sexta-feira, 28 de agosto de 2015

 PIB CAI 1,9% NO SEGUNDO 

TRIMESTRE E BRASIL ENTRA 

EM 'RECESSÃO TÉCNICA'


O Produto Interno Bruto do Brasil teve queda de 1,9% no segundo trimestre de 2015, na comparação com o primeiro trimestre, informou nesta sexta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mostra que a soma das riquezas produzidas no Brasil nos meses de abril, maio e junho foi R$ 1,428 bilhões.

Nos primeiros seis meses de 2015, a retração acumulada da economia brasileira foi 2,1%, segundo o IBGE. O Produto Interno Bruto do segundo trimestre de 2015 ficou 2,6% abaixo do que foi registrado no mesmo período do ano passado. A queda do PIB em relação ao trimestre anterior é a maior desde o primeiro trimestre de 2009.

Com esses indicadores negativos, o Brasil entra na chamada “recessão técnica” que é um sinal de alerta para toda a economia. Não é a chamada “recessão” de fato, caracterizada pela alta substancial do desemprego, altos índices de falência e retração substancial da produção e consumo.

A maior queda foi registrada na indústria, que teve redução de 4,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. A agropecuária teve queda de 2,7% e o setor de serviços recuou 0,7%. O consumo do governo cresceu 0,7%.

As exportações de bens e serviços aumentaram 3,4% no segundo trimestre, em relação ao três primeiros meses do ano, e as importações caíram 8,8%. A despesa de consumo das famílias caiu 2,1% ante o trimestre anterior.

A retração da indústria foi mais intensa na construção civil, que apresentou desempenho 8,4% menor que no primeiro trimestre. A indústria da transformação teve queda de 3,7%. A indústria da construção e a indústria da transformação respondem juntas por 75% do volume industrial brasileiro.

No setor de serviços, o comércio caiu 3,3%, os serviços de transporte, armazenagem e correio recuaram 2% e os serviços de informação, 1,3%. Os serviços de administração, saúde e educação pública tiveram a maior alta, de 1,9%.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o setor agropecuário foi o único a apresentar alta, de 1,8%. De acordo com o IBGE, o bom desempenho de alguns produtos com safra no segundo trimestre e a produtividade contribuíram para o resultado. Em um ano, houve crescimento de 11,9% para a soja, 5,2% para o milho e 4,4% para o arroz. A produção de café e feijão caíram 2,2% e 4,1%, respectivamente.

A queda da indústria em relação ao ano passado chegou a 5,2%, puxada pela indústria de transformação, que recuou 8,3%. O setor de serviços caiu 1,4% em relação a 2014, com queda de 7,2% no comércio atacadista e varejista.

O desempenho das exportações e importações na comparação interanual foi influenciado por uma desvalorização cambial do real de 38% entre o segundo trimestre de 2014 e o deste ano. As exportações de bens e serviços subiram 7,5% e as importações caíram 11,7%.

As despesas de consumo das famílias também tiveram queda maior na comparação com 2015 que em relação aos primeiros meses de 2014. De acordo com o IBGE, o indicador recuou 2,7%, a segunda queda consecutiva. Fatores como inflação, juros, crédito emprego e renda pesaram para que o resultado fosse negativo.

Fonte: Agência Brasil



 UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS 

PREPARAM PROPOSTA PARA 

SUBSTITUIR A CPMF


O governo articula no Congresso Nacional a instituição de um novo imposto específico para a saúde. A proposta está em discussão entre o governo federal, os estados e os municípios e não tem nome, definição de alíquota, nem como será implementada. Em entrevista na quinta-feira (27), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, defendeu que o novo imposto tenha uma alíquota de 0,38%, o que poderia injetar anualmente para a saúde cerca de R$ 80 bilhões, divididos entre União, estados e municípios. “O SUS precisa de recursos. […]. Se dependesse de mim 0,38% seria um bom patamar, mas não depende só de mim”, disse o ministro em conversa com jornalistas.

Segundo Chioro, embora a alíquota possa ser a mesma da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), extinta em 2007, a taxação sugerida agora, desde o início, terá destinação exclusiva para a saúde e terá distribuição dividida entre União, estados e municípios. A proposta de como será a divisão ainda não foi exposta pelo governo. 

Chioro informou que, na articulação prévia com prefeitos e governadores, a divisão de recursos foi bem aceita, o que, na opinião dele, pode facilitar a negociação no Congresso Nacional, para que haja um acordo entre governistas e oposição em torno da proposta.O ministro ressaltou que a nova taxa, que pode ser chamada de Contribuição Interfederativa da Saúde, não impede a discussão sobre outras fontes de recursos para o setor, como a chamada “taxação do pecado” - que poderia incidir sobre o álcool, cigarros e alimentos que fazem mal à saúde - e também uma nova destinação para o seguro obrigatório de trânsito, o DPVAT. 

Para Chioro, o ideal é que o Brasil consiga dobrar os recursos para a saúde. Ano passado, juntando os gastos da União, dos estados e dos municípios, este setor custou R$ 215 bilhões aos cofres públicos. Da União, saíram R$ 92 bilhões.Ultimamente, o ministro tem dito que a saúde está subfinanciada e que sociedade e governo precisam discutir como sustentar a integralidade e a universalidade do setor, conforme determina a Constituição, e que o envelhecimento da população e a inclusão de novas tecnologias à rede pública estão agravando a situação.

Dados de 2013 mostram que, enquanto em países que têm sistema universal de saúde, como o Canadá, a França e a Suíça, os gastos anuais per capita giram em torno de U$ 4 mil a U$ 9 mil, no Brasil, o gasto com saúde para cada brasileiro é U$ 525.

Fonte: Agência Brasil 



ABATE DE JUMENTOS PARA CONSUMO

 HUMANO NO RN É DENUNCIADO

 EM CPI DA CÂMARA


A presidente da Comissão de Meio Ambiente da Subsecional de Mossoró (Rio Grande do Norte) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Vânia Brito Diógenes, denunciou nesta quinta-feira (27) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos de Animais o abate de jumentos para consumo humano na cidade de Apodi (RN).

Segundo ela, a prática vem sendo incentivada, desde março de 2014, pelo promotor de Justiça de Apodi, Silvio de Andrade Brito. Em depoimento à CPI, Vânia disse que o promotor chegou a realizar almoços “educativos”, por mais de uma vez, para incentivar o consumo da carne de jumento.

Vânia exibiu à CPI um vídeo de um dos abates, para mostrar que os animais estariam sendo mortos em condições cruéis e sem qualquer fiscalização da vigilância sanitária.

No vídeo, é possível ver um homem golpeando um jumento na cabeça com uma marreta. É também possível ouvir vozes de crianças rindo dos comentários sarcásticos feitos por adultos presentes no local.

Vânia explicou que o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte chegou a alertar o promotor para problemas decorrentes do abate feito naquelas condições.

Alto risco

O alerta foi feito, por meio de ofício, pela ex-diretora de Defesa e Inspeção e Sanidade Mental do instituto, Fabiana Lo Tierzo, que também foi ouvida nesta quinta-feira pela CPI.

“Não tivemos resposta para o oficio e fomos impedidos de entrar no local onde os animais seriam abatidos”, disse Fabiana, relatando a importância de se inspecionar doenças típicas de equídeos, como o tumor preto, que é cancerígeno, e o mormo, zoonose de alto risco para seres humanos.

Convocado para prestar esclarecimentos à CPI, o promotor de Justiça de Apodi, Silvio de Andrade Brito, está em férias e não compareceu. Diante da gravidade das denúncias, o presidente da CPI, deputado Ricardo Izar (PSD-SP) disse que o promotor será novamente notificado e intimado a vir à CPI.

Terror

A representante da Subsecional da OAB em Mossoró destacou a importância do jumento para o desenvolvimento do homem nordestino e disse que o consumo da carne do animal não tem amparo cultural, comercial e nem econômico.

“O terror se espalhou na cidade de tal maneira que as mães deixaram de mandar seus filhos para escola, com medo que eles comessem carne de jumento”, completou Vânia, em referência à intenção do promotor de inserir a carne de jumento no cardápio de penitenciárias, podendo levar, posteriormente, o produto para refeições em escolas e hospitais.

Convocação

Relator da CPI, o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) questionou Vânia Diógenes sobre qual seria a motivação do promotor para defender o consumo da carne de jumentos.

Segundo ela, o promotor atua por conta própria, mas suas ações foram defendidas pelo procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Rinaldo Reis. Vânia disse que levou o assunto ao conhecimento do procurador-geral de Justiça e, segundo ela, Reis teria dito que “apoia Brito em qualquer ato que ele tome”.

O presidente da CPI, Ricardo Izar (PSD-SP), que havia aceitado o pedido de dispensa apresentado por Reis, disse que, diante dos fatos, fará uma nova convocação para que o procurador-geral do estado do Rio Grande do Norte também seja intimado pela CPI.

 Fonte: Portal no Ar


SERVIDORES DA UERN 

REALIZAM ATO NA REITORIA


Docentes, servidores técnicos e estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) realizaram, na manhã de ontem (27), na sede da Reitoria da instituição, mais um ato para cobrar resolução para a greve e protestar contra os mais de 90 dias de paralisação. Os manifestantes levaram um bolo para ‘descomemorar’ os três meses da greve.

Durante o ato de ontem foi realizada uma exposição fotográfica, lembrando a trajetória dos grevistas da Uern nos três meses de paralisação.

A secretária-adjunta da Aduern, Rosimeiry Florêncio, ressaltou que a manifestação também reuniu os grevistas para protestar contra postagens feitas nas redes sociais oficiais da Uern, que tinham o tom de que a greve havia chegado ao fim. “Estamos decepcionados e repudiamos esse tipo de atitude que só serviu para colocar dúvidas na comunidade acadêmica e colocá-la contra o movimento, gerando uma inquietação desnecessária”, disse.

A atividade também teve como objetivo denunciar e repudiar a morosidade do Governo do Estado em apresentar uma proposta concreta para os servidores, e também cobrar uma saída imediata para o impasse, que vem afetando toda a comunidade acadêmica. “Estamos denunciando a falta de compromisso do Governo do Estado em cumprir o acordo que firmou com os servidores”, afirmou a secretária da Aduern, Rosimeiry Florêncio.


NEGOCIAÇÕES

Na tarde de ontem, o governador Robinson Faria, recebeu representantes da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Aduern) e do Sindicato dos Servidores Técnico Administrativo da Uern (Sintauern) em Natal.

De acordo com a assessoria de comunicação da Aduern, na ocasião, o Governador apresentou o Projeto de Lei que garante o realinhamento salarial das categorias e que deve ser enviado à Assembleia Legislativa do RN (AL/RN). Ele se comprometeu a garantir o envio do documento e entregou cópias para que os sindicatos possam debater seu conteúdo.

Hoje, a partir das 9h, o Comando de Greve da Aduern se reúne para discutir o teor do documento e  montar o cronograma de atividades das categorias para a próxima semana.

Fonte: Gazeta do Oeste

 

 Fonte: Fiscosoft
ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Mês: 08/2015

Índice Período Valor
BTN+TR 08/2015 1,6006

Índices Econômicos e Financeiros
Mês: 07/2015
Índice Período Valor
BTN+TR 07/2015 1,5969
CUB-SINDUSCON/SP 07/2015 0,28
ICV-DIEESE 07/2015 0,95
IGP-FGV 07/2015 0,58
IGP-M FGV 07/2015 0,69
INCC-DI 07/2015 0,55
INCC-M 07/2015 0,6600
INPC-IBGE 07/2015 0,58
IPC-FGV 07/2015 0,53
IPC-FIPE 07/2015 0,85
IPCA-IBGE 07/2015 0,62
SELIC 07/2015 1,18
Índices Econômicos e Financeiros
Mês: 06/2015
Índice Período Valor
BTN+TR 06/2015 1,5940
CUB-SINDUSCON/SP 06/2015 1,21
ICV-DIEESE 06/2015 0,81
IGP-FGV 06/2015 0,68
IGP-M FGV 06/2015 0,67
INCC-DI 06/2015 1,84
INCC-M 06/2015 1,8700
INPC-IBGE 06/2015 0,77
IPC-FGV 06/2015 0,82
IPC-FIPE 06/2015 0,47
IPCA-IBGE 06/2015 0,79
SELIC 06/2015 1,07

quinta-feira, 27 de agosto de 2015


IV SEMANA DE ECONOMIA


A IV Semana de Economia é um evento idealizado pelo Departamento de Economia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e acontecerá do dia 31 de agosto a 5 de setembro de 2015, no Campus Universitário Central. Este ano, o evento conta também com os Cursos de Administração, Ciências Contábeis e Gestão Ambiental e traz como tema “Economia e Gestão: Os Desafios da Produtividade Brasileira”.

Na programação, palestras com conceituados nomes da economia brasileira, como o do economista Roberto Ellery, professor da Universidade de Brasília, e o da economista Celina Martins Ramalho, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP); realização de minicursos e do II Congresso de Economia & Gestão (CONGEST).

As inscrições acontecem até o dia 26 de agosto e podem ser realizadas no Departamento de Economia, Campus Central/UERN, das 07h às 10h. As palestras são gratuitas. Já os minicursos, o valor da inscrição é de R$ 20,00.
 

Fonte: Assessoria de Comunicação da UERN 


ADMINISTRAÇÃO ABRE INSCRIÇÕES 

PARA ESPECIALIZAÇÃO EM 

MERCADO DE CAPITAIS


O Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realiza inscrições para o curso de Especialização em Mercado de Capitais até o dia 30 de setembro. O curso é presencial, tem carga horária de 360 horas e as aulas são às terças, quartas e quintas-feiras à noite e em semanas alternadas.

O curso tem como objetivo principal de capacitar profissionais em nível superior para gestão de recursos financeiros, em  especial na análise de alternativas de investimentos em ativos financeiros. Nele serão apresentadas as principais teorias de interesse para a formação de preço de ativos financeiros.   

O curso é apoiado na aplicação de prática dos conceitos. Nos primeiros meses, os alunos recebem uma quantia hipotética de recursos para fazer gestão, tendo oportunidade de conhecer e exercitar estratégias de investimentos em ativos como ações, títulos de dívida privados e públicos, derivativos e fundos.

Para se inscrever, o interessado deve acessar o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) no endereço:https://sigaa.ufrn.br/sigaa/public/processo_seletivo/lista.jsf e seguir as etapas listadas no edital.

O investimento no curso é de 18 parcelas de R$ 450. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone de número: 3215-3496.

Fonte: Portal da UFRN 


GOVERNO ESTUDA

 PROJETO DE VOLTA DA CPMF
Descartada no início do ano, a proposta de volta da CPMF, também conhecida como "imposto do cheque", ganha força no governo para fechar as contas em 2016. Fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, confirmaram que o envio de uma proposta de emenda constitucional ao Congresso Nacional faz parte do conjunto de medidas de aumento de tributos em discussão na elaboração da proposta do Orçamento da União do ano que vem.

Apesar do clima desfavorável no Congresso e na sociedade para um novo aumento da carga tributária, a avaliação é de que a volta do tributo - extinto em 2007, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva - é indispensável para tirar as contas públicas de um quadro deficitário em 2016, ano em que a economia brasileira continuará em ritmo lento, segundo todas as previsões.

Se as medidas de corte dos programas e despesas não tiveram grande alcance para garantir o cumprimento da meta de economia de R$ 43,834 bilhões de 2016, o equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o governo terá de recorrer a uma dosagem maior de aumento da carga tributária.

Rombo bilionário

O rombo previsto - ou seja, a distância entre o que se projeta hoje de receitas e despesas sem novas medidas em comparação à meta de superávit primário de 0,7% do PIB - é superior a R$ 60 bilhões. O valor é maior do que a própria meta, o que mostra que a equipe econômica começou a preparar a proposta de Orçamento partindo de um déficit primário no fim do ano.

O problema é que o corte de programas e despesas obrigatórias que está sendo definido pela Junta Orçamentária (formada por representantes dos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Casa Civil) é muito menor que o necessário para fechar as contas. "É preciso ter um Orçamento com mais imaginação e olhar melhor para a natureza do gasto", disse uma fonte da equipe econômica. Ele deu como exemplo medidas para reduzir as despesas com benefícios como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez.

Por causa do ambiente de alta instabilidade política, não há definição sobre a conveniência de enviar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da CPMF. A proposta está sendo analisada pela presidente Dilma Rousseff. E o governo já tem uma minuta pronta da PEC.

Saúde e educação

A avaliação de pessoas próximas às discussões é de que a medida pode ser aprovada caso os recursos arrecadados tenham destino certo - como, por exemplo, saúde e educação. "Os governos estaduais podem ajudar a aprovar se ela estiver bem detalhada e atendendo a demandas específicas", disse uma fonte ouvida pela reportagem. O importante é que o dinheiro não seja usado para criar novas despesas.

Ainda não está definido se as propostas fiscais para 2016 serão encaminhadas com o Orçamento. Segundo uma fonte, o governo pode deixar para depois do envio do projeto orçamentário. Algumas medidas já foram anunciadas, como a reforma administrativa e a venda de imóveis da União.

Resistência

O impasse cresceu nos últimos dias dentro do governo por causa da pouca disposição para aprovar propostas de cortes mais profundos e duradouros nas despesas obrigatórias. A estratégia inicial do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, era a de aprofundar os cortes e as reformas estruturais, mas há uma pressão grande para novas medidas de aumento de impostos para reforçar a arrecadação.


"A conta não vai fechar sem aumento de tributos", disse um integrante da equipe econômica. Outras alternativas de aumento de tributos estão em análise, entre elas, a possibilidade de envio ao Congresso de proposta para acabar com benefício tributário para a distribuição de Juros de Capital Próprio para as grandes empresas. 

Fonte: Isto É Dinheiro
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



ADUERN PARTICIPA DE REUNIÃO COM 

MINISTÉRIO PÚBLICO EM NATAL


Representantes da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Aduern), do Sindicato dos Servidores Técnico Administrativo da Uern (Sintauern) e da Administração da universidade participam hoje, a partir das 11h de uma reunião com o Promotor de Educação de Natal, Raimundo Caio, que tem mediado a formulação de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que possa resolver o impasse criado entre o Governo e servidores.

Participam do encontro, representando a Aduern, o presidente do Sindicato, Valdomiro Morais, o secretário, Geraldo Carneiro e o presidente eleito da instituição Lemuel Rodrigues. O MP não concedeu maiores informações acerca do teor da reunião.

A Secretária-Adjunta da Aduern, Rosimeiry Florêncio, destacou a importância da mediação do MP no impasse e cobrou maior celeridade para resolução da greve, que já chega há 95 dias. “Há algum tempo estamos discutindo com a promotoria a oficialização de um TAC, que possa resolver este problema. Esperamos que a reunião de hoje antecipe esse acerto, para que possamos encerrar a paralisação e voltar às aulas”

Reivindicações – A Uern paralisou suas atividades no dia 25 de maio, os docentes da instituição reivindicam um realinhamento salarial de 12, 053% que garantirá a implementação do Plano de Cargos e Salários (PCR) da categoria,  além da realização imediata de concurso público e  de uma série de melhorias estruturais nos campi da universidade. 

Fonte: Assessoria de Imprensa da ADUERN 


APOIO À PROPOSTA DO GOVERNO

33 meses, no dia 30 de novembro de 2012, a Câmara Americana de Comércio organizou um encontro entre parlamentares e representantes da iniciativa privada. Seu objetivo era insistir na necessidade de reformas estruturais (no regime de concessões dos investimentos de infraestrutura, no nível tributário e no nível trabalhista). Havia uma esperança de que, se elas fossem feitas, o crescimento do Brasil, que naquele ano terminava com 1,8% do PIB, pudesse retornar e sustentar a média de 4,5% do PIB do quinquênio anterior (2007-2011).

Fui o moderador do encontro sobre os problemas tributários. Ele contou com a presença do ilustre professor Fernando Rezende, um dos mais finos pensadores de nossos problemas orçamentários, e dos operosos e competentes Armando Monteiro (hoje ministro), Paulo Bauer, Aloysio Nunes Ferreira (senadores) e Sandro Mabel, Newton Lima e Arlindo Chinaglia (deputados).

O resultado desse encontro evidenciou que a reforma tributária possível deveria passar, necessariamente, pela unificação do ICMS, tendo em vista que a “guerra fiscal” produzia desequilíbrios regionais e prejudicava o equilíbrio federativo. Para ter efetividade ela deveria mirar a unificação da alíquota no menor nível possível e criar mecanismos de compensação viáveis para a transição. No encontro foi sugerida a alíquota de 4%.

Um ICMS simplificado, cobrado no destino, ensejaria a pacificação fiscal e seria uma solução de compromisso para a retomada de crescimento do País, trazendo previsibilidade e segurança jurídica para os empresários voltarem a investir. Um regime de transição até a vigência plena da nova alíquota deveria proporcionar o tempo necessário de adaptação às mudanças. Nas discussões realizadas foi sugerido um prazo de oito anos.

A proposta previa uma redução gradual das alíquotas e assegurava a criação de fundos de compensação aos estados com perda de arrecadação e para aqueles com produção industrial abaixo da média nacional. Na votação relacionada à unificação do ICMS realizada no evento na AmCham a aprovação dessa proposta foi unânime. Os fundos de compensação garantiriam o equilíbrio federativo e funcionariam como uma espécie de  “seguro de receita dos estados”.

A transição gradual ao novo sistema com a garantia de um fundo de reserva compensaria eventuais perdas de arrecadação. Foi ressaltado que os fundos de compensação não poderiam estar sujeitos a contingenciamento e que a transferência de recursos deveria ser automática. A fonte de sustentação dos fundos não pode ser incerta. Os estados precisam de segurança em relação à existência dos recursos e os repasses devem estar assegurados por meio de legislação específica (emenda constitucional), não podendo ser considerados como despesas discricionárias.

Em reunião realizada no dia 14, no mesmo auditório, a Câmara Americana de Comércio abrigou quase mil empresários, que tiveram a honra de receber o ilustre ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele informou que os atuais entendimentos entre o Executivo e o Legislativo vão na mesma linha das sugestões produzidas pelos representantes do Legislativo e apoiadas pelo setor privado em novembro de 2012. O programa de Levy recebeu forte apoio dos empresários presentes, que estão sofrendo porque vendem bens e serviços e não ilusões financeiras.

O setor produtivo privado demonstrou-se ansioso e inquieto. Espera apenas um sinal de maior previsibilidade dos mercados produzido pelo exercício independente, mas harmônico daqueles dois poderes no campo político e da segurança jurídica garantida pelo Poder Judiciário. Ele quer voltar a tomar riscos e investir para acelerar o desenvolvimento econômico, sem o qual nenhum de nossos problemas (muito menos o fiscal) se resolverá. Levy devolveu-lhe alguma esperança...

Fonte: CartaCapital
Por Delfim Netto 


REITOR REÚNE SINDICATOS PARA 
 
INFORMAR SOBRE NEGOCIAÇÃO 
 
SALARIAL COM O GOVERNO


"Não foi negociado nada diferente do que os Sindicatos tinham aprovado". A declaração é do reitor Pedro Fernandes e foi dada na manhã desta terça-feira, 25, às diretorias da Associação dos Docentes (ADUERN) e do Sindicato dos Técnicos Administrativos (SINTAUERN) sobre o encaminhamento da campanha salarial.

O reitor explicou que entregou levantamento contábil ao consultor geral do Estado, Eduardo Nobre, assegurando a reposição de 12,035 % a partir de maio deste ano. "Mostramos a economia real que foi feita, sem implicar no orçamento", completou. Como a primeira parcela já estava assegurada no levantamento contábil, o consultor Eduardo Nobre observou que as outras 3 parcelas negociadas deveriam ficar asseguradas em Lei, evitando, assim, novas negociações, nos próximos anos, dentro do que já havia sido acordado. A administração da UERN esclareceu que a reposição para o período de 2016 a 2018 está incluída no Plano Plurianual (PPA).
 
A minuta do projeto foi entregue à secretária-chefe de Gabinete Civil, Tatiana Mendes, logo depois da reunião com o consultor. O reitor Pedro Fernandes esclareceu que não foi definido prazo para envio do projeto à Assembleia Legislativa pelo Executivo. O que de novo teve nas negociações foi o entendimento de que poderá haver substituição na folha de pessoal, sem comprometimento do orçamento e a entrega da minuta para o projeto de lei.

Em respeito à comunidade acadêmica, a Agência de Comunicação da UERN (AGECOM) reitera as informações que foram divulgadas no portal da instituição. Em nenhum momento a matéria trata do fim da greve. O fim do impasse a que se refere o material jornalístico é que, até então, não havia consenso. A alternativa para o atendimento da reposição salarial foi apontada na última sexta-feira em reunião com o governador Robinson Faria. O próprio governador postou na sua conta pessoal do Instagram que, depois de uma reunião comandada pelo reitor Pedro Fernandes, havia sido encontrada uma solução legal para o fim da greve com boas perspectivas, o que ocorreu na reunião com o consultor geral do Estado.

Em nenhum momento a intenção foi distorcer os fatos. A compreensão de que a informação transparente é um direito da sociedade potiguar que mantém a UERN fez com que todos os momentos de negociação com os sindicatos, Ministério Público, parlamentares e governo do Estado fossem divulgados.

Por entender que, como acontece em toda paralisação, o fim da greve da UERN só pode ser decidido em assembleia dos professores e técnicos administrativos, é que a matéria não fez qualquer referência à condução nesse sentido.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UERN 


Indicadores e Índices Econômicos - 27/008/2015

CÂMBIO E OURO

I-Dólar:
Comercial
DIA Compra Venda
19/08
20/08
21/08

R$ 3,486
R$ 3,458
R$ 3,496

R$ 3,488
R$ 3,460
R$ 3,496

Fonte: UOL
II-Euro:

DIA Compra Venda
19/08
20/08
21/08

R$ 3,885
R$ 3,885
R$ 3,973

R$ 3,886
R$ 3,886
R$ 3,975

Fonte: UOL
III-Ouro:

DIA Compra
19/08
20/08
21/08

R$ 126,40
R$ 127,00
R$ 129,00

Fonte: BOVESPA
 
 
 REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS:

ÍNDICES ACUMULADO % ATÉ JUNHO/ 15
Trimestr Quadrim Semestr Anual
FIPE
IGP-DI
IGP-M
INPC
2,30
2,01
2,20
2,49
2,91
3,25
3,20
4,04
5,85
4,50
4,27
6,80
8,06
6,22
5,59
9,31

ACUMULADO % ATÉ JULHO/ 15
Trimestr Quadrim Semestr Anual
FIPE
IGP-DI
IGP-M
INPC
1,94
1,68
1,78
2,36
3,06
2,61
2,97
3,08
5,05
4,41
4,26
5,86
8,79
7,43
6,97
9,81
Fonte: Folha Online
a) Acumulado até junho reajusta aluguéis e contratos a partir de julho, para pagamento em agosto.
b) Acumulado até julho reajusta a partir de agosto, para pagamento em setembro.



 INFLAÇÃO - FONTES DIVERSAS - REFERÊNCIA ATUALIZADA
 JULHO/2015

ÍNDICES
nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%)
IPCA Esp / IBGE (%)
ICV / DIEESE (%)
IPC / FIPE (%)
ClasMéd/Ordem (%)
IGP-DI / FGV (%)
IPA -DI / FGV (%)
IPC-DI / FGV (%)
INCC-DI / FGV (%)
IGP-M / FGV (%)
IPA-M / FGV (%)
IPC-M / FGV (%)
INCC-M / FGV (%)
CUB-Sinduscon (%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
0,53
0,51
0,38
0,52
0,69
0,77
1,14
1,44
0,65
0,44
0,98
1,26
0,53
0,30
0,02
0,62
0,78
0,79
0,52
0,30
0,45
0,38
0,30
0,75
0,08
0,62
0,63
0,76
0,25
0,03
1,48
1,24
0,89
2,25
1,62
1,31
0,67
0,23
1,73
0,92
0,76
0,56
1,35
0,70
0,33
1,16
1,22
1,33
1,40
1,22
1,19
0,53
0,41
0,97
0,31
0,27
-0,09
1,14
0,50
0,10
1,51
1,32
1,24
1,26
0,70
0,69
1,21
1,24
1,41
0,62
0,98
0,92
1,42
0,36
0,06


abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 12meses
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%)
IPCA Esp / IBGE (%)
ICV / DIEESE (%)
IPC / FIPE (%)
ClasMéd/Ordem (%)
IGP-DI / FGV (%)
IPA -DI / FGV (%)
IPC-DI / FGV (%)
INCC-DI / FGV (%)
IGP-M / FGV (%)
IPA-M / FGV (%)
IPC-M / FGV (%)
INCC-M / FGV (%)
CUB-Sinduscon (%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
0,71
0,71
1,07
0,55
1,10
0,82
0,92
1,11
0,61
0,46
1,17
1,41
0,75
0,65
0,34
0,99
0,74
0,60
0,57
0,62
0,42
0,40
0,19
0,72
0,95
0,41
0,30
0,68
0,45
2,21
0,77
0,79
0,99
0,81
0,47
0,47
0,68
0,43
0,82
1,84
0,67
0,41
0,83
1,87
1,13
0,58
0,62
0,59
0,95
0,85
0,86
0,58
0,61
0,53
0,55
0,69
0,73
0,60
0,66
0,26
9,81
9,56
9,25
10,00
8,79
8,27
7,43
6,73
9,61
6,76
6,97
6,20
9,33
6,48
5,13

Fonte: Folha Online, Valor Econômico, Ordem dos Economistas


 INDICADORES/MÊS


mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 Ano 12 meses
Poupança antiga (1)
Poupança (2)
TR*
TJLP
FGTS (3)
SELIC - Déb Fed (4)
UPC ***
UFESP
UFM
Salário Mínimo
Salário Mínimo SP (5)
UFIR (6)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(R$)
(R$)
(R$)
(R$)
(R$)

0,6159
0,6159
0,1153
0,50
0,3622
0,99
22,60


788,00
905,00

0,6822
0,6822
0,1813
0,49
0,4284
1,03
22,60


788,00
905,00

0,7317
0,7317
0,2305
0,54
0,4777
1,17
22,69


788,00
905,00

0,6876
0,6876
0,1867
0,54
0,4338
1,11
22,69


788,00
905,00

5,17
5,17
1,06
3,97
3,07
8,38
0,89


8,84
---
---
7,66
7,66
1,41
5,71
4,45
12,40
1,16
18,44
108,66
8,84
---
---

Fonte: Folha Online, Valor Econômico