, para pagamento em abril.
b) Acumulado até março reajusta a partir de abril, para pagamento em maio.



 POUPANÇA/DIA – ABRIL

Período
Poupança (1)
Poupança (2)
02/04 a 02/05
03/04 a 03/05
04/04 a 04/05
05/04 a 05/05
06/04 a 06/05
07/04 a 07/05
08/04 a 08/05
09/04 a 09/05
10/04 a 10/05
11/04 a 11/05
12/04 a 12/05
13/04 a 13/05
14/04 a 14/05
15/04 a 15/05
16/04 a 16/05
17/04 a 17/05
0,5724%
0,5444%
0,5444%
0,5792%
0,6111%
0,6097%
0,6291%
0,6066%
0,5713%
0,5443%
0,5790%
0,6121%
0,5699%
0,5956%
0,5720%
0,5702%
0,5724%
0,5444%
0,5444%
0,5792%
0,6111%
0,6097%
0,6291%
0,6066%
0,5713%
0,5443%
0,5790%
0,6121%
0,5699%
0,5956%
0,5720%
0,5702%
(1) Depósitos até 03/05/12
(2) Depósitos a partir de 04/05/12 - MP nº 567, de 03/05/12
Rendimento da Caderneta de Poupança no último dia do período.
Fonte: Valor Econômico
 
 
 INFLAÇÃO - FONTES DIVERSAS - REFERÊNCIA ATUALIZADA
 MARÇO/2015

ÍNDICES
ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%)
IPCA Esp / IBGE (%)
ICV / DIEESE (%)
IPC / FIPE (%)
ClasMéd/Ordem (%)
IGP-DI / FGV (%)
IPA -DI / FGV (%)
IPC-DI / FGV (%)
INCC-DI / FGV (%)
IGP-M / FGV (%)
IPA-M / FGV (%)
IPC-M / FGV (%)
INCC-M / FGV (%)
CUB-Sinduscon (%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
0,18
0,25
0,14
0,02
0,34
0,37
0,06
0,04
0,12
0,08
-0,27
-0,45
0,02
0,19
0,47
0,49
0,57
0,39
0,23
0,21
0,23
-0,02
-0,18
0,49
0,15
0,20
0,13
0,42
0,16
0,01
0,38
0,42
0,48
0,50
0,37
0,40
0,59
0,73
0,43
0,17
0,28
0,23
0,46
0,20
0,12
0,53
0,51
0,38
0,52
0,69
0,77
1,14
1,44
0,65
0,44
0,98
1,26
0,53
0,30
0,02
0,62
0,78
0,79
0,52
0,30
0,45
0,38
0,30
0,75
0,08
0,62
0,63
0,76
0,25
0,03


jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 12meses
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%)
IPCA Esp / IBGE (%)
ICV / DIEESE (%)
IPC / FIPE (%)
ClasMéd/Ordem (%)
IGP-DI / FGV (%)
IPA -DI / FGV (%)
IPC-DI / FGV (%)
INCC-DI / FGV (%)
IGP-M / FGV (%)
IPA-M / FGV (%)
IPC-M / FGV (%)
INCC-M / FGV (%)
CUB-Sinduscon (%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
1,48
1,24
0,89
2,25
1,62
1,31
0,67
0,23
1,73
0,92
0,76
0,56
1,35
0,70
0,33
1,16
1,22
1,33
1,40
1,22
1,19
0,53
0,41
0,97
0,31
0,27
-0,09 1,14
0,50
0,10
1,51
1,32
1,24
1,26
0,70
0,69
1,21
1,24
1,41
0,62
0,98
0,92
1,42
0,36
0,06


1,07












8,42
8,13
8,22
8,38
6,61
6,61
3,46
1,00
8,59
7,34
3,16
0,75
8,39
6,95
6,50
Fonte: Folha Online, Valor Econômico, Ordem dos Economistas



quarta-feira, 29 de abril de 2015

PLENO DO TJRN REAFIRMA ILEGALIDADE

 DA GREVE DOS SERVIDORES

 DO JUDICIÁRIO


Os desembargadores que integram o Pleno do TJRN, na sessão ordinária desta quarta-feira (29), mantiveram a declaração de ilegalidade da greve dos servidores do Poder Judiciário, iniciada por meio do seu sindicato, o Sisjern, em 17 de março. A paralisação foi julgada ilegal, nos autos da Ação Cível Originária nº 2015.003423-4, mas, após assembleia realizada no dia 22 de abril, a entidade sindical decidiu pela sua continuidade.

Em seu voto, o desembargador Glauber Rêgo manteve os mesmos argumentos de sua decisão inicial e apontou que o direito de greve não é absoluto e que não pode ser exercido por tempo indeterminado. O voto do relator foi acompanhado à unanimidade pelos demais desembargadores.

Em decisão monocrática, no dia 17 de abril, Glauber Rêgo decidiu pela ilegalidade do movimento grevista, determinando o retorno imediato dos servidores às atividades, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Em consequência da decisão, mantida no Pleno do TJRN, a administração do TJRN também foi autorizada a cortar o ponto dos servidores – a partir da data da intimação sobre a decisão – com a possível compensação dos dias em paralisação ou por meio do desconto nos salários dos grevistas.

Antes da declaração de ilegalidade da paralisação, o desembargador Glauber Rêgo conduziu uma audiência de conciliação entre as partes, mas a proposta apresentada terminou rejeitada pela categoria.

Em consequência da decisão do Sisjern em manter a greve, a Presidência do TJRN resolveu suspender, enquanto perdurar a paralisação, a utilização do Registro Eletrônico de Ponto nas unidades do Poder Judiciário.

Fonte: Portal no Ar 


ARTISTAS MOSSOROENSES RECLAMAM 

DA FALTA DE ESPAÇO NOS 

TEATROS DA CIDADE


Os artistas de Mossoró têm tido dificuldades em agendar suas pautas, já que apenas um teatro se mantém em funcionamento na cidade. Há quase quatro meses completos de nova gestão, o Governo do Estado ainda não se manifestou com relação à situação do Teatro Lauro Monte Filho, desativado há alguns anos.

A atriz Mônica Danuta lembra que não só o Lauro Monte, mas o Kiko Santos, que é o teatro do Centro Educacional Jerônimo Rosado (CEJR) e o palco do Epílogo de Campos estão desativados, além do péssimo estado em que se encontra o Teatro Alfredo Simonetti. “Só temos o Dix-huit, que não tem espaço para toda a demanda cultural da cidade”, diz.

A atriz Bárbara Paiva destacou que a demanda do Teatro Municipal Dix-huit Rosado está sempre lotada, mas que grande parte está sendo com palestras e festivais de escolas. “Sem dúvida são eventos importantes, mas está deixando de lado os artistas locais”, afirma.

Quanto ao Lauro Monte Filho, Mônica Danuta afirma que, enquanto Companhia Pão Doce, só se apresentou lá uma vez, em um festival que comemorava o Dia do Teatro. “Criamos o Espetáculo Espaço Artístico para suprir essa demanda. Agora estamos tentando, juntamente com a Companhia A Máscara, prosperar com o nosso próprio espaço”, continua.

Além da dificuldade do espaço, toda a pauta do Teatro Dix-huit Rosado é paga. Segundo os atores, até o ano passado o custo era de R$ 500,00 para grupos de Mossoró e R$ 700,00 para grupos de fora. “Para montar um espetáculo, pagar a pauta, a iluminação, hora extra para os técnicos no caso dos ensaios, qualquer grupo tem que lotar a casa e faturar muito”, lembra Bárbara Paiva.

Os artistas ressaltam que não existe qualquer informação relacionada ao Lauro Monte para com eles. “Eu sempre acompanhava o projeto Seis e Meia, que acontecia lá. Mas essa falta de espaço, entre muitos outros problemas que vem acontecendo com a cultura em Mossoró, como falta de interesse e incentivo aos projetos que existiam, pioram não só a questão da cultura na cidade, mas também dos artistas, já falando em sobrevivência. Os artistas precisam dos palcos”, diz a cantora Nida Lira.

Os artistas lembram que por várias vezes foram realizados protestos na cidade, mas que a falta de interesse persiste. “Por mais que a classe artística saia às ruas, se o poder público não nos ser espaço, fica muito difícil, nós vivemos disso”, continua Nida Lira.

Eles lembram ainda que, já em meados de 2015, não há planejamento cultural para o ano. “A atual situação da cultura em Mossoró é a de que falta o cuidado, a valorização. É uma questão que não tem como ser um desabafo partidário, mas qualquer artista pode relatar a mesma coisa, não tem como dizer que está diferente”, afirma a atriz Lígia Kiss.

Entre os temas eles também afirmaram que além de teatro, faltam salas para exposições de artistas plásticos, sem falar em atrasos de pagamentos de cachês de artistas que se apresentam no Corredor Cultural, além de trabalhos realizados há um ano.

Por meio da assessoria de comunicação, a Secretaria Municipal de Cultura informou que há um calendário consagrado, que conta com o Mossoró Cidade Junina, em junho, a Festa da Liberdade, em setembro, o Mossoró Cidade Luz, em dezembro, e o carnaval do próximo ano. Quanto aos pagamentos dos artistas, a assessoria de comunicação assume as pendências relacionadas a apresentações de artistas na Praça de Convivência, desde setembro do ano passado. “Alguns já foram pagos, outros então em andamento”, informa a assessoria.

Quanto ao Teatro Lauro Monte Filho, a reportagem do jornal GAZETA DO OESTE procurou durante duas semanas a assessoria de comunicação da Secretaria do Estado da Infraestrutura, mas não obteve resposta sobre a demanda.

Fonte: Gazeta do Oeste
Por Monalisa Cardoso 


Fonte: Fiscosoft
ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Mês: 04/2015

Índice Período Valor
BTN+TR 04/2015 1,5905

Índices Econômicos e Financeiros
Mês: 03/2015
Índice Período Valor
BTN+TR 03/2015 1,5884
CUB-SINDUSCON/SP 03/2015 0,06
ICV-DIEESE 03/2015 1,26
IGP-FGV 03/2015 1,21
IGP-M FGV 03/2015 0,98
INCC-DI 03/2015 0,62
INCC-M 03/2015 0,3600
INPC-IBGE 03/2015 1,51
IPC-FGV 03/2015 1,41
IPC-FIPE 03/2015 0,70
IPCA-IBGE 03/2015 1,32
SELIC03/20151,04
Índices Econômicos e Financeiros
Mês: 02/2015
Índice Período Valor
BTN+TR 02/2015 1,5882
CUB-SINDUSCON/SP 02/2015 0,10
ICV-DIEESE 02/2015 1,40
IGP-FGV 02/2015 0,53
IGP-M FGV 02/2015 0,27
INCC-DI 02/2015 0,31
INCC-M 02/2015 0,5000
INPC-IBGE 02/2015 1,16
IPC-FGV 02/2015 0,97
IPC-FIPE 02/2015 1,22
IPCA-IBGE 02/2015 1,22
SELIC 02/2015 0,82

terça-feira, 28 de abril de 2015


CEF VOLTA A ELEVAR JUROS DO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO

A Caixa Econômica FedeRal informou nesta quinta-feira (16)  que elevou pela segunda vez no ano a taxa de juros no financiamento de imóveis residenciais contratados com recursos da poupança (SBPE).
A mudança entrou em vigor na última segunda-feira, disse o banco estatal à Reuters.
A taxa balcão, para clientes sem relacionamento com a Caixa, subiu de 9,15% para 9,45% ao ano, refletindo o aumento da taxa Selic em 0,5 ponto percentual em março.
Além da taxa de juros, outra mudança significativa é a redução da cota máxima de financiamento, de 90% para 80% do valor do imóvel nos financiamentos no sistema de amortização constante (SAC) e 50% pela tabela Price.
Os financiamentos contratados no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida não sofrem reajuste na taxa de juros.
A taxa Selic está atualmente em 12,75% ano.
Fonte: UOL Economia/Reuters
Por Aluisio Alves

PEIXEIRO ADMITE PERMANECER 

NO COMANDO DO BARAÚNAS


Aproveitando para fazer uma espécie de desabafo antes mesmo de a bola rolar para a última partida do time no Campeonato Estadual, o presidente do Baraúnas, José Domingos Gondim, o "Zé Peixeiro", abordou alguns temas em contato com a imprensa. Falou inclusive da possibilidade de permanecer no cargo até 2016, e também criticou, como ele mesmo classificou, os falsos colaboradores.
 
A irritação do dirigente com os pseudocolaboradores, diz respeito, segundo ele, às pessoas que se aproximaram no início do trabalho dando sugestões, mandando tomar determinadas decisões prometendo apoiar, e depois desapareceram. "Se eu permanecer na presidência será do meu jeito, e só ficarão próximas da diretoria as pessoas que eu escolher", avisa o presidente.
 
Quanto a sua permanência, o interesse existe. De acordo com Zé Peixeiro, tudo vai depender da questão legal. "Todos sabem que eu sou político, hoje suplente de vereador, e estarei envolvido na eleição do próximo ano. Se não existir nenhum problema de ordem legal para conciliar as duas situações, em permanecerei presidente do Baraúnas", garantiu Peixeiro. E, ficando no cargo, ele adianta, sua meta é negociar os débitos trabalhistas e tentar livrar o clube desta situação que só traz prejuízo às suas finanças.

Fonte: O Mossoroense 


Indicadores e Índices Econômicos - 28/04/2015

Empresário Online
CÂMBIO E OURO

I-Dólar:
Comercial
DIA Compra Venda
22/04
23/04
24/04

R$ 3,007
R$ 2,979
R$ 2,953

R$ 3,008
R$ 2,982
R$ 2,955

Fonte: UOL
II-Euro:

DIA Compra Venda
22/04
23/04
24/04

R$ 3,224
R$ 3,224
R$ 3,207

R$ 3,225
R$ 3,227
R$ 3,209

Fonte: UOL
III-Ouro:

DIA Compra
22/04
23/04
24/04

R$ 114,50
R$ 113,60
R$ 112,00

Fonte: BOVESPA
 
 
 POUPANÇA/DIA – ABRIL

Período
Poupança (1)
Poupança (2)
02/04 a 02/05
03/04 a 03/05
04/04 a 04/05
05/04 a 05/05
06/04 a 06/05
07/04 a 07/05
08/04 a 08/05
09/04 a 09/05
10/04 a 10/05
11/04 a 11/05
12/04 a 12/05
13/04 a 13/05
14/04 a 14/05
15/04 a 15/05
16/04 a 16/05
17/04 a 17/05
0,5724%
0,5444%
0,5444%
0,5792%
0,6111%
0,6097%
0,6291%
0,6066%
0,5713%
0,5443%
0,5790%
0,6121%
0,5699%
0,5956%
0,5720%
0,5702%
0,5724%
0,5444%
0,5444%
0,5792%
0,6111%
0,6097%
0,6291%
0,6066%
0,5713%
0,5443%
0,5790%
0,6121%
0,5699%
0,5956%
0,5720%
0,5702%
(1) Depósitos até 03/05/12
(2) Depósitos a partir de 04/05/12 - MP nº 567, de 03/05/12

Rendimento da Caderneta de Poupança no último dia do período.
Fonte: Valor Econômico
 
 
 REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS:

ÍNDICES ACUMULADO % ATÉ FEVEREIRO/ 15
Trimestr Quadrim Semestr Anual
FIPE
IGP-DI
IGP-M
INPC
3,17
1,60
1,66
3,29
3,88
2,75
2,66
3,84
4,48
3,38
3,16
4,75
6,65
3,74
3,86
7,68

ACUMULADO % ATÉ MARÇO/ 15
Trimestr Quadrim Semestr Anual
FIPE
IGP-DI
IGP-M
INPC
3,58
2,43
2,03
4,21
3,88
2,83
2,66
4,85
4,99
4,62
3,96
5,81
6,61
3,46
3,16
8,42
Fonte: Folha Online
a) Acumulado até fevereiro reajusta aluguéis e contratos a partir de março, para pagamento em abril.
b) Acumulado até março reajusta a partir de abril, para pagamento em maio.



 INFLAÇÃO - FONTES DIVERSAS - REFERÊNCIA ATUALIZADA
 MARÇO/ 2015

ÍNDICES
ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%)
IPCA Esp / IBGE (%)
ICV / DIEESE (%)
IPC / FIPE (%)
ClasMéd/Ordem (%)
IGP-DI / FGV (%)
IPA -DI / FGV (%)
IPC-DI / FGV (%)
INCC-DI / FGV (%)
IGP-M / FGV (%)
IPA-M / FGV (%)
IPC-M / FGV (%)
INCC-M / FGV (%)
CUB-Sinduscon (%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
0,18
0,25
0,14
0,02
0,34
0,37
0,06
0,04
0,12
0,08
-0,27
-0,45
0,02
0,19
0,47
0,49
0,57
0,39
0,23
0,21
0,23
-0,02
-0,18
0,49
0,15
0,20
0,13
0,42
0,16
0,01
0,38
0,42
0,48
0,50
0,37
0,40
0,59
0,73
0,43
0,17
0,28
0,23
0,46
0,20
0,12
0,53
0,51
0,38
0,52
0,69
0,77
1,14
1,44
0,65
0,44
0,98
1,26
0,53
0,30
0,02
0,62
0,78
0,79
0,52
0,30
0,45
0,38
0,30
0,75
0,08
0,62
0,63
0,76
0,25
0,03


jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 12meses
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%)
IPCA Esp / IBGE (%)
ICV / DIEESE (%)
IPC / FIPE (%)
ClasMéd/Ordem (%)
IGP-DI / FGV (%)
IPA -DI / FGV (%)
IPC-DI / FGV (%)
INCC-DI / FGV (%)
IGP-M / FGV (%)
IPA-M / FGV (%)
IPC-M / FGV (%)
INCC-M / FGV (%)
CUB-Sinduscon (%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
1,48
1,24
0,89
2,25
1,62
1,31
0,67
0,23
1,73
0,92
0,76
0,56
1,35
0,70
0,33
1,16
1,22
1,33
1,40
1,22
1,19
0,53
0,41
0,97
0,31
0,27
-0,09 1,14
0,50
0,10
1,51
1,32
1,24
1,26
0,70
0,69
1,21
1,24
1,41
0,62
0,98
0,92
1,42
0,36
0,06


1,07












8,42
8,13
8,22
8,38
6,61
6,61
3,46
1,00
8,59
7,34
3,16
0,75
8,39
6,95
6,50

Fonte: Folha Online, Valor Econômico, Ordem dos Economistas