terça-feira, 30 de junho de 2015
POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA VENDA
DE DÓLARES FALSOS NO
BANCO DO BRASIL
A Polícia Federal divulgou nesta
segunda-feira (29) que um inquérito policial foi instaurado para
investigar a venda de dólares falsos na agência do Banco do Brasil da
Avenida Rio Branco, no Bairro do Recife.
As notas falsas foram descobertas após a
estudante brasileira Amanda Silva tentar depositar cerca de US$ 2,5 mil
no Bank of America, de Houston, no Texas. Na ocasião, a atendente da
instituição a informou sobre a situação do dinheiro e chegou a até a
chamar a polícia, que está investigando o caso.
Outras seis pessoas que compraram
dólares no banco descobriram que as notas eram falsas e outras 13
transações estão sob investigação. Todos os dólares falsos foram
apreendidos.
Em nota à imprensa,o banco afirma que
inicou a apuração dos fatos e já contatou os clientes. Destaca, ainda,
que o caso foi pontual.
Confira a íntegra da nota:
''O Banco do Brasil esclarece que, tão
logo detectadas as ocorrências, iniciou a apuração dos fatos e adotou as
medidas de segurança necessárias. Além disso, já fez contato com todos
os clientes que fizeram operações de câmbio nas quais poderiam ter sido
utilizadas cédulas do lote envolvido, e prestou as devidas orientações.
Dentre os clientes contatados, o BB já confirmou que seis, de fato,
adquiriram notas falsas. Há mais 13 operações que ainda estão sob
verificação. Os clientes que procuraram a reportagem provavelmente foram
avisados pelo próprio Banco.
O lote de cédulas foi identificado e isolado. Portanto, trata-se de caso pontual. O BB reafirma que não existe risco para demais clientes que realizaram, ou venham a realizar operações de câmbio em Recife e demais praças.
As atividades de câmbio na agência da avenida Rio Branco, em Recife, foram retomadas às 15 horas, após suspensão para verificação de procedimentos.
Vale lembrar que o BB atua há mais de 30 anos no mercado de câmbio, e é líder no segmento.''
O lote de cédulas foi identificado e isolado. Portanto, trata-se de caso pontual. O BB reafirma que não existe risco para demais clientes que realizaram, ou venham a realizar operações de câmbio em Recife e demais praças.
As atividades de câmbio na agência da avenida Rio Branco, em Recife, foram retomadas às 15 horas, após suspensão para verificação de procedimentos.
Vale lembrar que o BB atua há mais de 30 anos no mercado de câmbio, e é líder no segmento.''
Fonte: JC Online
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Economia
AUDIÊNCIA PÚBLICA EM PAU DOS
FERROS VAI DISCUTIR GREVE NA UERN
O comando
de greve da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern)
participa amanhã, a partir das 10h, de uma audiência pública na Câmara
Municipal de Pau dos Ferros, onde será discutida a paralisação dos
servidores, que já chega há 37 dias. O objetivo da atividade é ampliar o
debate com os parlamentares e a sociedade acerca das necessidades da
instituição e de sua importância para o RN.
Antes da
audiência, os grevistas se reúnem em frente à Casa de Cultura de Pau dos
Ferros para um grande ato público em defesa da universidade, que
contará com a participação de diversas representações sindicais e da
sociedade civil organizada. A mobilização visa chamar a atenção de
populares para pauta de reivindicação das categorias e o descaso com a
instituição de ensino.
Para o
Presidente da Associação dos Docentes da Uern (Aduern), Valdomiro
Morais, a atividade será fundamental para os servidores. Ele ressaltou
que a participação em audiências públicas já aconteceu em Mossoró e
Natal, e em ambos os casos foi considerada um sucesso pelos grevistas.
“A nossa
expectativa é que a atividade amanhã seja tão boa quanto as que foram
realizadas em outras cidades. Pau dos Ferros sempre foi um município que
recebeu o movimento grevista da Uern de braços abertos, contamos com a
participação da sociedade nesta mobilização em defesa de nossa
universidade”, afirmou Valdomiro.
CONTRAPROPOSTA – Os
servidores da Uern ainda aguardam pela contraproposta de realinhamento
salarial, que está sendo formulada pelo Governo do Estado e a Reitoria
da universidade. Os grevistas reivindicam, entre outras pautas, um
reajuste de 57,53%, que a priori seria pago em quatro parcelas de
12,035% .
Fonte: Assessoria de Imprensa da ADUERN
REITORIA E GOVERNO ALINHAM
PROPOSTA PARA ATENDER
SERVIDORES DA UERN
Até hoje (terça-feira), a Associação dos Docentes e Sindicato dos
Técnicos Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande Norte
(UERN) deverão receber a proposta salarial do governo negociada pela
Reitoria, nesta quinta-feira. Como foi anunciado pelo reitor Pedro
Fernandes, na audiência pública promovida pela Câmara Municipal, uma
nova rodada de negociação aconteceu no início da noite de ontem e a
expectativa é de que até essa data as duas categorias em greve possam
analisar a proposta.
Na reunião com a secretária-chefe de Gabinete Civil, Tatiana Mendes
Cunha, e o secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças do Estado,
Gustavo Nogueira, Pedro Fernandes apresentou propostas para o fim do
impasse. As novas planilhas foram discutidas detalhadamente e, mais uma
vez, o reitor insistiu que o enxugamento das despesas feito pela gestão
comporta a reposição salarial, sem necessidade de suplementação
orçamentária.
A política de austeridade da UERN foi reconhecida pelo Governo e
também pelo Ministério Público (MP). Na audiência, que contou com a
presença da senadora Fátima Bezerra; deputado Fernando Mineiro e
Sindicatos da UERN, o Procurador Geral de Justiça, Rinaldo Reis, elogiou
a Universidade pela eficiência da gestão e disse que se outros órgãos
seguissem o modelo da instituição, eles contribuiriam significativamente
para que o Governo saisse do limite legal da Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF), que impede recomposição de salários dos servidores
públicos.
Antes da reunião com os secretários de Estado, o reitor Pedro
Fernandes, acompanhado da Pró-Reitora de Planejamento da UERN, Fátima
Raquel Rosado de Morais, foi recebido pelo governador em exercício,
Fábio Dantas.
Fonte: Assessoria de Comunicação da UERN
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Economia
ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Mês: 06/2015
Mês: 06/2015
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Mês: 05/2015
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Mês: 04/2015
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segunda-feira, 29 de junho de 2015
E O FLAMENGO CONSEGUIU
PERDER PARA O VASCO
Vasco e Flamengo, ambos na zona do rebaixamento, fizeram em Cuiabá um
dos piores Clássicos dos Milhões de todos os tempos, diante de apenas
14 mil pagantes…
A Arena Pantanal não merecia um futebol tão
pantanoso, apesar do gol do colombiano Riascos aproveitando um belo
cruzamento de Mádson que se aproveitou de uma bela escorregada de
Anderson Pico, uma das heranças de Vanderlei Luxemburgo, trocada por
Alan Patrick no intervalo.
Os dois times são tão ruins que fica
difícil imaginá-los na primeira divisão no ano que vem e dá até pena de
Sheik e Guerrero que têm a missão de salvar o Flamengo.
Só aos 34 minutos do segundo tempo, o rubro-negro fez o goleiro vascaíno Charles trabalhar pela primeira vez.
Já o Vasco não chutou uma bola no gol do rival no segundo tempo.
O Vasco, em seu nono jogo no Brasileirão, obteve seus primeiros três pontos no campeonato.
Tem agora seis pontos, contra sete do adversário. O líder, Sport, tem 19…
E
foi duro ver o jogo até o fim, porque como miséria pouca é bobagem, o
assoprador de apito deu nada menos do que seis minutos de acréscimos,
num exercício típico de sado-masoquismo.
Mas Eurico Miranda há de
estar feliz com a nova vitória cruzmaltina sobre o rival, mais um título
em 2015, apesar do penúltimo lugar na tábua de classificação.
Celso Roth é a solução!
Quem sabe se a CBF também não se convence?
Fonte: UOL Esporte
Por Juca Kfouri
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Esporte
domingo, 28 de junho de 2015
AGRICULTURA EMPRESARIAL 7X1
AGRICULTURA FAMILIAR
O placar de 7 a 1 não é de boa lembrança para nós, os brasileiros. Pouco melhor teria sido 6,5 a 1, impossível no futebol. A Fifa ainda não inventou o meio gol; meio, só o da trapaça.
Resultado assim quebrado ocorreu no jogo de recursos destinados às chamadas agriculturas “empresarial” e “ familiar”, anunciado nas últimas semanas pela presidente Dilma Rousseff com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, e poucos dias depois com o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias.
No placar dos bilhões de reais deu 187,7 a 28,9. Proporção próxima do que vinha acontecendo nos últimos campeonatos. Tesouro e Fazenda repetem as mesmas arbitragens em que há anos se baseiam.
Aquela coisa “equânime” de subir 20% para um e outro, pequena diferença nas taxas de juros para outro e um, e assim por diante. Nada que fizesse pensar ou desse muito serviço aos nossos tecnocratas.
Mas, certas bondades, nem tão esotéricas assim, sempre acabam oferecidas. Vai que Deus fica anotando tudo lá de cima. Alvíssaras! Não haverá incremento de juros para assentados da reforma agrária; cidades do semiárido em estado de calamidade; e para mulheres até o limite de 12 mil reais.
Só faltava quererem punir Severinos, Carcaças de Cabra e Donas Giudete.
Pensem em dois times de futebol. O Barcelona e o XV de Jaú, por exemplo. É pequena a diferença de idade entre eles. O primeiro, fundado na Catalunha, em 1899; o segundo, na paulista Jaú, de 1924.
O Galo da Comarca, depois de enfrentar graves problemas financeiros e jurídicos (deve impressionantes 110 mil reais à Federação Paulista), desistiu de participar do campeonato da Série A3 e pode vir a fechar as portas.
O Barça, além de outros estádios e vários times, tem o Camp Nou, com capacidade para 100 mil pessoas, perto de 200 mil associados, mais de 40 patrocinadores entre os maiores grupos empresariais do planeta e, na temporada 2013/14, auferiu receita de 1,3 trilhão de reais.
Embora em eventual confronto direto a vantagem catalã será enorme em gols e divisas para a Espanha, cada um guarda sua importância.
Pode ser que o esbagaçado elenco atual do XV não consiga público para preencher 1/3 dos 13 mil lugares do estádio Zezinho Magalhães. Se, no entanto, lá anunciar a presença dos tantos craques brasileiros que o clube revelou, o orgulho jauense lotará o campo do Galo.
Lá estarão Sonny Anderson, que já foi ídolo no Barcelona, o “prezado amigo Afonsinho”, colunista desta CartaCapital, Dino Sani e Edmilson, da seleção brasileira, Sormani (Santos), Ralf e Castán (Corinthians), França (São Paulo).
“E aí, tontão? Cadê a agropecuária, sua obrigação neste site”? Antevejo o comentário. Ainda que tenha prometido o contrário, nada me resta se não usar o defasado Censo Agropecuário (IBGE/2006).
Dos estabelecimentos rurais brasileiros 84% têm características familiares, em áreas médias de 18 hectares (ha). A média nos 16% restantes é de 313 ha. Goleada de 17 a 1, em improvável Barcelona versus XV de Jaú.
Em 2006, campesinos, sertanejos, lavradores brasileiros, inclusive de Jaú, mais de 4,4 milhões de famílias, plantavam mandioca, feijão, milho, café, arroz, trigo e soja, em 18 milhões de hectares (MM/ha). Usavam outros 36 MM/ha para pastar vacas leiteiras e rebanhos vários.
Assim produziram a maior parte da alimentação que chega às mesas brasileiras. Quando você, privilegiado, está recebendo a ração diária que sustenta a possibilidade de alugar sua mais valia, acredite, não está perdendo de 7 a 1.
Os estabelecimentos não familiares, cerca de 800 mil, de que também gosto e acho necessários para o País, apesar de representarem 16% do total, plantam e pastoreiam em 76% da área ocupada. Placar avantajado.
Ninguém precisa alardear seu valoroso trabalho. Eles mesmos o fazem, através de confederações, federações, entidades, porta-vozes de empresas multinacionais e, vez ou outra, uma bancada berrante e caiada.
Como um XV de Jaú sem plantel, os 4,4 milhões de clubes agrários recebem 7 vezes menos recursos do governo. Das multinacionais, quando algo recebem, solidariamente devolvem com calote. Não os julgo. São precários seus aparelhos de educação, saúde, apoio técnico e segurança de comercialização. Vivem da dificuldade de se “habilitar”, quando hábeis já são.
Não estaria na hora de virar esse placar? A agricultura dita empresarial, mesmo sendo Barça, também precisa. Opera com dificuldades de infraestrutura, passa pelos mesmos ciclos entre plantio e colheita, o clima não escolhe lugar para maldades, mas se viram bem e contam com vários trios MSN - Messi, Suarez e Neymar.
Peguem “moleques familiares” com capacidade de virarem o jogo e os treinem. Pode dar empate!
Fonte: CartaCapital
Por Rui Daher
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Economia
MOSSORÓ MOTO SHOW DEIXA DE
REALIZAR A SUA 13º EDIÇÃO
POR FALTA DE APOIO
Motociclistas mossoroenses e de várias regiões do país estão
lamentando a ausência do Mossoró Moto Show no calendário de grandes
eventos da cidade este ano. Realizado anualmente no mês de julho, este
ano, por falta de apoio financeiro, o encontro, que chegaria a sua 13ª
edição foi cancelado.
Em anos anteriores, o Mossoró Moto Show
chegou a trazer a Mossoró mais de mil motociclistas, vindos de todo o
Brasil. Alderi José, presidente do Moto Clube Carcarás do Asfalto,
responsável pelo evento, lamenta o cancelamento: "Estávamos no
calendário oficial de eventos do município, então, isto é ruim para a
cidade, para a rede hoteleira e para o comércio de um modo geral."
Alderi
diz que o grupo chegou a procurar a Prefeitura, que até o momento não
se pronunciou a respeito, o que levou ao cancelamento do evento:
"Procuramos a Prefeitura, mas não houve qualquer posicionamento até
hoje, então, reunimos a diretoria e achamos por bem cancelar o evento,
pois não temos como arcar com os custos".
Segundo o presidente do
Moto Clube, hoje seriam necessários R$ 50 mil para a realização do
evento e foi proposto que a Prefeitura entrasse com a metade deste
valor. Alderi disse ainda que a cota do ano passado, também nos mesmos
valores, acatada pela Prefeitura até hoje não foi repassada.
Encontro deixa de trazer mais de 120
motoclubes e comércio local sente os efeitos
Os
organizadores do Mossoró Moto Show avaliaram os pontos negativos para o
comércio local com o cancelamento do evento deste ano.
Deusdedith
Júnior, um dos integrantes do Moto Clube Carcarás do Asfalto, fez um
breve levantamento do prejuízo: "O motociclismo mossoroense perde e o
fator turístico e econômico também. Só motoclubes a cidade deixou de
receber cento e vinte, isto corresponde a algo em torno de 1.500 motos.
Julho é um mês onde, geralmente, não há muitos eventos na cidade e a
rede hoteleira trabalha no negativo, então o evento faz com que este
comércio seja aquecido no período", ainda segundo ele, só em um dos
hotéis da cidade, foram canceladas 40 reservas de apartamentos.
Outro
motociclista e organizador do evento que avaliou o impacto econômico do
cancelamento do encontro foi o advogado Alberto Montenegro: "A festa
junina realizada em Mossoró lota todos os hotéis da cidade e o custo
para a realização destas festas é altíssimo. Nós, pedimos apenas R$ 25
mil por um único final de semana, nós também geramos empregos, geramos
impostos e estamos pedindo um valor ínfimo".
Mário Júnior, que
testemunhou os últimos encontros anuais, também avaliou como negativa a
não realização do Moto Show: "A perda é grande para o desenvolvimento da
cidade e um atraso para nós que quebramos uma sequência de doze anos do
evento".
A Secretaria Municipal de Comunicação Social da
Prefeitura emitiu uma nota onde explica o atraso dos repasses do ano
passado e comunica que agendará data entre o prefeito Francisco José
Júnior e os organizadores do Moto Show para discutirem o assunto. Os
motociclistas dizem não haver mais tempo hábil para a organização do
evento deste ano.
NOTA
Em relação à situação relatada, a Prefeitura de Mossoró esclarece que:
-
O processo de pagamento do convênio efetuado com a Associação
Motociclística Carcarás do Asfalto, em 2014, foi iniciado tão logo os
documentos necessários para a realização do repasse foram apresentados
pela entidade;
- A Associação estava com uma de suas certidões junto ao Município vencida, o que atrasou o processo de pagamento;
-
Após entregue toda a documentação, o processo teve sequência, o
pagamento já foi autorizado pela Controladoria Geral do Município, e
encontra-se em fase de liquidação na Secretaria da Fazenda, com previsão
para o repasse ser efetuado no mês de julho;
- Quanto à
solicitação de audiência com o senhor prefeito Francisco José Júnior e
renovação do convênio, a Secretaria-Chefe de Gabinete informa que já
despachou sobre o assunto com o chefe do Executivo local e entrará em
contato com o representante legal da Associação para repassar os pontos
que ficaram definidos.
Att,
Secretaria Municipal de Comunicação Social
Secretaria Municipal de Comunicação Social
Fonte: O Mossoroense
Por Caio César Muniz
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Economia
sexta-feira, 26 de junho de 2015
CONSIDERAÇÕES SOBRE
O CENÁRIO UERNIANO
Assim
como toda moda surge e desaparece, temáticas relevantes do nosso
ambiente social e econômico também trilham este mesmíssimo ir e vir.
Estas questões desgastantes das greves da Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte – UERN sempre demandaram exaustivas discussões em tempos
atrás e, infelizmente, nos dias atuais também. Como tudo na vida merece
atualização, em nossa universidade estadual o formato de gestão
financeira, orçamentária e política carecem de adaptações. Nosso
objetivo aqui é discutir certos aspectos que precisam de ajustes, que já
deveriam ter sido feitos no cotidiano da universidade e seu entorno.
A
regra é clara, como diria Arnaldo. A Lei n° 5.546 de 08 de Janeiro de
1987, conhecida como lei da estadualização, em seu artigo 7º reza que:
A
liberação, a partir de janeiro de 1987, dos recursos destinados à
manutenção e ao funcionamento da Universidade Regional do Rio Grande do
Norte somente ocorrerá mediante a apresentação pela presidência da
Fundação, do plano de aplicação para o referido exercício financeiro.
Isto foi feito neste ano de 2014. Cadê, então, o pagamento em Maio de 2015 do reajuste dos professores e técnicos previstos no orçamento da FUERN e inseridos no orçamento geral do Governo do RN? A lei está obsoleta? A espera dos servidores pelo reajuste foi tamanha que logo após a notícia de sua “impossibilidade” de pagamento, interrompeu-se o semestre letivo, quando geralmente optam por concluir as aulas do período em andamento e não iniciar o semestre letivo seguinte.
Mesmo não tendo autorização/procuração nem tampouco função para falar em nome da universidade, estamos tão somente fazendo uma provocação para alertar sobre o óbvio, a forma insustentável de condução desta nossa instituição se não forem atualizados os instrumentos jurídicos e de gestão em defesa desta. Frise-se, em defesa e provocada por esta IES e não pelos agentes públicos que a acusam de responsabilidades pelo desgoverno nas contas públicas do Rio Grande do Norte – RN.
Alertamos também para a falsa ideia de que autonomia financeira com base em percentuais vinculados à arrecadação pública do governo nos garantiria uma livre gestão de recursos, cuja fonte seria inesgotável, dando à reitoria de plantão tranquilidade para pagar servidores, custeio, e implementar investimentos. A questão aqui é complexa e pode ensejar algo bem mais letal para a FUERN do que vivenciamos hoje, uma vez que o assunto envolve muitas variáveis sobre as quais não temos gerência ou influência. Outro aspecto, preocupante, são os conselheiros que em cada era glacial aprovam novos cursos, novos campi, inchando o orçamento e inviabilizando a sustentabilidade da gestão universitária. E olhe que aqui não perdemos tempo com criação de faculdade que figura só no estatuto da universidade.
A autonomia financeira não é nada de outro plano, trata-se tão somente de termos o direito de uso daquilo que está orçado, termos a livre gestão para utilizar o orçamento. O acordo feito pelo governo do RN foi descumprido agora como se estivéssemos tratando de pessoas físicas ou jurídicas distintas. Usam, hoje, num outro cenário econômico, de forma leviana a lei de responsabilidade fiscal como se esta lei não existisse ou não estivesse em vigor quando o acordo foi feito para acabar uma greve no ano passado. Essa é a autonomia que devemos lutar, algo sem malabarismos, sem má fé por parte de certas personalidades públicas; algo simples mesmo, utilizar o que está na lei orçamentária. Mecanismos para garantir isto, sem muito moído ou holofotes, resolveria grande parte de nossos problemas.
Outro grave problema para a condução tranquila das ações da universidade é uma interpretação de que esta pertence ao poder executivo. Isto é uma grande confusão política no trato administrativo da coisa pública, entre governador ou governadora de plantão e reitor ou reitora de ocasião. Esta ingerência pode ser intitulada como um verme que é uma forma rasteira, politiqueira sebosa e arcaica, e quem dele padece/sofre é a universidade. Se o governador for afinado politicamente com o reitor são 4 ou 8 anos de bonança. Se não se cheirarem tudo se tornará mais difícil senão impossível para educação superior no RN. Ambos, governadora/governador, reitora/reitor, certamente foram eleitos, merecem o lugar de gestoras/gestores e devem atuar, isto sim, profissionalmente nos espaços públicos regionais e inclusive buscando conjuntamente, e não isoladamente, recursos federais para a universidade estadual.
Os docentes e técnicos da universidade já perdem em muito o poder de compra de seus rendimentos na medida em que parcelam valores dos cálculos já feitos por depreciações de 4 longos anos, uma vez que o tempo urge e a inflação, queiramos ou não existe na nossa economia. Quem é contra o movimento em defesa da UERN não sabe dos tempos em que perdíamos diversos de nossos talentosos docentes para as federais, o que ainda ocorre hoje em menor proporção. Já muitos dos técnicos administrativos recentemente concursados foram embora. Estes, muitos deles, pediram demissão por conta de aprovações em concursos públicos mais atrativos financeiramente. Salários podem até ser aviltados por um tempo, investimentos reprimidos, pedidos de demissões acontecerem, mas nunca vão conseguir ofuscar o valor acima do mercado da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, valor imensurável!
Fonte: Site da ADUERN
Por Auris Martins de Oliveira - Professor de Ciências Contábeis da UERN
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ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Mês: 06/2015
Mês: 06/2015
|
Mês: 05/2015
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Mês: 04/2015
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