segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

COMO SALVAR A SIDERURGIA?
Depois de mais de 100 mil anos de experimentação na sua aventura para ocupar o mundo, as várias tribos do Homo sapiens-sapiens encontraram, através de uma seleção histórica quase natural, uma particular organização social a que chamam de “civilizada”.

É uma sociedade que combina a relativa liberdade individual, que empodera na urna (a democracia) o cidadão para a redução das desigualdades e gera relativa eficiência econômica pelo uso de mercados bem regulados.

Cada tribo procura três autonomias: alimentar, energética e uma capacidade de defesa dissuasiva, que lhes garantem o desenvolvimento, a troca pacífica entre si e a paz no longo prazo. Está implícita na nossa Constituição de 1988.

Que decisão os brasileiros precisam tomar agora, se desejam conservá-la? Exigir que o governo assuma as suas responsabilidades e apoiá-lo no convencimento da sua “base”, o PT, sobre a necessidade urgente de aprovação das reformas institucionais que estabilizarão a situação fiscal no longo prazo e produzirão o desenvolvimento.

Mas há problemas de curto prazo que exigem ação imediata. Por exemplo, nos últimos anos perdemos a produção de alumínio, onde nossas vantagens relativas eram imensas, e a do níquel, em que a tecnologia era aquela do estado da arte.

Estamos agora a assistir, perplexos, à mesma paralisia governamental levar à destruição o setor siderúrgico nacional, cuja demanda desabou em 2015. O governo finge esquecer que nos últimos 20 anos estimulou a importação da China para controlar a inflação.

Roubou-lhe, lentamente, as condições isonômicas de competição que tinha: tributação moderada, taxas de juro e de câmbio reais competitivas, desoneração completa dos impostos na exportação e razoável tarifa efetiva.

Existem, ainda, idiots savants que creem que a China é uma economia de mercado que exporta ao custo marginal? Ou que seus preços de exportação vão continuar os mesmos quando destruir seus competidores?

A siderurgia não é uma indústria qualquer. Uma nação com 200 milhões de habitantes, 11 mil dólares de renda per capita em paridade de poder de compra e mais de 100 mil empregos diretos na siderurgia (são cerca de 3 milhões, entre diretos e indiretos), não pode dar-se ao luxo de perdê-la, porque com ela irão partes importantes da nossa autonomia alimentar, energética e militar. O setor é altamente complexo.

Mas não há dúvida de que, no chão da fábrica, o nosso é competitivo. Se considerarmos o nível da capacidade e as tecnologias, não somos muito diferentes da Alemanha ou da Turquia. Do portão da fábrica para fora, entretanto, onde se depende do governo, a situação é desastrosa!

Não há como competir com a China, uma economia basicamente estatizada num setor com incontáveis distorções de preços que nada têm a ver com os de mercado. Em 2003, ela produzia 220 milhões de toneladas de aço bruto, 23% da produção mundial, e em 2014 produziu 823 milhões de toneladas, 49% da produção mundial.

No mesmo período, suas exportações de aço passaram de 7,4 milhões de toneladas para 93 milhões, três vezes a nossa produção, graças a artifícios que todos fingem não ver. Certamente, não por conta da mítica eficiência dos seus burocratas, mas pelo efeito do subsídio adicional visível, que, só em 2015, foi da ordem de 10 bilhões de dólares!

Que em Brasília nessum dorma! Nas próximas semanas, o setor precisa de um programa ágil e inteligente, que lhe permita, no curto prazo, operar em torno de 85% da capacidade, uma demanda total da ordem de 40 milhões de toneladas, ao nível de preços internacionais sustentáveis no médio prazo; que altere as tarifas efetivas para reduzir a quantidade de aço importado e que estimule fortemente as exportações com prazos e juros internacionais.

O setor não precisa de subsídios, mas apenas da volta das condições isonômicas de competição que lhes tiramos!

Não será fácil. Mas a relação custo-benefício é tão pequena e a siderurgia tão importante, que vai excitar a responsabilidade ativa e o senso de urgência do governo. 

Fonte: CartaCapital 
Por Delfim Netto 



GOVERNO INVESTE R$ 251,7 BILHÕES 

NO PROGRAMA DE ACELERAÇÃO

 DO CRESCIMENTO


O governo federal divulgou hoje (29) que, em 2015, aplicou R$ 251,7 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2015-2018, em parceria com estados, municípios e o setor privado. O valor equivale a 24,2% do total que deverá ser investido até 2018, estimado em R$ 1,04 trilhão. Este é o segundo balanço dessa fase do PAC.

Só no ano passado, as obras entregues contaram com R$ 159,7 bilhões, o que representa 23,8% do previsto (R$ 672 bilhões). O investimento foi distribuído em ações de três áreas estruturantes: social e urbana (R$ 91,2 bilhões), energia (R$ 63,6 bilhões) e logística (R$ 4,9 bilhões).

Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, mesmo com o atual cenário econômico desfavorável, registrado no país e no mundo e com os ajustes promovidos na contenção dos gastos públicos, o PAC continua sendo um importante programa de aplicação sequenciada de recursos em infraestrutura no Brasil desde 2007.

São aproximadamente 37 mil empreendimentos em diversas áreas e a sua continuidade promove a geração de empregos, a melhoria de vida de milhões de brasileiros e reduz as desigualdades regionais.

O governo também informou que, do total dos recursos executados em 2015 pelo PAC, R$ 99,9 bilhões correspondem a valores de financiamento ao setor público, financiamento habitacional de imóveis novos e do programa Minha Casa, Minha Vida, R$ 55,8 bilhões das empresas estatais, R$ 47,3 bilhões do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, R$ 45,4 bilhões do setor privado e R$ 3,3 bilhões de contrapartidas de estados e municípios.

Empreendimentos concluídos

Entre os empreendimentos de infraestrutura concluídos em 2015, o Ministério do Planejamento informou que figuram 270 quilômetros de rodovias (como 84,5 km da BR-418, que tem início em Minas Gerais, e 51 km da BR-235, que liga Sergipe ao Pará), a ponte Anita Garibaldi e o túnel do Morro do Formigão na BR-101(SC), 163 quilômetros da ferrovia Transnordestina, em Pernambuco, dois terminais hidroviários de passageiros na região Norte, o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), a recuperação do pátio do Aeroporto Santos Dumont (RJ) e a ampliação dos aeroportos de Santarém (PA) e Tabatinga (AM). Na área de infraestrutura energética, destaca-se a conclusão de 108 novos empreendimentos de energia eólica, aumentando a capacidade instalada em mais 2.717 megawatts na matriz energética nacional.

Entre as ações de infraestrutura social e urbana entregues no ano passado, 445.305 unidades habitacionais são do programa Minha Casa, Minha Vida, e 163 empreendimentos envolvem urbanização de assentamentos precários (beneficiando 70 mil famílias). Há, ainda, 632 projetos de saneamento, esgotamento sanitário e resíduos sólidos em 584 municípios (beneficiando mais de 6,3 milhões de pessoas) e 13 restaurações em monumentos históricos.

O programa Luz para Todos efetivou 57.676 novas ligações em todo país, o que corresponde a 28% da meta estabelecida para o período 2015-2018. Atualmente, o programa beneficia 3.258.086 de famílias, ou cerca de 15,6 milhões de moradores em áreas rurais.

Para melhorar a oferta de serviços e a disponibilidade de novos equipamentos públicos nas áreas da saúde, educação, cultura, lazer e esporte, o governo federal entregou à população 4.589 novos empreendimentos, como Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Artes e Esportes Unificados (CEU), quadras esportivas, creches e pré-escolas.

“Os resultados do Programa de Aceleração do Crescimento no ano de 2015 confirmam que ele é um importante instrumento de planejamento e monitoramento dos investimentos prioritários em infraestrutura”, destacou o governo.

 
Fonte: Agência Brasil
Edição: Kleber Sampaio
 

UERN ASSINA CONVÊNIO DE MAIS DE 

R$ 1 MILHÃO COM FINEP PARA

 CONCLUSÃO DE OBRAS


O reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Pedro Fernandes, assinou nesta sexta-feira, 26, no Rio de Janeiro, novo convênio com a Finep, empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para a conclusão das obras da Biblioteca do Campus Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia, em Pau dos Ferros, e de um prédio da Pós-graduação em Computação, no Campus Central, Mossoró. Os recursos da ordem de R$ 1,1 milhão deverão ser liberados, gradativamente, a partir de abril.

Além desse convênio, o reitor tratou da liberação de parcelas para essas duas obras e de recursos de projetos já submetidos à Finep para outras obras de infraestrutura e equipamentos de pesquisa. “Estamos elaborando a proposta do edital CT-Infra 2014 para equipamentos de pesquisa no valor de R$ 4 milhões”, adiantou o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor João Maria Soares, que acompanhou o reitor na solenidade da Finep.

A cerimônia contou com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Celso Pansera, e do presidente da Finep, Wanderley de Souza.

Também estiveram presentes o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ângela Paiva Cruz, representando a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), e o reitor da Unicentro, Aldo Bona, representante da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), além de outros reitores, pró-reitores de pesquisa e pós-graduação, e presidentes de fundações de apoio das universidades selecionadas, conforme a organização do evento.

Para Wanderley de Souza, apoiar instituições públicas de pesquisa por meio do CT-Infra é sempre motivo de satisfação. “Não há sentido termos prédios de pesquisa inacabados. Consideramos prioridade destinar recursos para a conclusão dessas obras, assim como a manutenção dos equipamentos cuja aquisição se deu com apoio da Finep”, declarou o presidente.

Wanderley de Souza ressaltou a importância de os reitores priorizarem os projetos mais importantes para o aporte de recursos. O presidente da financiadora se comprometeu ainda a estreitar laços e visitar todas as universidades públicas do País este ano. Num primeiro momento, serão ouvidas as instituições das regiões Norte e Nordeste.

Em sua fala, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, destacou a retomada do crescimento das universidades públicas do País na última década. “Agora precisamos nos organizar e ouvir as demandas das instituições para a tomada das decisões que orientarão os próximos passos do ensino superior no Brasil”, declarou Pansera. O Ministro também reforçou a importância da comunidade científica para a superação do atual momento em que o País se encontra.

O discurso do representante da ABRUEM, Aldo Bona, foi ao encontro do que acredita Pansera. “O País precisa de Pesquisa, Ciência e Inovação para avançar”, disse Bona. Para ele, a Finep desempenha um papel de extrema importância para as universidades estaduais do País no que diz respeito à infraestrutura de pesquisa. “Encontramos na Finep a possibilidade de consolidação do trabalho de nossos pesquisadores e dos nossos programas de pós-graduação. A iniciativa desta carta-convite foi muito bem recebida em nossas instituições”, afirmou o representante da Abruem.

Ângela Paiva Cruz, que representou a Andifes na solenidade, também se disse satisfeita com a assinatura do convênio. “A assinatura desta carta é o ápice de um esforço conjunto de diversos atores públicos. A complementação das obras sempre foi um desafio para as universidades. Isso mostra que o MCTI quer o mesmo que nós: contribuir para o desenvolvimento econômico, humano e social do Brasil”, concluiu a reitora.

CT-Infra

O Fundo Setorial de Infraestrutura (CT-Infra) financia projetos para implantação de infraestrutura física e laboratorial voltado a universidades, institutos tecnológicos e centros de pesquisa.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UERN
Com informações da ASCOM/FINEP




sábado, 27 de fevereiro de 2016

RN TERÁ CONCURSO PÚBLICO PARA 

CONTRATAR POLICIAIS MILITARES


A Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) dará início ao processo para realização do concurso público para a Polícia Militar. A decisão foi tomada após o Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) autorizar o certame durante sessão realizada neste quinta-feira (25), na sede do órgão.

O processo foi relatado pelo presidente do Tribunal, conselheiro Carlos Thompson Fernandes, após uma consulta enviada à Corte de Contas pela secretária, Kalina Leite.

De acordo com os termos do voto, é possível realizar a reposição de policiais militares que foram para a reserva remunerada, ou foram reformados, pois essas são as formas análogas a aposentadoria do servidor público civil e a Lei de Responsabilidade Fiscal autoriza a reposição de servidores aposentados nas chamadas áreas essenciais (saúde, educação e segurança).

O conselheiro entende que o termo “aposentadoria” usado na LRF “abrange a “inatividade” no serviço público, o que além da aposentadoria para o servidor público civil, inclui a reforma e a reserva remunerada para o servidor público militar”.

A decisão do TCE faz algumas ressalvas: a exceção legal não inclui os servidores das chamadas atividades-meio e “Uno tocante à reserva remunerada, hipótese de vacância também contabilizada para fins de reposição de pessoal, caso o militar retorne ao serviço ativo, há de se observar essa ocorrência, para fins de cálculo das efetivas vagas existentes passíveis de reposição”.

A secretária destacou a importação da orientação do Tribunal de Contas para a realização do concurso.  “Esse entendimento do Tribunal de Contas sinaliza que estamos no caminho certo. Desde que assumimos a Pasta nos empenhamos, diuturnamente, no sentido de realizarmos este concurso, por entendermos a necessidade que é premente. Agora vamos iniciar os trâmites para realizarmos esse processo o quanto antes”, disse.

Fonte: O Mossoroense Online 

ADUERN REALIZA DEBATE SOBRE 

SEGURIDADE E PREVIDÊNCIA COM 

PARTICIPAÇÃO DE DIRETOR DA ANDES


A ADUERN – Associação dos Docentes da UERN – sediará nos dias 4 e 5 de março o 7º Encontro Regional Nordeste/2 do ANDES – Sindicato Nacional dos Docentes das  Instituições de Ensino Superior.  Este espaço tem como objetivo trazer para a categoria as discussões e informes travados no 35 Congresso Nacional que ocorreu no período de 25 a 30 de janeiro em Curitiba- PR.

No primeiro dia ocorrerá um debate com o tema “Seguridade Social e Regime de Previdência Complementar e os Impactos na categoria Docente”, com participação do Prof. Walcyr de Oliveira Barros – 3º Tesoureiro do ANDES-SN e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que vem pra expor a visão do sindicato nacional acerca da temática. O debate terá início às 19h na sede da ADUERN.

No dia seguinte, a partir das 09h as atividades serão retomadas com apresentação de informes sobre a ADUERN, além da discussão acerca das resoluções aprovadas no Congresso Nacional do Andes,  que contou com a participação de cinco representantes da UERN.

A Diretoria da ADUERN destacou a importância deste espaço, pois viabiliza o debate com a base sobre os pontos discutidos no congresso nacional. Além disso, traz à categoria temas de extrema relevância para o movimento docente, como a situação da previdência.

 “Hoje, o Rio Grande do Norte está a um passo de aderir o sistema de Previdência Complementar para os servidores do funcionalismo estadual. Precisamos debater urgentemente com nossa categoria acerca das implicações desta adesão” afirmou o vice-presidente da ADUERN, Gautier Falconieri.

Fonte: Assessoria de Imprensa  da ADUERN
 

PAGAMENTO DO

 ESTADO SAI DIAS 3 E 4


O pagamento do funcionalismo estadual referente ao mês de fevereiro será realizado nos dias 3 e 4 de março. Os servidores aposentados e pensionistas terão os vencimentos depositados dia 3. Já o salário dos ativos será creditado no dia seguinte. A medida é necessária diante do impacto provocado pela crise econômica nos estados mais dependentes das transferências federais, como é o caso do Rio Grande do Norte e de outros 16 estados da federação.

O secretário de Estado do Planejamento e das Finanças Gustavo Nogueira ressalta que o pagamento dos servidores nos primeiros dias do mês subsequente, conforme previsto em lei, garante o salário integral de todo o funcionalismo. “O Governo tem trabalhado em todas as frentes para honrar seus compromissos, priorizando o pagamento dos servidores. As dificuldades continuam em virtude da crise econômica, mas nossa equipe está focada no ajuste fiscal iniciado em 2015 e na criação de alternativas que recoloquem o Estado no caminho do equilíbrio fiscal. O mais importante é que o Governo confirma o pagamento dos servidores, garantindo dessa forma o aquecimento da economia local”, afirmou.

Fonte: Blog d Aglair Abreu
 

A GRANDE APOSTA


A Grande Aposta" concorre ao Oscar de melhor filme neste ano (a cerimônia de premiação é neste domingo, 28). Quem assiste ao filme sai do cinema com uma pulga atrás da orelha: uma crise financeira como a de 2008, que arrastou economias do mundo inteiro, pode voltar a acontecer?

O filme sugere que sim. Anos depois, o investimento apontado como o grande vilão de 2008, as CDOs, estaria de volta ao mercado, mas agora com outro nome. É o que diz o filme, citando reportagem da agência de notícias Bloomberg (URL encurtada para a reportagem, em inglês: http://zip.net/blsWzn).


As CDOs (obrigações de dívida com garantia) eram investimentos formados por milhares de fatias de dívidas de alto risco (os subprimes, com muita chance de calote). Quando os devedores não pagaram as dívidas, quem comprou as CDOs teve perdas bilionárias. Segundo a Bloomberg, alguns bancos já estão voltando a vender investimentos semelhantes às CDOs. 


A possibilidade de uma nova crise também chama a atenção de investidores da velha guarda de Wall Street, como Warren Buffet, que participou de reuniões para tentar diminuir a especulação no mercado. 


O UOL ouviu os economistas Rodrigo de Losso Bueno, professor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Braga, da Fundação Dom Cabral, e Ernesto Louzado, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), para saber se uma crise como a de 2008 pode mesmo acontecer novamente ou se a mensagem final do filme é só invenção de Hollywood.


Eles afirmam que o filme tem razão ao dizer que fatores parecidos com os que estavam na raiz da crise de 2008 estão voltando ao mercado, mas que isso não significa que haja um novo colapso à vista.

O que voltou?


Dois fatores semelhantes aos responsáveis pela crise de 2008 estão de volta ao mercado, segundo os economistas:

  • Investimentos com as mesmas características das CDOs, responsáveis por espalhar a crise pelo mundo em 2008, estão sendo vendidos por bancos, mas foram rebatizados: agora se chamam "bespoke tranche opportunity" (fatia de oportunidade personalizada);

  • Empresas e bancos pequenos estão voltando a emprestar dinheiro para quem tem grande risco de dar calote, o antigo "subprime" (de segunda linha). O nome mudou também, para "non-prime".

Agora é diferente?


Apesar de fatores parecidos com os protagonistas da crise estarem de volta, as chances de colapso são muito menores, segundo os especialistas, porque os EUA criaram novas leis para regular o mercado depois de 2008.

  • Hoje os grandes bancos têm limite para o quanto podem emprestar, e são obrigados a seguir critérios mais exigentes para conceder empréstimos.

  • Os bancos estão "sob o microscópio do governo, por meio do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) e das agências reguladoras", afirma Braga.

  • As agências de classificação de risco (Standard & Poor's, Fitch e Moody's), criticadas por falharem na crise de 2008, também promoveram mudanças, de acordo com Louzado. "Hoje as análises são mais técnicas, coincidindo com a de analistas independentes, e menos políticas", diz.

Risco de crise sempre existe


Mesmo com as mudanças feitas nos EUA depois de 2008, o mundo não está livre do risco de uma nova crise financeira, dizem os economistas.


"As pessoas são criativas. O governo faz leis, mas o mercado cria novos produtos que não estão previstos nas leis", diz Bueno. "Da mesma forma que há alguns anos ninguém sabia o que os bancos fariam com o 'subprime', não sabemos o que mais o mercado vai inventar."


Braga e Louzado concordam que em algum momento vai acontecer outra crise, mas não causada pelo mesmo tipo de problema que na crise de 2008. "O mercado norte-americano gosta do risco", diz Louzado.


"Por mais seguros que sejam os aviões, acidentes acontecem", compara Bueno. "A ideia é reduzir a chance de acidente e garantir que ele tenha a menor magnitude possível, caso venha a acontecer."

Especulação preocupa a velha guarda


A especulação para ganhar mais dinheiro em um prazo cada vez menor vem preocupando a velha guarda de Wall Street.


O megainvestidor Warren Buffett e outros bilionários têm organizado reuniões secretas para tentar reduzir a influência dos fundos de investimento especulativos no mercado, segundo o jornal "Financial Times".


Para esse grupo de bilionários, esses fundos prejudicam o mercado porque as empresas acabam tomando decisões para agradá-los, mesmo que sejam prejudicadas no futuro.

 Fonte: UOL Economia
Edição de texto: Maria Carolina Abe e Armando Pereira Filho




Ui, que delícia!

UI, QUE DELÍCIA!

 
 














sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016


PRIMEIRA PESQUISA DO ANO MOSTRA

 ROSALBA NA FRENTE E SILVEIRA 

APENAS QUINTO COLOCADO


Se as eleições fossem hoje a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) estaria eleita prefeita de Mossoró com 43,8% dos votos.

É que o revela a pesquisa do Blog do BG e do programa Meio Dia Cidade, da 94 FM de Natal, do jornalista Bruno Geovani.

Segundo a pesquisa, realizada pela Consult, a segunda colocada, ex-deputada Larissa Rosado (PSB) aparece 12,3% da intenção de votos, mais de 30 pontos atrás de Rosalba.

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), também pré-candidata, é a terceira colocada com 4,7%.

Na sequência, na quarta posição, Tião da Prest, pré-candidato a prefeito dos empresários. Ele ainda não definiu por qual legenda disputará a Prefeitura.


O prefeito Silveira Júnior (PSD), vivendo crise profunda de popularidade, é apenas o quinto colocado na corrida eleitoral, com apenas 2,7%.

O vice-prefeito Luiz Carlos Martins (PT), outro pré-candidato, é o sexto com 0,7% da intenção de votos. Seguido do professor Josué (PSDC), com 0,5%.

Os indecisos somaram 24,7% e os que afirmaram não votar em ninguém somaram 7,3%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 06811/2016. Foram escutadas 600 pessoas no dia 12 de fevereiro. A margem de erro de 4% com grau de confiabilidade de 95%.

PREFEITO TEM QUASE 80% DE DESAPROVAÇÃO

Segundo a pesquisa Blog do BG/Meio Dia Cidade/Consult, quase 80% dos mossoroenses desaprovaram a gestão do prefeito Silveira Júnior (PSD).

Em números concretos, 79,8% consideram a administração municipal “ruim” ou “péssima”.

A pesquisa revela que apenas 10,5% aprovação a gestão, enquanto 9,5% da população se posicionaram com indiferença e 0,2% não tiveram opinião formada.

A impopularidade de Silveira ajudou a puxar para baixo o governador Robinson Faria (PSD), o seu parceiro da administração pública.

Segundo a pesquisa, 50,2% dos mossoroenses desaprovam o governo estadual, enquanto 27,3% aprovam. Outros 21,7% se mostraram indiferentes e 0,8% não têm opinião formada.

Fonte: Blog de César Santos
De Fato


REITOR PARTICIPA DE AUDIÊNCIA 

PÚBLICA EM DEFESA DO PIBID


O reitor Pedro Fernandes participou na manhã desta quarta-feira, 24, no Senado Federal, de uma audiência pública que debateu “O Papel Estruturante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID”. A audiência foi solicitada pela senadora potiguar, Fátima Bezerra.

Estiveram presentes, representantes do Ministério da Educação, através da Diretoria de Educação Básica de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES/MEC; Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação – CNE, do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – CONIF, Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação - SESU/MEC e Fórum Nacional do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID.

O PIBID é o maior programa de formação de professores para escolas públicas no Estado. “Temos 816 bolsistas, dentre os quais 652 discentes em Mossoró, Assú, Pau dos Ferros, Patu, Natal e Caicó”, detalhou o reitor Pedro Fernandes, acrescentando que o programa envolve 126 professores da rede pública e contempla 32 licenciaturas.

A participação do reitor na audiência hoje na Comissão de Educação reforça o apoio e envolvimento da UERN na mobilização nacional contra o corte nas bolsas do PIBID.

No final da semana passada, o coordenador institucional, Prof. Francisco Linhares, explicou que os 31 subprojetos têm dado uma contribuição significativa para melhorar a formação e valorização dos docentes e que as bolsas do PIBID também aquecem a economia já que o programa contempla o RN com R$ 410 mil mensais.
Fonte: Assessoria de Comunicação da UERN
 

 Fonte: Fiscosoft

ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Mês: 02/2016

Índice Período Valor
BTN+TR 02/2016 1,6173

Índices Econômicos e Financeiros
Mês: 01/2016
Índice Período Valor
BTN+TR 01/2016 1,6152
IGP-M FGV 01/2016 1,14
INCC-M 01/2016 0,3200
SELIC 01/2016 1,06
Índices Econômicos e Financeiros
Mês: 12/2015
Índice Período Valor
BTN+TR 12/2015 1,6116
CUB-SINDUSCON/SP 12/2015 0,18
ICV-DIEESE 12/2015 0,77
IGP-FGV 12/2015 0,44
IGP-M FGV 12/2015 0,49
INCC-DI 12/2015 0,10
INCC-M 12/2015 0,1200
INPC-IBGE 12/2015 0,90
IPC-FGV 12/2015 0,88
IPC-FIPE 12/2015 0,82
IPCA-IBGE 12/2015 0,96
SELIC 12/2015 1,16