quarta-feira, 29 de junho de 2016
SECRETÁRIA DO TESOURO DESCARTA
RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS
DOS MUNICÍPIOS
A equipe econômica não está disposta a abrir novas negociações de
dívidas dos municípios nos moldes das renegociações com os estados,
disse hoje (28) a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi.
Segundo a secretária, não existe espaço fiscal para novas concessões por parte da União, e as prefeituras já estão sendo beneficiadas pela troca dos indexadores das dívidas.
Segundo a secretária, não existe espaço fiscal para novas concessões por parte da União, e as prefeituras já estão sendo beneficiadas pela troca dos indexadores das dívidas.
Ana Paula destacou que o
Tesouro Nacional tem aproveitado a mudança na correção das dívidas para
reavaliar condições e corrigir eventuais distorções nos débitos das
prefeituras. “Existem vários municípios assinando aditivos com revisões
de contratos dentro da mudança do indexador”, explicou.
De acordo
com a secretária, a meta de déficit primário de R$ 170,5 bilhões
aprovada pelo Congresso para este ano não comporta nenhuma nova
renegociação de dívidas. “Somente a renegociação com os estados terá
impacto de R$ 20 bilhões neste ano e foi feita tendo essa meta como
baliza.”
Ana Paula ressaltou que a meta de déficit primário para
este ano foi definida com base em revisões realistas que reduziram a
estimativa de arrecadação, afetada pela crise econômica e aumentaram a
projeção de despesas obrigatórias, que o governo não pode deixar de
cumprir. “Colocamos na mesa a situação real e definimos a nova meta.
Este é o primeiro passo para resgatar a credibilidade. Até por isso, não
há folga para mais nada”, afirmou.
O déficit primário é o
resultado negativo nas contas do governo sem considerar o pagamento dos
juros da dívida pública. A secretária do Tesouro assegurou que o órgão
está acompanhando constantemente as contas públicas e que essa meta não
será novamente revista. “O monitoramento da meta é uma questão central
para o Tesouro”, acrescentou.
Sobre a meta fiscal para 2017, a
secretária do Tesouro disse que a equipe econômica ainda está
reavaliando as estimativas de receitas e despesas para enviar o novo
número ao Congresso no início de julho. “Se a meta for enviada nesse
prazo, dá para votar a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] até o dia
17 [de julho], como o Congresso está querendo”, declarou.
Originalmente,
o projeto da LDO para o próximo ano estabelecia déficit de até R$ 65
bilhões. No entanto, com a revisão dos parâmetros da economia, o
resultado negativo para 2017 poderá ficar em torno de R$ 100 bilhões.
Desde 2014, o setor público (União, estados, municípios e estatais)
registra déficit primário.
Fonte: Agência Brasil
Por Wellton Máximo
Edição Nádia Franco
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Economia
A PROPINA E O VOTO
Sérgio Machado, ex-senador do PSDB, por 12 anos presidente da Transpetro, tornou-se figura nacionalmente conhecida após ter pessoalmente grampeado políticos influentes “amigos” e, simultaneamente, revelado os mecanismos da corrupção existente na subsidiária da Petrobras.
Tenebrosas transações de empresários e
políticos com diretores da maior estatal do País geram propina. Esta
gera votos para os partidos e enriquece congressistas ambiciosos.
As dezenas de delações à Lava Jato, operação iniciada há mais de dois anos, embora impulsionada pela truculência e pela arbitrariedade, revelam que o juiz Sergio Moro e asseclas da Procuradoria e da Polícia Federal se alimentam do estimulante caixa 2.
É muito dinheiro, como se sabe agora. Daí talvez valha
lembrar a sentença do Padre Vieira, mais sociólogo que sacerdote: “O
dinheiro nem sempre passa da mão por onde passa”. Ou seja, nem sempre
chega legalmente aos cofres dos partidos. Se não é “por dentro” é “por
fora”, estipulou uma regra pétrea nos acordos entre doadores e
receptores.
Há muito tempo a eleição no Brasil
tornou-se uma competição mais econômica do que política. E por aí se
desvirtuou. O candidato vai atrás do dinheiro para, depois, buscar o
eleitor.
O tucano Arthur Virgílio corajosamente
relevou: “Em 1986, fui obrigado a fazer caixa 2 na campanha para o
governo do Amazonas (...) Vamos acabar com mocinhos pré-fabricados e
bandidos preconcebidos (...) A maioria das campanhas tem caixa 2”.
Recentemente, Machado demarcou o que seria o começo de
tudo: “Desde 1946”. Segundo ele, o “custo político” era, e ainda é,
propiciado pelos empresários e “incluído no orçamento das obras”.
De lá para cá, o processo se alastrou. O povo arca com os custos.
Machado fala, e fala de cadeira, sobre a
distribuição de propina entre os partidos políticos. Quem já conversou
com o executivo, reconhece e identifica nele um homem simpático,
inteligente, irônico. Dessa última virtude, aliás, ele tirou uma
definição para a Petrobras: “É a madame mais honesta dos cabarés do
Brasil”.
Machado aponta para o elenco das
estatais, além da Petrobras, sugadas pelos vampiros da política:
Departamento Nacional de Transportes, Docas, Banco do Nordeste, Fundação
Nacional de Saúde, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Não falou em Furnas.
Talvez por mero esquecimento.
A data do começo
dessa arruaça criminosa com o dinheiro público, apontada por Machado, é
discutível. Há, porém, uma coincidência. Esse suposto ano, 1946, além de
ser a data de aniversário de Machado, sucede o fim do Estado Novo.
Haveria relação de causa e efeito?
Preso há mais de um ano pela Lava Jato, Marcelo Odebrecht,
dono da empreiteira com seu sobrenome, em suposto arranjo para uma
delação premiada, teria lançado uma óbvia e atenta afirmação: “Os
repasses via caixa 2 são parte da cultura política do País e do sistema
de financiamento a partidos”.
Movido pela pressão imposta pelas circunstâncias, o
Supremo Tribunal Federal proibiu a doação de empresas para as campanhas
eleitorais a partir de 2016. A regra começa a vigorar nas eleições
municipais de outubro. É previsto um impacto nas campanhas. O caixa 2
será reinventado com o mundialmente conhecido jeitinho brasileiro. A
diferença, no caso, ocorrerá no topo da pirâmide social.
Fonte: CartaCapital
Por Mauricio Dias
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Economia
Indicadores e Índices Econômicos - 29/06/2016
Fonte: Empresário Online
CÂMBIO E OURO
I-Dólar:
|
Comercial | |
DIA | Compra | Venda |
22/06
23/06 24/06 |
R$ 3,376 R$ 3,341 R$ 3,378 |
R$ 3,378 R$ 3,344 R$ 3,380 |
Fonte: UOL
II-Euro:
|
||
DIA | Compra | Venda |
22/06
23/06 24/06 |
R$ 3,813 R$ 3,801 R$ 3,745 |
R$ 3,817 R$ 3,806 R$ 3,747 |
Fonte: UOL
III-Ouro:
|
|
DIA | Compra |
22/06
23/06 24/06 |
R$ 137,23 R$ 136,34 R$ 143,35 |
Fonte: BOVESPA
REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS:
Fonte: O Estado de S. Paulo
Fatores válidos para contratos cujo último reajuste ocorreu há um ano.
Multiplique o valor pelo fator.
ÍNDICES | ACUMULADO % ATÉ JUNHO/ 16 |
FIPE
IGP-DI IPC-FIPE IPCA (IBGE) INPC (IBGE) ICV-DIEESE |
1,1109 1,1126 1,0998 1,0932 1,0982 1,0944 |
Fatores válidos para contratos cujo último reajuste ocorreu há um ano.
Multiplique o valor pelo fator.
POUPANÇA/DIA –JUNHO
Período |
Poupança (1)
|
Poupança (2)
|
03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 |
0,6642%
0,6272% 0,6562% 0,7269% 0,7270% 0,7188% 0,7121% 0,6694% 0,6635% 0,6923% 0,7132% 0,6945% 0,6834% 0,7217% 0,6795% 0,6529% 0,6911% 0,7316% 0,7180% 0,7146% |
0,6272% 0,6562% 0,7269% 0,7270% 0,7188% 0,7121% 0,6694% 0,6635% 0,6923% 0,7132% 0,6945% 0,6834% 0,7217% 0,6795% 0,6529% 0,6911% 0,7316% 0,7180% 0,7146% |
(1) Depósitos até 03/05/12
(2) Depósitos a partir de 04/05/12 - MP nº 567, de 03/05/12
Rendimento da Caderneta de Poupança no último dia do período.
Fonte: Valor Econômico
(2) Depósitos a partir de 04/05/12 - MP nº 567, de 03/05/12
Rendimento da Caderneta de Poupança no último dia do período.
Fonte: Valor Econômico
INDICADORES/MÊS
mar/16 | abr/16 | mai/16 | juni/16 | Ano | 12 meses | ||
Poupança antiga (1)
Poupança (2) TR* TJLP FGTS (3) SELIC - Déb Fed (4) UPC *** Salário Mínimo Salário Mínimo SP (5) UFIR (6) |
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (R$) (R$) (R$) |
0,7169 0,7169 0,2168 0,62 0,4640 1,16 22,95 880,00 905,00 --- |
0,7179 0,7179 0,2168 0,60 0,3773 1,06 23,05 880,00 905,00 --- |
0,6541% 0,6541% 0,1533 0,62 0,4003 1,11 23,05 880,00 1.000,00 --- |
0,7053% 0,7053% 0,2043 0,60 0,4514 1,16 23,05 880,00 1.000,00 --- |
4,0 4,0 0,94 3,72 2,44 6,73 0,96 11,68 --- --- |
8,39 8,39 2,10 7,25 5,16 14,11 1,99 11,68 --- --- |
* TR – Taxa Referencial; ** Débitos Federais; *** Unidade Padrão
de Capital; (1) Rendimento no 1º dia do mês seguinte, para depósitos
até 03/05/12; (2) Rendimento no primeiro dia do mês seguinte para
depósitos a partir de 04/05/2012 – MP nº 567, de 03/05/2012. (3) Crédito
no dia 10 do mês seguinte (TR + juros de 3 % ao ano). (4) Juro pela
Taxa Selic para pagamentos de débitos federais em atraso – no mês do
pagamento, a taxa é de 1%; (5) São duas faixas salariais mínimas, com
vigência a partir deste mês: R$ 905 (para domésticos, agropecuários,
ascensoristas, motoboys) e R$ 920 (para operadores de máquinas,
carteiros, cabeleireiros, trabalhadores de turismo, telemarketing); (6)
Extinta pela Medida Provisória nº 1973/67, de 27/10/00 – último valor:
R$ 1,0641; BTN + TR cheia – suprimido por ser título extinto pela Lei nº
8.177, de 01/03/1991, embora ainda existam alguns em circulação.
Fonte: Folha Online, Valor Econômico
INFLAÇÃO - FONTES DIVERSAS - REFERÊNCIA ATUALIZADA
JUNHO/2016
Fonte: Folha Online, Valor Econômico, Ordem dos Economistas
ÍNDICES | out/15 | nov/15 | dez/15 | jan/16 | fev/16 | |
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%) IPCA Esp / IBGE (%) ICV / DIEESE (%) IPC / FIPE (%) ClasMéd/Ordem (%) IGP-DI / FGV (%) IPA -DI / FGV (%) IPC-DI / FGV (%) INCC-DI / FGV (%) IGP-M / FGV (%) IPA-M / FGV (%) IPC-M / FGV (%) INCC-M / FGV (%) CUB-Sinduscon (%) |
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) |
0,77 0,82 0,66 0,78 0,88 0,99 1,76 2,38 0,76 0,36 1,89 2,63 0,64 0,27 -0,02 |
1,11 1,01 0,85 1,02 1,06 0,92 1,19 1,41 1,00 0,34 1,52 1,93 0,90 0,40 0,02 |
0,90 0,96 1,18 0,77 0,82 0,66 0,44 0,33 0,88 0,10 0,49 0,39 0,92 0,12 0,18 |
1,51 1,27 0,92 1,80 1,37 1,50 1,53 1,63 1,78 0,39 1,14 1,14 1,48 0,32 0,44 |
0,95 0,90 1,42 0,71 0,89 0,92 0,79 0,84 0,76 0,54 1,29 1,45 1,19 0,52 0,05 |
mar/16 | abr/16 | mai/16 | jun/16 | 12meses | ||
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%) IPCA Esp / IBGE (%) ICV / DIEESE (%) IPC / FIPE (%) ClasMéd/Ordem (%) IGP-DI / FGV (%) IPA -DI / FGV (%) IPC-DI / FGV (%) INCC-DI / FGV (%) IGP-M / FGV (%) IPA-M / FGV (%) IPC-M / FGV (%) INCC-M / FGV (%) CUB-Sinduscon (%) |
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) |
0,44 0,43 0,43 0,44 0,97 0,64 0,43 0,37 0,50 0,64 0,51 0,44 0,58 0,79 0,01 |
0,64 0,61 0,51 0,57 0,46 0,41 0,36 0,29 0,49 0,55 0,33 0,29 0,39 0,41 0,12 |
0,98 0,78 0,86 0,67 0,57 0,30 1,13 1,49 0,64 0,08 0,82 0,98 0,65 0,19 0,03 |
0,40 |
9,82 9,32 8,98 9,44 9,98 9,72 11,26 12,92 9,15 6,36 11,09 12,54 9,09 6,77 2,42 |
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terça-feira, 28 de junho de 2016
APÓS "BREXIT" AGÊNCIAS REBAIXAM
CLASSIFICAÇÃO DO REINO UNIDO
As agências de classificação de risco Fitch e Standard & Poor's
rebaixaram a nota de crédito de longo prazo do Reino Unido após a
população se decidir pela saída do país da União Europeia em referendo
na última quinta-feira.
Na classificação da Fitch, o rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR, na sigla em inglês) de longo prazo em moedas estrangeira e local do Reino Unido passou de AA+ para AA. A perspectiva é negativa, o que indica a possibilidade de novos cortes na nota de crédito do país. No caso da S&P, o rating passou de AAA para AA, também com perspectiva negativa.
Perspectiva negativa contabiliza os riscos à economia e à performance fiscal do Reino Unido
Na classificação da Fitch, o rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR, na sigla em inglês) de longo prazo em moedas estrangeira e local do Reino Unido passou de AA+ para AA. A perspectiva é negativa, o que indica a possibilidade de novos cortes na nota de crédito do país. No caso da S&P, o rating passou de AAA para AA, também com perspectiva negativa.
Perspectiva negativa contabiliza os riscos à economia e à performance fiscal do Reino Unido
Em
comunicado, a Fitch afirma que a decisão do país de deixar a
União
Europeia terá impacto negativo sobre sua economia, finanças públicas e
política. "A Fitch acredita que a incerteza após o resultado do
plebiscito irá induzir a uma abrupta desaceleração no crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB) no curto prazo, com as empresas adiando
investimentos e considerando mudanças no ambiente legal e regulatório",
observa a agência.
A Fitch revisou para baixo sua previsão de crescimento do PIB do Reino Unido de 1,9% para 1,6% em 2016 e de 2,0% para 0,9% tanto em 2017 como em 2018. A expectativa é de crescimento mais fraco no médio prazo também devido às condições menos favoráveis de exportações para a União europeia, à menor imigração e à retração nos investimentos estrangeiros diretos.
A S&P, que rebaixou o país em dois degraus, considera que o resultado da votação pode desencadear uma crise constitucional caso ele leve a outros plebiscitos sobre a independência da Escócia e também da Irlanda do Norte.
A perspectiva negativa contabiliza os riscos à economia e à performance fiscal e externa do Reino Unido, bem como incertezas políticas e o papel da libra como uma reserva de valor. No dia seguinte à divulgação do resultado da votação, a libra caiu ao menor valor em 30 anos com o pessimismo de investidores. "Revisamos nossa leitura sobre as instituições britânicas e não as consideramos mais um fator de robustez para o rating soberano", afirmou, em nota, a agência.
A Fitch revisou para baixo sua previsão de crescimento do PIB do Reino Unido de 1,9% para 1,6% em 2016 e de 2,0% para 0,9% tanto em 2017 como em 2018. A expectativa é de crescimento mais fraco no médio prazo também devido às condições menos favoráveis de exportações para a União europeia, à menor imigração e à retração nos investimentos estrangeiros diretos.
A S&P, que rebaixou o país em dois degraus, considera que o resultado da votação pode desencadear uma crise constitucional caso ele leve a outros plebiscitos sobre a independência da Escócia e também da Irlanda do Norte.
A perspectiva negativa contabiliza os riscos à economia e à performance fiscal e externa do Reino Unido, bem como incertezas políticas e o papel da libra como uma reserva de valor. No dia seguinte à divulgação do resultado da votação, a libra caiu ao menor valor em 30 anos com o pessimismo de investidores. "Revisamos nossa leitura sobre as instituições britânicas e não as consideramos mais um fator de robustez para o rating soberano", afirmou, em nota, a agência.
Fonte: Isto É Dinheiro
Conteúdo Estadão
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INSCRIÇÕES PARA XVI PRÊMIO
RN DE ECONOMIA ENCERRAM HOJE
O concurso que premia economistas recém-formados através dos melhores
trabalhos monográficos, em nível de graduação, segue com inscrições até
esta terça-feira, dia 28 de junho. O XVI Prêmio RN de Economia 2016 é
uma parceria entre o Conselho Regional de Economia do Rio Grande do
Norte – CORECON-RN com o Conselho Federal de Economia – COFECON.
De
acordo com os objetivos traçados pelos seus organizados, o evento visa
estimular e incentivar a pesquisa científica entre os formandos. Uma
forma de estimular o futuro profissional ainda no período da faculdade,
no período do curso.
A premiação definida, em dinheiro, também é
outro atrativo interessante do XVI Prêmio RN de Economia. Os três
primeiros lugares recebem de R$ 600 a R$ 2.100. Para saber mais sobre o
Prêmio ou para ver o regulamento completo, acesse www.corecon-rn.org.br. Mesmo site para definir como fazer a inscrição.
Fonte: O Mossoroense Online
Por Sérgio Oliveira
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Economia
Fonte: Fiscosoft
ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Mês: 06/2016
Mês: 06/2016
|
Mês: 05/2016
|
Mês: 04/2016
|
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Indicadores
segunda-feira, 27 de junho de 2016
sexta-feira, 24 de junho de 2016
REINO UNIDO DECIDE
ABANDONAR UNIÃO EUROPEIA
Em um referendo histórico com mobilização recorde do eleitorado, superior a 70%, o Reino Unido decidiu ontem deixar a União Europeia (UE). No início da madrugada, com a divulgação dos resultados ainda parciais, bolsas de valores da Ásia desabaram e a libra esterlina caía ao menor valor frente ao dólar desde 1985 como reação à vitória do “Brexit” – a saída britânica.
A exemplo da eleição geral britânica de 2015, as urnas contradisseram a maioria das pesquisas de intenção de voto. Levantamentos apontavam para a vitória do “permanecer” e dois importantes políticos que fizeram campanha contra a UE chegaram a dizer que já imaginavam a derrota pouco após fechamento das urnas.
Nigel Farage, líder do Partido pela Independência do Reino Unido (Ukip) e uma importante voz em favor da saída, disse à Sky News após o encerramento da votação que o comparecimento foi extremamente alto e parecia que o "Remain" (permanência) venceria. A ministra Theresa Villiers, que fez campanha pela saída, disse à TV que o “instinto” lhe dizia que o "Leave" (saída) perderia.
Os comentários de Farage e as pesquisas de opinião levaram a libra esterlina a seu nível mais alto em seis meses – US$1,50. A moeda despencou em 10%, no entanto, depois que a apuração na cidade de Sunderland, no noroeste, mostrou um grande apoio à saída.
Após a confirmação da saída, a queda se acentuou e chegou a 12,64%. “Que o dia 23 de junho seja o nosso dia da independência”, declarou Farage quando a apuração mostrou a vitória do “Leave”.
Ao longo do dia de votação, a expectativa de vitória do campo pró-Europa também gerou otimismo no mercado financeiro. As principais bolsas europeias fecharam em alta: Londres com 1,23%, Frankfurt com 1,85% e Paris com 1,96%. Mas durante a madrugada a tendência se inverteu e a abertura dos mercados financeiros asiáticos passou a refletir o pessimismo com o avanço da apuração e, posteriormente, a confirmação da decisão pelo “sair”.
Derrota política. Após ser derrotado no plebiscito, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou que irá deixar o cargo. Cameron afirmou que poderá permanecer no posto pelos próximos três meses e deixar, deixando a cadeira em outubro, quando acontece a conferência anual de seu partido.
"Eu irei fazer tudo que puder como primeiro-ministro para firmar o navio durante as próximas semanas e meses, mas eu não acho que seria certo para mim tentar ser o capitão que orienta nosso país para seu próximo destino", disse em pronunciamento, acrescentando que irá participar da cúpula da União Europeia na próxima semana para explicar sua decisão.
Pouco após o fechamento das urnas, em post no Twitter, Cameron, que era o líder da campanha pró-UE agradeceu o apoio da opinião pública. “Obrigado a todos que votaram para manter o Reino Unido mais forte, mais seguro e melhor na Europa”, disse o premiê.
A realização do referendo foi uma das principais bandeiras de Cameron para pacificar grupos de seu partido insatisfeitos com a UE. O premiê esperava obter uma vitória tranquila pela permanência, mas acabou colhendo um resultado que pode custar sua carreira política.
Analistas afirmaram que o sentimento anti-UE foi inesperadamente forte nas cidades inglesas do norte, duramente afetadas pelo declínio das indústrias e perda de empregos.
Bloco. A votação no referendo provocou um dia de tensão máxima nas principais capitais do continente. Ao longo da jornada, líderes como o presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afastaram qualquer possibilidade de que pudesse haver outra opção em caso de vitória do Brexit a não ser a saída “irreversível” do Reino Unido do bloco. “Quando é não, é não. Não há estatuto intermediário”, afirmou Hollande.
Fonte: Isto É Dinheiro
Conteúdo Estadão
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Economia
APROVADO PROJETO AUTORIZANDO
R$ 1 MILHÃO PARA REFORMA
DA ACEU DA AUERN
O projeto de restauração e reforma do prédio da Associação Cultural e
Esportiva Universitária (ACEU), pertencente à Universidade do Estado do
Rio Grande do Norte (Uern), foi aprovado pela Comissão Estadual de
Cultura. Com isso, a Uern fica autorizada a captar R$ 1 milhão em
recursos, por meio da Lei Câmara Cascudo, de incentivo à Cultura, para o
resgate da Associação.
A autorização foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e a partir de agora a instituição irá procurar patrocínio.
“Essa
é a primeira vez que o projeto da ACEU será beneficiado pela Lei Câmara
Cascudo. O projeto recebeu o certificado de enquadramento e sendo
assim, estamos aptos a captar recursos junto aos contribuintes do
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICSMS), dentro da
Lei Câmara Cascudo”, afirma o Pró-Reitor de Extensão, professor Etevaldo
Almeida.
O reitor Pedro Fernandes considera essa mais uma
importante etapa para a revitalização da ACEU e lembra que o projeto
ganha essa dimensão a partir da conquista da titularidade do imóvel que
antes pertencia ao Clube Ipiranga. A proposta é ofertar um espaço
universitário aberto ao público para participação em cursos, oficinas,
encontros e outros eventos.
“Trabalhamos desde o começo da nossa
gestão pelo processo de dissolução do Clube para comprovarmos a
titularidade e buscarmos recursos para recuperar a ACEU. A UERN também
está buscando incluir a ACEU no programa RN Sustentável, que é
financiado pelo Banco Mundial”, disse Pedro Fernandes.
FESTUERN
Outro
grande incentivo cultural do Governo do Estado para a Uern, através da
Comissão Estadual de Cultura, presidida pela professora Isaura Amélia
Rosado, foi a inclusão do Festival de Teatro da Universidade (Festuern),
na Lei Câmara Cascudo.
Tendo como responsável a Fundação para o
Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do
Norte, a Uern poderá se habilitar a patrocínios de mais de R$ 212 mil,
na lei de incentivo à cultura. O Festuern será realizado em outubro e a
12ª edição do Festival tem como tema “O teatro do bem viver: saúde, arte
e educação”.
Nesta edição do Festuern, serão homenageados
cidadãos e profissionais nas áreas de saúde e arte-educação que venham
desenvolvendo iniciativas significativas para o combate das epidemias
provocadas pelo mosquito Aedes aegypti e os cuidados com o ambiente.
Participarão 30 escolas da rede pública (Estaduais e municipais).
A comissão pedagógica inicia na próxima semana visita às escolas para mobilizar os grupos que irão participar do Festuern.
Fonte: O Mossoroense Online
Por Ana Paula Cardoso
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Diversas
Indicadores e Índices Econômicos - 24/06/2016
Fonte: Empresário Online
CÂMBIO E OURO
I-Dólar:
|
Comercial | |
DIA | Compra | Venda |
16/06
17/06 20/06 |
R$ 3,468 R$ 3,419 R$ 3,398 |
R$ 3,470 R$ 3,420 R$ 3,399 |
Fonte: UOL
II-Euro:
|
||
DIA | Compra | Venda |
16/06
17/06 20/06 |
R$ 3,897 R$ 3,855 R$ 3,841 |
R$ 3,898 R$ 3,860 R$ 3,845 |
Fonte: UOL
III-Ouro:
|
|
DIA | Compra |
16/06
17/06 20/06 |
R$ 145,70 R$ 141,15 R$ 139,50 |
Fonte: BOVESPA
REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS:
Fonte: O Estado de S. Paulo
Fatores válidos para contratos cujo último reajuste ocorreu há um ano.
Multiplique o valor pelo fator.
ÍNDICES | ACUMULADO % ATÉ JUNHO/ 16 |
FIPE
IGP-DI IPC-FIPE IPCA (IBGE) INPC (IBGE) ICV-DIEESE |
1,1109 1,1126 1,0998 1,0932 1,0982 1,0944 |
Fatores válidos para contratos cujo último reajuste ocorreu há um ano.
Multiplique o valor pelo fator.
POUPANÇA/DIA –JUNHO
Período |
Poupança (1)
|
Poupança (2)
|
28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 |
0,6547%
0,7053% 0,7053% 0,7053% 0,7053% 0,6963% 0,6642% 0,6272% 0,6562% 0,7269% 0,7270% 0,7188% 0,7121% 0,6694% 0,6635% 0,6923% 0,7132% 0,6945% 0,6834% 0,7217% |
0,7053% 0,7053% 0,7053% 0,7053% 0,6963% 0,6642% 0,6272% 0,6562% 0,7269% 0,7270% 0,7188% 0,7121% 0,6694% 0,6635% 0,6923% 0,7132% 0,6945% 0,6834% 0,7217% |
(1) Depósitos até 03/05/12
(2) Depósitos a partir de 04/05/12 - MP nº 567, de 03/05/12
Rendimento da Caderneta de Poupança no último dia do período.
Fonte: Valor Econômico
(2) Depósitos a partir de 04/05/12 - MP nº 567, de 03/05/12
Rendimento da Caderneta de Poupança no último dia do período.
Fonte: Valor Econômico
INDICADORES/MÊS
mar/16 | abr/16 | mai/16 | juni/16 | Ano | 12 meses | ||
Poupança antiga (1)
Poupança (2) TR* TJLP FGTS (3) SELIC - Déb Fed (4) UPC *** Salário Mínimo Salário Mínimo SP (5) UFIR (6) |
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (R$) (R$) (R$) |
0,7169 0,7169 0,2168 0,62 0,4640 1,16 22,95 880,00 905,00 --- |
0,7179 0,7179 0,2168 0,60 0,3773 1,06 23,05 880,00 905,00 --- |
0,6541% 0,6541% 0,1533 0,62 0,4003 1,11 23,05 880,00 1.000,00 --- |
0,7053% 0,7053% 0,2043 0,60 0,4514 1,16 23,05 880,00 1.000,00 --- |
4,0 4,0 0,94 3,72 2,44 6,73 0,96 11,68 --- --- |
8,39 8,39 2,10 7,25 5,16 14,11 1,99 11,68 --- --- |
* TR – Taxa Referencial; ** Débitos Federais; *** Unidade Padrão
de Capital; (1) Rendimento no 1º dia do mês seguinte, para depósitos
até 03/05/12; (2) Rendimento no primeiro dia do mês seguinte para
depósitos a partir de 04/05/2012 – MP nº 567, de 03/05/2012. (3) Crédito
no dia 10 do mês seguinte (TR + juros de 3 % ao ano). (4) Juro pela
Taxa Selic para pagamentos de débitos federais em atraso – no mês do
pagamento, a taxa é de 1%; (5) São duas faixas salariais mínimas, com
vigência a partir deste mês: R$ 905 (para domésticos, agropecuários,
ascensoristas, motoboys) e R$ 920 (para operadores de máquinas,
carteiros, cabeleireiros, trabalhadores de turismo, telemarketing); (6)
Extinta pela Medida Provisória nº 1973/67, de 27/10/00 – último valor:
R$ 1,0641; BTN + TR cheia – suprimido por ser título extinto pela Lei nº
8.177, de 01/03/1991, embora ainda existam alguns em circulação.
Fonte: Folha Online, Valor Econômico
INFLAÇÃO - FONTES DIVERSAS - REFERÊNCIA ATUALIZADA
JUNHO/ 2016
Fonte: Folha Online, Valor Econômico, Ordem dos Economistas
ÍNDICES | set/15 | out/15 | nov/15 | dez/15 | jan/16 | |
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%) IPCA Esp / IBGE (%) ICV / DIEESE (%) IPC / FIPE (%) ClasMéd/Ordem (%) IGP-DI / FGV (%) IPA -DI / FGV (%) IPC-DI / FGV (%) INCC-DI / FGV (%) IGP-M / FGV (%) IPA-M / FGV (%) IPC-M / FGV (%) INCC-M / FGV (%) CUB-Sinduscon (%) |
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) |
0,51 0,54 0,39 0,48 0,66 0,85 1,42 2,02 0,42 0,22 0,95 1,30 0,32 0,22 0,19 |
0,77 0,82 0,66 0,78 0,88 0,99 1,76 2,38 0,76 0,36 1,89 2,63 0,64 0,27 -0,02 |
1,11 1,01 0,85 1,02 1,06 0,92 1,19 1,41 1,00 0,34 1,52 1,93 0,90 0,40 0,02 |
0,90 0,96 1,18 0,77 0,82 0,66 0,44 0,33 0,88 0,10 0,49 0,39 0,92 0,12 0,18 |
1,51 1,27 0,92 1,80 1,37 1,50 1,53 1,63 1,78 0,39 1,14 1,14 1,48 0,32 0,44 |
fev/16 | mar/16 | abr/16 | mai/16 | 12meses | ||
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%) IPCA Esp / IBGE (%) ICV / DIEESE (%) IPC / FIPE (%) ClasMéd/Ordem (%) IGP-DI / FGV (%) IPA -DI / FGV (%) IPC-DI / FGV (%) INCC-DI / FGV (%) IGP-M / FGV (%) IPA-M / FGV (%) IPC-M / FGV (%) INCC-M / FGV (%) CUB-Sinduscon (%) |
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) |
0,95 0,90 1,42 0,71 0,89 0,92 0,79 0,84 0,76 0,54 1,29 1,45 1,19 0,52 0,05 |
0,44 0,43 0,43 0,44 0,97 0,64 0,43 0,37 0,50 0,64 0,51 0,44 0,58 0,79 0,01 |
0,64 0,61 0,51 0,57 0,46 0,41 0,36 0,29 0,49 0,55 0,33 0,29 0,39 0,41 0,12 |
0,98 0,78 0,86 0,67 0,57 0,30 1,13 1,49 0,64 0,08 0,82 0,98 0,65 0,19 0,03 |
9,82 9,32 9,62 9,44 9,98 9,72 11,26 12,92 9,15 6,36 11,09 12,54 9,09 6,77 2,42 |
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