terça-feira, 30 de setembro de 2014


 IBOPE APONTA HENRIQUE 

COM 38% E ROBINSON 31%


A pesquisa Ibope/InterTV Cabugi, divulgada ontem, é a terceira realizada para estas eleições apontando Henrique Eduardo Alves (PMDB), deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, na liderança das intenções de votos para o Governo do Estado com 38%. A vantagem dele em relação ao segundo colocado, o vice-governador Robinson de Faria (PSD) que tem 31%, é de sete pontos percentuais. Em relação a pesquisa anterior, de 15 de setembro, os resultados mostram queda de dois pontos percentuais para Henrique Eduardo;  a permanência de Robinson no mesmo patamar das intenções de votos; alta de um ponto entre brancos e nulos (de 14% para 15%) e estabilidade do percentual de indecisos em 10%.

Entre os candidatos ao Governo do Estado, apenas Simone Dutra (PSTU) registrou alta na preferência dos eleitores, crescendo de 1% (em 15/09) para os 2% atuais. Robério Paulino (PSOL) manteve-se em 3% e Araken Farias (PSL) em 1%. A primeira pesquisa do instituto Ibope para a InterTV Cabugi foi divulgada no dia 28 de agosto. Henrique Eduardo tinha 40% das intenções de votos para o Governo, mesmo percentual registrado em 15 de setembro. Robinson tinha 28% no final de agosto e cresceu três pontos, chegando aos 31% das intenções de votos na primeira quinzena de setembro (veja a evolução de todos os candidatos no infográfico).

A diferença atual entre o candidato que lidera as preferências do eleitorado potiguar e a soma de todos os concorrentes é de um ponto percentual. Levando em consideração a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, o Ibope simulou um possível segundo turno, registrando um empate entre Henrique Eduardo e Robinson Faria, ambos com 40%. Brancos e nulos somariam, no segundo turno, 5%e não sabe 15%.

Independente da intenção de voto de cada entrevistado, o Ibope quis saber  de cada um quem será o próximo governador do Rio Grande do Norte. A crença na vitória de Henrique é compartilhada por 52% dos entrevistados. Outros 27% acham que o eleito será Robinson; 1% acha que será o professor Robério e outro 1% considera que a eleita será a candidata do PSTU, Simone Dutra.

Empate no Senado
 
Na disputa para a vaga no Senado o Ibope/InterTV Cabugi traz um quadro diferente de 15 de setembro, com a reação da vice prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), diante da tendência de crescimento que vinha sendo registrada pela deputada federal Fátima Bezerra (PT). Na amostra anterior, Fátima tinha 38% e seis pontos percentuais de vantagem, mas agora caiu para 35%. A vice prefeita de Natal, que havia perdido três pontos percentuais – tinha 35% em agosto  e estava com 32% em 15/09 - reconquistou os pontos perdidos e voltou a ter 35%. Na pesquisa de 28/08, a disputa entre as duas era de “empate técnico”, com 34% para a deputada petista. Brancos e nulos para o Senado somam 13%, índice que vem se mantendo desde agosto. Os indecisos somam 14%, contra 12% na pesquisa anterior e 9% em 15 de setembro. Ana Célia (PSTU), Roberto Ronconi (PSL) e Prof. Lailson (PSOL) pontuaram nos mesmos 1%.

Para a Presidência da República, o Ibope mostra que o eleitor potiguar mantem a liderança da presidenta Dilma Rousseff (PT), com  51% das intenções de votos, mesmo percentual de 15/09 (era 46% no dia 28/08). Também não houve mudanças nas intenções de voto de Marina Silva (PSB), que permanece com 22%. Aécio Neves (PSDB) é que registrou crescimento, voltando a ter os 9% que tinha em agosto (em 15/09 havia caido para 6%). A diferença da presidenta Dilma para Marina é de 29 pontos percentuais, com uma vantagem de 18 pontos sobre a soma de todos os outros candidatos. Pastor Everaldo tem 1%. Brancos e nulos para presidente somam 8% e não sabem 8%.

Rejeição
 
Na pergunta sobre em quem os entrevistados não votariam de forma nenhuma, os resultados foram: Henrique Eduardo, 37%; Robinson Faria 27%; Araken Farias, 25%; Simone Dutra, 21% e Robério Paulino, 16%. Nesta questão, o Ibope permitiu que o entrevistado pudesse citar mais de um candidato. 7% dos entrevistados não rejeitam nenhum dos candidatos e disseram que poderiam votar em todos.

Ainda sobre rejeição, a pesquisa mostrou que o governo Rosalba Ciarlini é avaliado de forma negativa por 69% dos entrevistados. Outros 17% dizem considerar a gestão de Rosalba “regular”; 10% consideram “bom” ou “ótimo”. 4% não souberam responder.
Dados técnicos

A pesquisa foi aplicada entre os dias 26 e 28 deste mês, ouvindo 812 eleitores em 40 municípios e registrada no TRE/RN sob o número RN/0036/2014. A margem de erros admitida é de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiabilidade de 95%.


Fonte: Tribuna do Norte

segunda-feira, 29 de setembro de 2014


  RODADA Nº 25

Sport 0x0 Cruzeiro
Chapecoense 1x1 Criciúma
São Paulo 1x3 Fluminense
Botafogo 0x2 Gêmio
Atlético PR 1x0 Corinthians
Atlético MG 2x0 Vitória
Bahia 2x1 Flamengo
Santos 2x0 Goiás
Internacional 4x2 Coritiba
Figueirense 2x1 Palmeiras


  ANÁLISE: ECONOMIA DE CANDIDATOS

 SE PARECEM, MAS É DIFERENTE 
 
NA PRÁTICA


A julgar pelo que têm declarado sobre a economia, os três candidatos à Presidência com mais chance de ganhar parecem iguais.

O cuidado em não tocar em questões impopulares é tanto que todos acabam defendendo – ao menos publicamente – apenas os objetivos dos quais ninguém discordaria. É como se os três prometessem a mesma omelete, mas sem dizer como quebrar os ovos.

Seja em declarações durante a campanha ou no plano de governo, Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) defendem o combate à inflação, o controle dos gastos públicos, a geração de emprego e renda e a política de valorização do salário mínimo.

Porém, apenas em raros momentos alguém menciona medidas que seriam impopulares no curto prazo. Uma das questões que eles menos comentam – que é também uma das mais relevantes no debate econômico hoje – é a dos gastos públicos. Os três defendem um controle rigoroso de despesas, mas nenhum explica onde vão cortar gastos – se na saúde, educação ou em qualquer outra área.

É de se esperar que seja assim, pois, cada vez que um candidato resolve assumir posição, ele abre espaço para receber uma avalanche de críticas dos adversários, que, evidentemente, passam a salientar os pontos negativos de tal proposta.

Semelhanças e diferenças


Apesar de os candidatos evitarem falar ao público sobre medidas polêmicas – e com isso parecerem que defendem as mesmas coisas – quem acompanha o noticiário econômico sabe que existem várias diferenças entre eles.

De um lado, Dilma deixa claro, com suas medidas, que é mais favorável à intervenção estatal na economia.

Por exemplo, seu governo aumentou a quantidade de empréstimos subsidiados para empresas, segurou, enquanto pôde, os preços nos quais consegue pôr a mão (os chamados "preços administrados", como energia e gasolina), tentou controlar o retorno que os concessionários teriam ao investir na infraestrutura do país, aumentou, em momentos alternados, as barreiras para entrada e saída de dinheiro do país, entre outras medidas intervencionistas.

Ainda, usou uma contabilidade não convencional (que os críticos apelidaram ironicamente de "contabilidade criativa") para calcular as contas do governo.

Do outro lado, tanto Aécio como Marina mostram ser contra essas intervenções. Ambos defendem, ainda, maior rigor nos três pilares da política econômica criados durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso: câmbio flutuante, metas de inflação e o chamado superavit primário (dinheiro que o governo separa da sua arrecadação para pagar dívida).

Cabe ao leitor, diante disso, decidir como ele acha que a economia funciona melhor, se com mais ou com menos intervenções estatais.

Veja a seguir como foram tratados alguns dos temas pelos presidenciáveis.

Independência do Banco Central


Marina defende a independência do Banco Central. Após ela levantar esse ponto, ficou claro que cada candidato tem um ponto de vista diferente sobre o tema.

Em entrevista recente à "Folha", a coordenadora da campanha de Marina, Maria Alice Setubal, conhecida como Neca, disse que a candidata, até pouco tempo atrás, não era a favor de que a independência do BC fosse garantida por lei, mas passou a aceitar isso recentemente.

A partir daí, os demais resolveram expor sua posição. Dilma disse que é a favor da "autonomia relativa do BC", embora muitos analistas tenham questionado tal autonomia quando a entidade baixou a taxa de juros, nos primeiros anos do governo, e permitiu que a inflação batesse o teto da meta (6,5% ao ano), quando medida em intervalos de 12 meses.

No caso de Aécio, seu plano de governo defende a "autonomia operacional" do BC, ou seja, ele quer que a instituição execute sua política sem intervenções do restante do governo, mas não menciona a possibilidade de formalizar essa autonomia.

Sobre esse tema, portanto, parece haver um degradé: Dilma quer uma "autonomia relativa", Aécio prevê uma autonomia operacional, não necessariamente determinada por lei, e Marina quer uma independência formal.

Leia algumas frases sobre o tema:

Dilma: "Sou a favor da autonomia relativa do BC e a pratico. O que estão propondo é independência do BC. Independência é só dos três poderes. O quarto poder, que é a independência do BC, é algo extremamente questionável. " (No "Valor Econômico").

Marina: "[É preciso] Assegurar a independência do Banco Central o mais rápido possível, de forma institucional, para que ele possa praticar a política monetária necessária ao controle da inflação." (No programa de governo).

Aécio: "[Defendemos] autonomia operacional ao Banco Central, que irá levar a taxa de inflação à meta de 4,5% ao ano. Uma vez atingida, a meta será reduzida gradualmente, assim como a banda de flutuação, atualmente em mais ou menos 2%. O Banco Central deverá também suavizar as flutuações do ciclo econômico e zelar pela estabilidade financeira." (No plano de governo).

Salário mínimo


Além da questão do BC, outra que gerou polêmica foi a do salário mínimo. Diversos economistas argumentam que a atual política de reajuste é insustentável em longo prazo. Dois deles são diretamente ligados a Marina e a Aécio.

Eduardo Gianetti da Fonseca, espécie de "guru" de Marina para assuntos de economia, afirmou, em entrevista à "Folha" no ano passado, que a atual regra de reajuste, baseada no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e na inflação, "não tem o menor sentido". Ele acrescentou: "Também é complicado reajustar o benefício previdenciário pelo salário mínimo. Atrelar perpetuamente ao salário mínimo não faz sentido."

Armínio Fraga, apontado como provável futuro ministro da Fazenda caso Aécio vença, afirmou, em entrevista ao portal de "O Estado de São Paulo": "O salário mínimo cresceu muito ao longo dos anos. [...] Mesmo as lideranças sindicais reconhecem que, no que diz respeito ao salário em geral, não só o mínimo, é preciso guardar alguma proporção com a produtividade, sob pena de engessar o mercado de trabalho".

A declaração mostra que Fraga defende modificar a atual política de reajuste, que não leva em conta a produtividade. Adversários, então, aproveitaram para faturar em cima do tema, ao interpretar que Fraga seria contra aumentos reais do mínimo.

Os economistas ligados a Aécio e Marina, portanto, vão na linha de modificar a política de aumento do mínimo, enquanto os dois candidatos preferem não dizer isso diretamente. Nos seus planos de governo, o tucano defende "a continuidade dos ganhos reais do salário mínimo", enquanto Marina promete "valorizar o salário mínimo".

Dilma, por sua vez, disse não concordar com a ideia de que o aumento do salário mínimo seja "a raiz da inflação". Para Guido Mantega (Fazenda), "a ideia equivocada do passado de que aumentar muito o salário mínimo vai causar desemprego foi negada pelos fatos".

Confira algumas frases sobre o assunto:

Dilma: "Nós vamos continuar focados em emprego e garantia de salário para a população. [...] Eu não concordo... que a raiz da inflação é a política de valorização do salário mínimo." (Na agência  de notícias Reuters).

Marina: "A coligação Unidos pelo Brasil vai [...] valorizar o salário mínimo. [...] É inegável a redução da pobreza absoluta no país e, em muito menor escala, da desigualdade medida a partir dos rendimentos do trabalho. Esse cenário decorreu não exclusivamente de programas sociais. Contaram, e muito, a aceleração do crescimento econômico entre 2004 e 2008, a dinâmica do mercado de trabalho e as transferências sociais (Programa Bolsa Família, Previdência Social atrelada ao salário mínimo e Benefício de Prestação Continuada)." (No programa de governo).

Aécio: "Ela [Dilma] disse, dirigindo-se claramente a nós, que não íamos garantir reajuste real do salário mínimo. Mentiu a senhora candidata a presidente da República. Mentiu, pois fomos nós, ao lado do Solidariedade e do Paulinho da Força, que apresentamos projeto que garante reajuste real do salário mínimo nas bases atuais até 2019." (Na "Folha").

Inflação


O aumento de preços é outro tema importante para estas eleições. Veja a seguir o que disseram oficialmente os presidenciáveis:

Dilma: "O controle da inflação foi mantido, sempre, como prioridade de nossos governos, e assim continua. [...] Um dos alicerces desse novo ciclo é o fortalecimento de uma política macroeconômica sólida, intransigente no combate à inflação e que proporcione um crescimento econômico e social robusto e sustentável." (No programa de governo).

Marina: "Trabalhar com metas de inflação críveis, sem recorrer a controle de preços que possam gerar resultados artificiais, e criar um cronograma de convergência da inflação para o centro da meta atual; gerar o superávit fiscal necessário para assegurar o controle da inflação; manter a taxa de câmbio livre, sem intervenção do Banco Central, salvo as ocasionalmente necessárias para eliminar excessos pontuais de volatilidade." (No programa de governo)

Aécio: "Iremos adotar o cumprimento inequívoco dos compromissos do tripé macro: inflação na meta, ou seja, no centro da meta, superávit primário obtido sem artifícios contábeis e câmbio flutuante. [...] Uma vez atingida, a meta [de inflação]será reduzida gradualmente, assim como a banda de flutuação, atualmente em mais ou menos 2%." (No plano de governo)


Emprego e renda

Geração de trabalho e aumento do ganho dos profissionais também mobiliza eleitores. Confira as principais declarações dos candidatos:

Dilma: "Em todo o período Lula-Dilma, até maio de 2014, o país gerou 20,4 milhões de novos empregos. Enquanto, em todo o mundo, a crise eliminou 60 milhões de empregos, de 2008 até hoje, no Brasil 11 milhões de postos de trabalho com carteira assinada foram criados. No governo Dilma, até maio de 2014, foram gerados 5,05 milhões de empregos formais. Desde 2003, a taxa de desemprego declinou até chegar a 4,9% em abril de 2014, considerada uma situação de pleno emprego. De 2003 até hoje, a renda do trabalhador cresceu 70% acima da inflação." (No programa de governo)

Marina: "[Uma] medida com o propósito de aumentar o emprego [...] é a expansão dos setores com direito a beneficiar-se das mudanças do regime de contribuição para a Previdência Social, passando do regime de contribuição de 22% sobre a folha de pagamento para o regime de 2% sobre o faturamento. [...] Países com sistemas financeiros mais desenvolvidos tendem a crescer mais, pois um mercado de crédito eficiente [...] gera possibilidades de financiamento para empresas e indivíduos. [...] Tudo isso gera emprego e eleva o potencial de crescimento da economia." (No programa de governo)

Aécio: "A redução da rotatividade da mão de obra no Brasil e o aumento da sua produtividade são elementos fundamentais para uma nova política de emprego e renda. [Nossas] Diretrizes [são]: Fomento à criação de empregos formais de qualidade, com a garantia de todos os direitos trabalhistas; continuidade dos ganhos reais do salário mínimo; implementação de políticas visando à diminuição da rotatividade no emprego; incentivo às empresas que mantiverem os contratos de trabalho por períodos superiores às médias do seu setor; [...] estruturação de programas de estímulo ao aumento da escolaridade do trabalhador; [...] combate permanente ao trabalho escravo e degradante, bem como ao trabalho infantil."

Fonte: UOL Economia
Silvo Crespo Do UOL, em São Paulo
Foto: Miguel Schincariol/AFP



RODADA Nº26
 
Náutico 3x1 Paraná
Luverdense 0x1 Sampaio Corrêa
América RN 0x1 Vila Nova
Vasco 2x0 Joinville
Oeste 4x1 Bragantino
Ponte Preta 3x2 Ceará
Avaí 2x0 Boa Esporte
América MG 1x0 Santa Cruz
Icasa 1x0 ABC 
Atlético GO 2x1 Portuguesa

sábado, 27 de setembro de 2014


ADVOGADOS IDENTIFICAM FAKES

 EM CAMPANHA DE ROBINSON


Os advogados Kennedy Diógenes e Sanderson Mafra solicitaram a abertura de investigação criminal acerca da utilização de anônimos para caluniar, difamar e injuriar Henrique Alves. A campanha de Henrique identificou os responsáveis pelos perfis, chamados de fakes, na internet a partir de uma quebra de sigilo determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral de uma conta no twitter. O perfil Deputado Copa do Mundo era utilizado, segundo decisão do TRE, para difamar e caluniar Henrique Alves. O rastro dos ataques levou a um membro da equipe de marketing da campanha de Robinson.

“Os perfis falsos não são algo pontual, isolado. Trata-se de uma estrutura bem equipada, profissional, montada exclusivamente para isso, a soldo, e temos indícios fortes de que essa estrutura é coordenada por um blogueiro da cidade”, diz o advogado Kennedy Diógenes. E complementa: “O anonimato na internet é o artifícios dos covardes. Essa estrutura tem sido utilizada diuturnamente para difamar, caluniar e injuriar o candidato do PMDB, Henrique Alves”.

Com o número de IP em mãos (189.124.186.16), foi possível saber o endereço físico de onde a conta era operada. Trata-se de um apartamento localizado na avenida Abel Cabral, em Nova Parnamirim. O perfil em questão é apenas um dos muitos criados durante a campanha para promover ataques anônimos a Henrique Alves. Os demais também devem ser investigados a partir da solicitação dos advogados da campanha à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal

Os dados obtidos pelo jurídico da Campanha de Henrique mostram que o apartamento a partir do qual um dos perfis falsos foi operado é onde mora, segundo os advogados, uma integrante da cúpula do marketing da campanha eleitoral do candidato do PSD, Robinson Faria, de iniciais “F.A”. F.A aparece em várias fotografias em eventos públicos ao lado do candidato do PSD, sempre se identificando como membro da equipe de marketing.

Há fotografias no debate da Band Natal, ao lado do candidato do PSD, Robinson Faria, e de sua equipe de marketing; no debate da TV Ponta Negra e em caminhadas e passeatas. Além da representação criminal, ela irá responder uma representação eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral, com um pedido de cobrança de multa em seu patamar máximo, “haja vista a gravidade do caso”.

O desembargador João Rebouças, que foi o relator do processo que determinou a quebra do sigilo do perfil fake no Twitter, se manifestou de forma contundente contra a utilização desse tipo de expediente em uma eleição. “Cumpre-nos evidenciar que as mensagens postadas têm nítido caráter eleitoral e, denota-se claramente, que a conta do Twitter foi concebida para a veiculação de opiniões com o propósito de denegrir a imagem do candidato a governador nas próximas eleições, ultrapassando, portanto, os limites da crítica a sua atuação política”, disse João Rebouças.

O desembargador acrescentou que este tipo de pratica não pode ser defendida pelo princípio da liberdade de expressão. “Cumpre à Justiça Eleitoral coibir qualquer prática que vise única e exclusivamente denegrir a honra e a imagem de determinado candidato postadas no anonimato de uma conta no Twitter, fato este que refoge ao direito de liberdade de expressão e, de maneira alguma, contribui para o debate político”, considerou.

Segundo os advogados da campanha, a partir de agora serão instaurados procedimentos específicos tanto na Polícia Federal quanto no Ministério Público Federal para investigar a utilização desses perfis. No MPF, o procurador eleitoral deverá iniciar um procedimento administrativo. Na Polícia Federal, a expectativa é que os suspeitos sejam convocados para depor nos próximos dias.

Fonte: O Jornal de Hoje
ROSALBA USA UERN PARA FAZER

 CAMPANHA ELEITORAL EM MOSSORÓ
 

Sob alegativa de estar “homenageando” a Uern, nos 46 anos da instituição, a governadora Rosalba Ciarlini instalou seu gabinete de trabalho na Universidade. Na prática, o ato da governadora tem víeis político-eleitoral, na reta final das eleições.

Rosalba “casou” a agenda administrativa que cumpre em Mossoró, deste a última quarta-feira (24), com atividades de campanha eleitoral, dando suporte à candidatura de Betinho Rosado Segundo à Câmara Federal.


A presença da “rosa” é forte nas ruas de Mossoró, seja visitando obras do governo _ até mesmo algumas inacabadas e paralisadas _, a gravações de carros de som. A governadora joga “pesado” para fazer valer sua força política em sua terra Natal.


Durante visita as obras do Hospital Rafael Fernandes, na quinta-feira (25), Rosalba chegou a citar as ações do deputado Betinho Rosado, "casando" a declaração com os interesses eleitorais do filho dele, Betinho Segundo, e da deputada Fátima Bezerra, candidata ao Senado pelo PT, a quem a governadora tem apoiado por "baixo dos panos".

Fonte: Blog de Gutemberg Moura

sexta-feira, 26 de setembro de 2014



FAFÁ ROSADO E LEONARDO DESTACAM 

REALIZAÇÕES DE WILMA EM MOSSORÓ


Em Mossoró nesta sexta-feira (26), os candidatos ao Senado e Governo, Wilma de Faria, e Henrique Alves, respectivamente, cumprem agenda com caminhadas, carreatas e comícios-relâmpagos por bairros de várias regiões da cidade.

Ao lado da ex-prefeita e candidata a deputada federal, Fafá Rosado, do deputado estadual candidato à reeleição, Leonardo Nogueira, do presidente da Câmara, Francisco Carlos, e do vereador Alex Moacir, a Caravana da Mudança passou, nesta manhã, pelo Redenção, Santa Delmira e Abolição II.

“Os candidatos do prefeito não vão ajudar Mossoró. Nem conhecem nossa cidade. Quando fui prefeita e Wilma era governadora, estávamos de lados diferentes, mas ela sempre me recebia. Foi uma governadora que ajudou muito Mossoró com verbas estaduais, com a Farmácia Básica, o Corredor Cultural. Foi governadora acima de qualquer diferença político-partidária. Vamos dar o voto a quem conhece Mossoró e trabalhou. Quem conhece nossos problemas e quer nos ajudar”, observou Fafá.

Do deputado estadual, recebeu a solicitação: “Senadora Wilma, vamos colocar em prática a Emenda 29. Investimos muito pouco em saúde e precisamos investir mais. A senhora foi prefeita e governadora e sabemos da sua sensibilidade para essa luta”. E falou aos indecisos: “Vocês conhecem o que essa guerreira fez por nossa cidade, vamos nos dirigir, nesta reta final, aos que ainda estão em dúvida, para que mudemos os votos brancos ou nulos”.

A ex-governadora enfatizou que seu trabalho sempre esteve presente em Mossoró, reafirmando o que Fafá Rosado disse: “Divergíamos politicamente, mas nunca fechei as portas pra ela, porque, abrindo para ela, abria para o povo de Mossoró. Foi assim que conseguimos fazer convênios para as praças temáticas e de convivência da Avenida Rio Branco, uma grande obra que beneficia todas as classes sociais, entre tantas outras obras”.

Henrique Alves, por sua vez, destacou que precisa de força política para buscar parcerias para governar o Rio Grande do Norte e que “o voto tem que ser casado, tem que dar o voto a Wilma de Faria por tudo que ela fez por Mossoró, pelo estado e pelo muito que ela ainda vai fazer quando chegar ao Senado”.

Fonte: Portal no Ar
 
UI, QUE DELÍCIA!
 
 















CURSO DE DIREITO DA UFERSA SE 

DESTACA EM CONGRESSO NACIONAL


O Curso de Direito da Universidade Federal Rural do Semi-Árido deu mais um importante passo na consolidação da pesquisa. Professores e alunos participarão do XXIII Congresso do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito – Conpedi – a ser realizado na Universidade Federal da Paraíba, no período dias 05 e 08 de novembro. O Conpedi é o maior evento jurídico do país.
 
A Ufersa aprovou 26 trabalhos, sendo 12 artigos e 14 pôsteres, com a participação 15 discentes e 17 docentes na apresentação do trabalho. Segundo o professor José Albenes, a aprovação dos trabalhos é fruto de muita dedicação e empenho. “Nosso objetivo é consolidar, cada vez mais, a pesquisa no Curso de Direito. Um curso novo, com pouco mais de 4 anos, mas que já é o grande destaque do Rio Grande do Norte”, reconhece o professor.
 
Confira AQUI a lista de artigos aprovados e AQUI a lista de Pôesteres aprovados.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação da UFERSA

GOVERNADORA ASSINA DECRETO QUE

 POSSIBILITARÁ CONSTRUIR HOSPITAL

 ESCOLA NO CAMPUS CENTRAL


A governadora Rosalba Ciarlini assinou na manhã desta sexta-feira decreto que modifica o estatuto da Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (FUERN) permitindo a doação de um terreno localizado no Campus Central.

Graças a esse decreto a UERN poderá ceder o espaço para a construção de um hospital materno. A obra será de mais de R$ 100 milhões e servirá de preparação para estudantes de serviço social, educação física e área da saúde. Os recursos são do programa “RN Sustentável”.

O reitor Pedro Fernandes disse ser uma honra a UERN contribuir para a instalação de mais uma unidade hospitalar na cidade. “É uma oportunidade que Mossoró está tendo de ter um hospital com mais de 100 leitos. Nós nos colacamos à disposição para que fosse em terras da UERN”, frisou.

O próximo passo será uma consulta ao Conselho Diretor da UERN que decide ou não pela autorização da cessão do terreno.

Após assinar o decreto a governadora não escondeu o entusiasmo dessa parceria com a UERN. “Vai ser um hospital escola que vai dar suporte a nossa universidade. Os recursos já estão garantidos pelo Banco Mundial”, declarou.

Rosalba ainda falou de outra obra importante em parceria entre Governo do Estado e UERN. “Também vamos deixar recursos importantes para o Centro Tecnológico do Sal que vai ficar na nossa universidade”, declarou.

Assessoria de Comunicação da UERN 
 Fotos: Ivanizio Ramos


Sexta-feira, 26 de setembro de 2014.
9h – Reunião com lideranças em Macau.
10h – Caminhada e comício em Macau.
16h – Caminhada no Conjunto Vingt Rosado (Mossoró)
(Início: Rua Francisco Bandeira Sobrinho/ponto de referência: Supermercado Rede 10).


CONSULT/TN MOSTRA ELEIÇÃO 

PARA GOVERNO NO 1º TURNO


Nova pesquisa sobre as intenções de votos entre o eleitorado potiguar, realizada pela Consult para a TRIBUNA DO NORTE, mostra um quadro definido, já no primeiro turno, na disputa ao governo do Estado e um “empate técnico” quanto a eleição para a vaga no Senado Federal. Para o Executivo estadual, o deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), pontua na Consult/TN com 39,94%, quase dez pontos percentuais a frente do segundo colocado, o vice-governador Robinson Faria (PSD), que tem 30%. Os três outros candidatos ao governo somam 2,99% (veja infográfico); brancos e nulos 14,41% e os indecisos 12,65%. Computados somente os votos válidos, Henrique Eduardo tem 6,95% pontos percentuais de vantagem sobre todos os outros candidatos.

Esses resultados são das questões estimuladas, quando o entrevistado escolhe entre os nomes apresentados a ele. Mas, eles se assemelham aos registrados para as respostas espontâneas. Convidados a citar em quem votariam para o governo do Estado, 22, 53% dos entrevistados pela Consult responderam que em Henrique Eduardo e 13,82% em Robinson Faria. Os demais candidatos foram citados por 1,05%. A soma é 14,88%, uma diferença pró candidato do PMDB de 7,65%.

O presidente da Consult, Paulo de Tarso Teixeira, considera “natural” o crescimento da candidatura de Robinson, mas também analisa como “estável” a situação da candidatura Henrique Eduardo, faltando pouco mais que uma semana para as eleições (leia entrevista com ele, abaixo). O quadro na disputa pela vaga potiguar no Senado, entretanto, é de “empate técnico” entre as duas principais concorrentes, a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), e a deputada federal Fátima Bezerra (PT). A petista, com 39% das intenções de votos (pergunta estimulada) tem uma vantagem de 2, 76 pontos percentuais. Wilma de Faria tem 36,24% e os três outros candidatos somaram dois por cento. Brancos e nulos são 12,47% e indecisos 10,29%. A diferença pró Fátima, nas respostas espontâneas, é praticamente a mesma: 2,94 pontos percentuais.



Rejeições e presidência

A Consult também procurou saber em quem os eleitores “não votariam de maneira alguma” nas próximas eleições e o maior índice foi dos que não rejeitam nenhum dos nomes apresentados: 54,8%. O percentual que rejeita todos é de 16,9%. Entre os candidatos ao Governo do Estado, os resultados da rejeição foram: Henrique Eduardo Alves 13,5%; Robinson Faria 9,2%; Araken Farias 2,9%; Simone Dutra 1,8% e Robério Paulino 1,5%.

Na escolha de um nome para o Senado, também mais da metade (57,8%) dos entrevistados não indicaram rejeições entre os candidatos, enquanto 16,3% rejeitam todos. O índice de rejeição para Wilma de Faria é 14,9%; Fátima Bezerra 6,9%; professora Ana Célia 1,8%; Roberto Ronconi (o TRE/RN cancelou a candidatura dele está semana) 1,6% e professor Lailson 1,4%.

O quadro de intenções de votos entre os eleitores potiguares para a Presidência da República é de definição pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) que, segundo a pesquisa Consult/TN, tem 46,71%. A vantagem é o dobro  do que pontua Marina Silva (PSB), que tem 23,29% das intenções de votos. Aécio Neves (PSDB) tem 11,12%. Os outros candidatos ou não pontuaram ou receberam menos de 0,5%. Brancos e nulos somam 8,59% e indecisos 9,41%.


 Dados técnicos

A pesquisa Consult/Tribuna do Norte foi realizada entre os dias 20 e 22 deste mês, com 1.700 entrevistas distribuídas em 10 regiões do Estado, abrangendo 58 municípios. O grau de confiabilidade é de 95% e a margem de erro, para mais ou para menos, de 2.3%. Os registros na Justiça Eleitoral são 823/2014 no TSE e 034/2014 no TRE/RN.

 BATE-PAPO - PAULO DE TARSO TEIXEIRA
Presidente da Consult Pesquisa


Pesquisador analisa quadro das candidaturas

Com esses resultados, o senhor considera que a disputa pelo Governo do Estado, faltando nove dias para a eleição, será definida no primeiro turno?
 
É uma eleição para ser encerrada no primeiro turno. Pela sequência de pesquisas que a Consult tem feito, podemos afirmar isso. O que estamos observando é uma equivalência das pesquisas. Nesta pesquisa, o candidato Henrique Alves aparece com 9 pontos na frente. É preciso tirar a emoção de qualquer avaliação. O candidato Henrique Eduardo Alves vem se mantendo em um patamar constante, confortável. Um candidato com 40% de intenção de voto tem uma situação confortável. Houve um crescimento de Robinson e, claro, já houve um percentual maior de Henrique do que os nove pontos que aparecem agora. Mas, essa diferença reduziu ao longo da campanha. Faltam dez dias para eleição; o prazo é muito curto para aparecer um cenário diferente. O que precisamos colocar quando tiramos a emoção é o fato de que temos dois candidatos trabalhando. É aí onde haverá o embate, o medir das forças na reta final. Principalmente, observando se há um terceiro candidato com potencial eleitoral a somar um valor de voto significativo que indique um segundo turno. Aqui, não temos esse terceiro candidato.

Na disputa para o Senado, a pesquisa mostra empate técnico, mas a tendência da candidata do PT durante a campanha foi de crescimento sobre a principal adversária do PSB. Levando em consideração o tempo que resta de campanha, quem tem as maiores chances?
 
A tendência de quem estava perdendo, chega e ultrapassa, é maior. São duas forças tradicionais. A história de Wilma de Faria todo mundo conhece. Mas, a trajetória de quem perde e passa,  sempre estabelece uma expectativa que se traduz em chances maiores.

A pesquisa feita pelo senhor ainda inclui o candidato Roberto Ronconi, cujo registro foi cassado pela Justiça Eleitoral. Não deu tempo tirar?
 
Não houve tempo para tirar o nome de Roberto Ronconi, até porque eu fui a campo entre os dias 20 e 22 de setembro, quando ainda não havia sido expedida a decisão do juiz de cassar o registro.

Brancos, nulos e indecisos, tanto para o Governo quanto para o Senados, somam acima de 22 pontos percentuais. Não é um índice alto para a reta final?
 
É um número alto. Para você ter ideia, na Paraíba, onde também faço pesquisas eleitorais, está dando um percentual de 11% para brancos, nulos e indecisos. Ainda há um despertar dos candidatos dentro desses eleitores indecisos. Quem responde nenhum é porque já sabe que vai dar o voto em branco. O percentual de indecisos deve cair a partir de quinta-feira próxima, quando já houver uma tomada de decisão do eleitor. A tendência da pesquisa vai se manter. A questão é que quanto mais próxima a pesquisa for feita do pleito, mais próxima será do resultado final. Ainda há uma fatia grande do eleitorado que se definirá a partir de segunda-feira.
Fonte: Tribuna do Norte