quinta-feira, 30 de abril de 2009

UFERSA ADERE AO ENEM

Carlos Escóssia

A Universidade Federal Rural do Semi Árido-UFERSA, aderiu ao Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM. A decisão foi tomada hoje em reunião do seu Conselho Universitário, que aprovou a matéria por 22 votos contra 1.

O Enem é um exame individual, de caráter voluntário, oferecido anualmente aos estudantes que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores. Seu objetivo principal é possibilitar uma referência para auto-avaliação, a partir das competênciase e habilidades que estrutural o Exame.

O modelo de avaliação adotado pelo Enem foi desenvolvido com ênfase na aferição das estruturas mentais com as quais construímos continuamente o conhecimento e não apenas na memória, que, mesmo tendo importância fundamental, não pode ser o único elemento de compreensão do mundo.

Diferentemente dos modelos e processos avaliativos tradicionais, a prova do Enem é interdisciplinar e contextualizada. Enquanto os vestibulares promovem uma excessiva valorização da memória e dos conteúdos em si, o Enem coloca o estudante diante de situações-problemas e pede que mais do que saber conceitos, ele saiba aplicá-los.

O Enem não mede a capacidade do estudante de assimilar e acumular informações, e sim o incentiva a aprender a pensar, a refletir e a “saber como fazer”. Valoriza, portanto, a autonomia do jovem na hora de fazer escolhas e tomar decisões.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

BLOG DO TIO COLORAU



O patriarca dos blogueiros de Mossoró, o competente Tio Colorau, tem toda razão quando afirma que "a correta informação sobre a atual administração municipal deve ser obtida nas esquinas, lanchonetes, mercado público, mercearias, salões de belezas etc." Clique aqui e veja o relato de uma popular sobre a administração "Mossoró da Gente?"

BLOG DE CARLOS SANTOS


O conceituado jornalista Carlos Santos, publicou no seu blog, matéria assinada pelo amigo Valtércio Silveira, ex-secretário de Urbanismo e Obras da Prefeitura de Mossoró e engenheiro civil. Valtércio analisa tecnicamente a respeito da situação caótica em que se encontra a malha viária da nossa cidade. Clique aqui e veja na íntegra caro leitor, pois é você quem paga a conta e ainda sofre as consequências com o descaso da prefeitura, que além de não lhe prestar conta, ainda utiliza o seu dinheiro de forma equivocada.

BLOG DO THURBAY

O jornalista Thurbay, traça no seu conceituado blog, com maestria e real nitidez a fotografia que reflete a verdadeira imagem de Mossoró e seus reflexos negativos e danosos para a população local. Clique aqui e confira, pois é você contribuinte quem paga a conta.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A QUEDA


É terrível cair.
Não é apenas o orgulho que cai
Quando caímos
Mas toda a segurança interior
Equilíbrio de cérebro e pessoa.
Caindo, nos perdemos; e alguma coisa
Fica lá, em toda queda.
Algo irrecuperável.
Alguma perda total e absoluta,
Para sempre e um dia.
Parte de um todo nosso, interior,
Jamais recuperado.
Caímos e jamais nos levantamos
Outra ves os mesmos.
Tudo que é vivo teme a queda,
Vive em função da queda que virá,
Fatal, em momento e hora insuspeitados.
Homem, bípede mal equilibrado.

Diminuímos o efeito da queda
Pela espera da queda
E chamando-a de outros nomes:
Tropeção (que é semiqueda)
Trambolhão (que é quase queda)
Esparramar (que é queda e meia).
Eufemismo tudo para o efeito
Único, moral e contundente,
Da palavra sinistra,
Fato e fator,
Acontecimento físico e
Metafísico.
Millôr Fernandes

quarta-feira, 22 de abril de 2009

VALEU THURBAY!


Carlos Escóssia.

O jornalista Thurbay externa em seu blog, toda sua indignação com decisão judicial que beneficia senadora em detrimento de radialista que cumpriu com o seu papel, que é o de bem informar a comunidade.
Infelizmente amigo Thurbay, o judiciário insiste em continuar beneficiando os poderosos e punir, os poucos, que ainda tem coragem e independência para falar a verdade. Clique aqui, e veja a matéria na íntegra.
Concordo com você Thurbay em genero, número e grau.



segunda-feira, 20 de abril de 2009

VAI PEGAR FOGO



Foi comprovado pela Polícia Federal , que voz não é do Capitão Gomes. Clique Aqui, e veja maiores detalhes no blog do TIO COLORAU.

RECEITUÁRIO CONTRA CRISES


Carlos Escossia

A prefeitura municipal de Mossoró, tem receituário pronto para acabar de vez com a crise na economia mundial. Enquanto as grandes organizações, as grandes potências mundiais e as administrações públicas tentam encontrar mecanismos para minimizar os efeitos da crise econômica mundial, adotando medidas, como: cortes nos seus orçamentos; readaptação e revisão nos seus planos de investimentos; desoneraçãos das suas folhas de pagamentos; evitar gastos superflúos; redimensionamento ou cancelamento de eventos financiados pelo erário público, entre outras medidas preventivas.

A prefeitura de Mossoró, promove um festival de nomeações de amigos, afilhados, apadrinhados, parentes, correlegionários políticos - um verdadeiro Trem da Alegria - onerando ainda mais sua robusta folha de pagamento. Ao invés de repensar o evento Mossoró Cidade Junina, a patota da prefeitura promove a sua terceirização ão invés e privatiza-la, que seria uma medida lúcida e condizente com o momento de crise em que passa a economia global, na qual os iluminadas que habitam o Palácio da Resistência, precisam urgentemente entender que o País de Mossoró, não é, ou está imune a crise. Alias, ela já é bem latente na nossa comuna.

Fui informado pelo Paulo Doido, que o presidente norte americano Barack Obama, já agendou audiência com a prefeita Fátima Rosado e em breve desembarcará em Mossoró, com toda sua equipe econômica, para conhecer in loco o receituário "Fafá Rosado para acabar de vez com a crise na economia mundial". É mole! Ou quer mais Thurbay?

É bom que o leitor saiba que a prefeita Maria de Fátima Rosado, foi aluna do curso de economia da nossa querida UERN e que segundo afirmativa da prefeita numa solenidade universitária, falando para futuros economista, disse: "eu gosto muito de economia, já fui aluna do curso de economia desta universidade. Só não conclui o curso, por que o meu marido (atual deputado Leonardo Nogueira), me aconselhou a mudar de curso, pois o curso de economia não tinha futuro". Pois diga!

Para entender o que é privatização e terceirização e porque a privatização seria uma medida lúcida e racional, leia abaixo:

PALHAÇADA MUNICIPAL - O amigo e jornalista Carlos Santos, a cada dia mim convence mais que a patota que está à frente da Prefeitura de Mossoró, cujo técnico, supervisor, preparador físico, massagista, fisicultor, Cartola e gerente Gustavo Rosado, não são do ramo.

PALHAÇADA MUNICIPAL - O prefeito de fato Gustavo Rosado (aprendiz reprovado de Carlos Augusto Rosado), resolveu transformar a Prefeitura de Mossoró em uma universidade de sonhos e de faz de conta. Resultado, não sabem os doutores acadêmicos de Gustavo, diferenciar alho de bugalho. Primeiro confundem crescimento econômico com desenvolvimento econômico. Agora, é muito mais crítico, os doutores acadêmicos não sabem diferenciar privatização de terceirização. É mole! Ou quer mais Thurbay?

PALHAÇA MUNICIPAL - Está na hora da prefeita de direito, Fátima Rosado, bater na mesa e assumir o comando da prefeitura, pois caso contrário pagará no futuro um preço bem alto pela omissão. O povo de Mossoró, delegou a Fátima Rosado à tarefa de administrar Mossoró na busca de dias melhores e sonhando que realmente um dia Mossoró entre na trilha do desenvolvimento.

PALHAÇADA MUNICIPAL - Os imortais acadêmicos de Gustavo Mossoró Rosado, ocuparam a mídia estatal nos últimos meses vendendo a privatização do evento Mossoró Cidade Junina, e no final fizeram um processo licitatório viciado de terceirização do evento. E o pior, quem deu o resultado de quem iria ganhar (e ganhou) com bastante antecedência foi o jornalista Carlos Santos em seu blog. Quando vi a postagem no blog de Carlos Santos, fiquei pasmo, boquiaberto, estupefado. Ou Carlos Santos tem uma bola de cristal ou ele é de fato, o assessor de imprensa da prefeitura e candidato há um dia se transformar em um verdadeiro agitador cultural.

PALHAÇADA MUNICIPAL - É bom que a patota cujo condomínio é a Prefeitura de Mossoró, entendam que: Privatização é a aquisição ou incorporação de uma companhia, empresa ou evento público por uma empresa privada. Terceirização é uma prática empresarial de contratar externamente, isto é, com outras empresas, produtos e serviços necessários no seu processo produtivo.

PALHAÇADA MUNICIPAL - Explicando melhor aos senhores leitores. Na privatização o Poder Público vende o controle sobre as ações da empresa privada, já na terceirização, o Poder Público contrata um serviço oferecido por uma empresa que atua em determinado ramo, com o objetivo de se responsabilizar por uma atividade ou serviço.

PALHAÇADA MUNICIPAL - O leitor poderia perguntar! O que seria melhor para Mossoró. Privatizar ou terceirizar o evento Mossoró Cidade Junina? Privatizando, a prefeitura venderia o evento, de acordo com a licitação, o preço mínimo seria de 2,4 milhões, podendo chegar a muito mais. Neste caso, a prefeitura iria contar com esse dinheiro e mais o incremento do meio circulante e a geração temporária de emprego e renda. Com o dinheiro da privatização, a prefeitura poderia investir em obras sociais, na revitalização do nosso poluído rio que corta o centro da cidade e ainda pagar aos professores o piso salarial nacional, sem tirar um centavo dos cofres da prefeitura. Terceirizando, a prefeitura vai financiar todo o evento, no caso 2,4 milhões, mais aditivo e o pagamento a empresa que vai administrar o evento, no caso a empresa A-Sim de Recife. Assim, a prefeitura não vai ter dinheiro, fora do seu orçamento, para investir em obras sociais, revitalizar o nosso rio e muito menos pagar o piso salarial nacional dos nossos professores.

PALHAÇADA MUNICIPAL - Eu particularmente, optaria pela privatização. Pois um governo ou Poder Público pode optar pela privatização por muitas razões. Entretanto entendo, que os dois objetivos principais são: reduzir o tamanho do setor público para incentivar uma maior eficiência econômica e aumentar a receita do Estado, no caso da Prefeitura de Mossoró.

TREM DA ALEGRIA

Carlos Escóssia

Ontem por volta do meio dia, a equipe Econômica do Copão, órgão de assessoramento econômico-financeiro da Confraria do TIO COLORAL, reuniu-se extraordináriamente nas dependência do Carlos Bar, para analisar as repercussões das últimas nomeações feitas pela prefeita Maria de Fátima Rosado, para a economia local.

No final da reunião, a equipe Econômica do Copão, chegou a seguinte conclusão: incremento do meio circulante na economia do município e no Produto Local Bruto(PLB) per capito de Mossoró.

Por falar no Trem da Alegria promovido pela prefeitura , quem está "p" da vida é o Paulo Doido, pois ainda não foi desta vez que ele foi nomeado para contribuir com a atual administração.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

CUIDE BEM DE SEUS LIVROS


O local onde os livros são guardados tem muito a ver com sua conservação. O ambiente deve ser bem ventilado e não receber sol diretamente. É preciso evitar a umidade a qualquer custo, pois ela é uma das piores inimigas dos livros, deixando-os deformados e favorecendo o aparecimento de fungos, que mancham as páginas.

Nunca empilhe os volumes. Isso também causa deformação e o peso pode fazer com que as páginas grudem. O ideal é deixá-los em pé em prateleiras ou estantes e com uma certa folga entre os exemplares.

Periodicamente, inspecione e folheie seus livros e verifique se não estão sendo atacados por cupins ou traças. Se isto ocorrer, borrife inseticida diluído em álcool nas prateleiras. Quando o ataque for muito intenso, faça as aplicações diretamente nos livros, tomando cuidado para não umedecê-los demais.

Para as capas soltas, use cola caseira, à base de água e farinha. Juntando um pouco de vinagre à mistura, a farinha não atrairá insetos.

Não coloque flores e galhinhos de plantas entre as páginas. Os vegetais soltam uma substância que provoca manchas. Jornais e pedaçõs de papel também devem ser evitados para que não deixem as páginas amareladas.
Fonte: Almanaque Globo Rural

sexta-feira, 10 de abril de 2009

RESPOSTA A THURBAY

Carlos Escóssia
Amigo Thurbay, o privilégio do altíssimo custo do crédito (dinheiro) no Brasil, não é apenas do bancos multinacionais, mais também dos bancos genuinamente brasileiros, inclusive dos nossos bancos públicos, como é o caso do Banco do Brasil e da Caixa Ecomômica Federal.

Thurbay, a razão dessa ex torção praticada nesse país verde e amarelo de hepatite, são duas: nossas altas taxas de juros (é bom lembrar, as maiores do mundo) e da concentração bancária (poucos bancos) para atender a um contingente muito grande da população.
No caso das pessoas jurídicas, paga-se aqui no Brasil, quatro vezes mais pelo empréstimo em relação ao que é cobrado nos EUA e na chamada Zona do Euro. No caso das pessoas físicas, nós pobres mortais, pagamos entre 10 e 11 vezes mais do que os privilegiados americanos e europeus.

Thurbay, no que se relaciona as altas taxas de juros praticadas no país, gostaria de lembrar que o dinheiro é uma mercadoria como qualquer outro produto, não difere de um quilo de tripa ou de uma garrafa de pitú que você pode adquirir na Cobal.
Como o quilo da tripa e a garrafa de pitú, o dinheiro tem seu preço, que é determinado pela taxa de juro. Se você Thurbay, tem mais dinheiro do que precisa para sua manutenção, você empresta esse dinheiro para uma outra pessoa ou para uma instituição financeira, e recebe os juros por esse empréstimo. Ao contrário, se você necessita de dinheiro para pagar suas dívidas, você pede emprestado o dinheiro e paga um aluguel, que é o juro.

No Brasil, a demanda pela mercadoria dinheiro supera em muito a sua oferta, e como sabemos que na economia, "quando a oferta é grande, existe uma tendência de queda no preço, e o contrário, quando a oferta é bem menor que a procura, existe uma tendência para a elevação desse preço". Eis ai, o motivo que faz o custo da mercadoria dinheiro ser tão elevada aqui neste verde e amarelo de hepatite país, chamado Brasil.

No que se relaciona a concentração bancária, segundo dados da pesquisa divulgada na última terça-feira, dia 7, pelo Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (IPEA), mostra que o custo dos serviços bancários está relacionado ao grau de competição entre as instituições financeiras. No caso do Brasil, como há menos bancos dispostos a competir, os custos e margens de lucros apresentam uma tendência a ser maiores. O número de bancos no país caiu de 230 para 156. A mesma pesquisa mostra também que 505 municípios ainda não têm nenhuma agência bancária - 9% das cerca de 5.56 mil cidades brasileiras.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

FPM E A CRISE NOS MUNICÍPIOS

Carlos Escóssia
A redução do repasse feito pelo governo federal referente ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) está provocando uma grave crise nos municípios. O motivo principal na queda do valor do FPM repassados aos municípios, foi a decisão do governo Lula em garantir o emprego do setor automotivo da região sul e sudeste em detrimento da grande maioria dos municípios pobres do país, principalmente os nordestinos, que vivem quase quer exclusivamente em função do FPM.

Com a queda do FPM, algumas prefeituras do nosso estado e de outras cidades nordestinas, já enfrentam problemas para quitar suas folhas de pagamentos e fornecedores, o que gera um efeito cascata, em virtude dos fornecedores começarem a reduzir seu quadro funcional, gerando mais desemprego ou atrasarem o pagamento dos seus funcionários.

Na verdade o governo federal, cobriu um buraco e descobriu outro, no momento que deu incentivo a indústria automobilística e a indústria da construção civil, transferindo para os municípios e nós pobres fumantes a responsabilidade da crise econômica que assola o universo. Em outras palavras o governo verde e amarela de hepatite de Lula fez "cortesia com o chapéu alheio".

Está na hora dos prefeitos e de toda classe política se articularem em seus estados, para pressionar o governo federal, a olhar com urgência a situação dos municípios, criando políticas compensatórias, pois a grande maioria das pequenas cidades sobrevivem exclusivamente da receita do FPM. Caso contrário, as prefeituras vão fechar suas portas, pois não têm condições financeira.

É necessário e urgente que a classe política do nosso Estado e dos demais, tomem uma posição firme, no sentido de pressionar o governo federal para realocar recursos financeiros de outras fontes para amenizar o estrago provocado pela queda do Fundo de Participação dos Municípios.
Permanecendo como está, as prefeituras obrigatoriamente terão que demitir muito mais do que está desempregando as montadoras

terça-feira, 7 de abril de 2009

SEGUNDO PAULA

Carlos Escóssia

O presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex), mossoroense Francisco Segundo de Paula, foi convidado para assumir a Secretária Estadual de Desenvolvimento Econômico. A posse será amanhã, às 10 horas em Natal.
Segundo Paula, é empresário do ramo da fruticultura irrigada e atualmente dirigia a Coex-rn.

POEMINHA NACIONALISTA SALVATÁGIO

Millôr Fernandes

Brasil amado, idolatrado,
Oh! Salve, salve, patria bendita.
Salve a Bahia, salve a Baiana,
Sanve o pendão aurifulgente.Oh, quanta coisa para salvar
na pátria amada
E ameaçada.Salvar as matas, salvar os pobres,
Salvar o amigo do outro partido,
Salar os ricos, da caixa baixa,
Salvar o samba do ataúde,
Salvar a infância e a saúde,
Salvar a arte, de quem a censura,
A democracia da ditadura,
Salvar o belo, salvar o nobre,
Salvar o aço (e algum cobre),
Salvar a moral, a tradição,
SalvSalvar o craque de quem não é,
Salvar Garrinha, salvar Pelé,
Salvar o salário de quem o congele
E, sobretudo, salvar a pele.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

FOLCLORE POLÍTICO



Fidel Castro esteve no Rio, Vasco Leitão da Cunha lhe ofereceu um banquete. Estava lá todo o society carioca, deslumbrado com o charuto enorme e a engomada farda de Fidel. De repende, aproxima-se dele um homem gordo e vermelho:
- Senhor primeiro-ministro, só não lhe perdôo os fuzilamentos em Cuba.
- Pois posso assegurar ao senhor que só fuzilei ladrões e caftens.
O homem gordo e vermelho ficou ainda mais vermelho. Era Ademar.
Sebastião Nery

A MALDIÇÃO DO PETRÓLEO


Por Erich Decat

O Brasil vive hoje um grande dilema: definir o que será feito com as riquezas, de valores ainda inestimáveis, oriundas das reservas petrolíferas na camada do pré-sal. As jazidas, encontradas pela Petrobras, situadas a 7.000 metros abaixo da superfície do mar, se concentram entre o litoral do Espírito Santo a Santa Catarina, ao longo de 800 quilômetros de extensão por até 200 quilômetros de largura. O petróleo encontrado na região engloba três bacias sedimentares - Santos, Campos e Espírito Santo. O governo entende que, para atingir o objetivo, o atual modelo precisa ser inteiramente revisto. A maioria das cidades pequenas e médias que recebem anualmente milhões de reais por meio de royalties, por exemplo, apresenta baixíssimo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). É o que os especialistas chamam de "a maldição do petróleo".


Não há uma estimativa concreta do potencial do pré-sal. Os mais pessimistas falam em algo entre 30 bilhões e 50 bilhões de barris, o que elevaria em cerca de quatro vezes as reservas do País. Mas há quem diga que esse valor pode ser seis vezes maior. Segundo o ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Newton Monteiro, o pré-sal pode guardar 338 bilhões de barris. Caso esse número se confirme, o Brasil poderá ser o maior detentor de reservas provadas do mundo. De acordo com os cálculos de Monteiro, se as estimativas estiverem corretas e considerando-se uma produção inicial de 1 milhão de barris por dia e 45 milhões de metros cúbicos de gás diários, o pré-sal poderá render mais de R$ 47 bilhões em arrecadação de royalties, participação especial e impostos, nos próximos 50 anos.


Diante dessa perspectiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera a descoberta como "uma ponte direta entre riqueza natural e erradicação da pobreza". Mas, para que essa transformação, de fato, ocorra, as autoridades do setor, a classe política e a sociedade organizada têm pela frente o desafio de construir os alicerces dessa plataforma. No centro do debate está a necessidade de uma atualização do sistema regulatório de exploração de petróleo e gás do País. A necessidade de mudança se torna cada vez mais urgente, visto que as regras atuais incentivam a concentração das compensações financeiras pagas pelo uso das jazidas. As distorções dos repasses são reveladas no estudo Sobre Maldições e Bênçãos: é possível gerir recursos naturais de forma sustentável? Uma análise sobre os royalties e as compensações financeiras no Brasil, realizado pelos pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Bruno Cruz e Márcio Bruno Ribeiro.


A pesquisa revela que, apenas em 2007, o Estado do Rio de Janeiro recebeu, sem incluir os recursos do Fundo Especial, mais de 80% dos royalties arrecadados com o petróleo. Mais de 70% do montante foram distribuídos entre os municípios. O Fundo Especial é formado por uma parcela dos royalties paga pelas concessionárias que atuam na plataforma continental. A alíquota cobrada pode variar de 7,5% a 10% das compensações. O recurso é repassado para todos os estados, territórios e municípios, para ser aplicado em políticas públicas. Em 2008, o valor distribuído foi de R$ 855 milhões.


Levantamento feito por Desafios mostra que, no ano passado, o quadro de concentração dos royalties no Rio de Janeiro praticamente se manteve. Dos R$ 3,2 bilhões repassados aos estados produtores de hidrocarbonetos, R$ 2,2 bilhões foram destinados ao Rio. Em 2008, segundo a ANP, um total de R$ 10,9 bilhões de royalties foi rateado entre os estados, municípios, Comando da Marinha, Ministério de Ciência e Tecnologia e o Fundo Especial.


Do montante destinado aos municípios (R$ 3,7 bilhões), apenas 908 (16,3%), divididos em 17 estados (RJ, SP, ES, MG, RN, SE, BA, PE, CE, AL, PB, RS, SC, PR, PA, AM e AP), receberam compensação financeira pela exploração do petróleo e derivados. Os royalties, que incidem sobre a produção do campo produtor, são recolhidos mensalmente pelas empresas concessionárias por meio de pagamentos efetuados, em moeda nacional, para a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), até o último dia do mês seguinte em que ocorreu a produção.


RISCOS GEOLÓGICOS A partir de 1997, após a instituição da Lei do Petróleo, a alíquota dos royalties passou de 5% para até 10% da produção, podendo ser reduzida a um mínimo de 5%. No cálculo desses percentuais são considerados os riscos geológicos, as expectativas de produção e outros fatores pertinentes. Para se chegar ao valor final dos royalties, é preciso avaliar o preço de mercado do petróleo, gás natural ou condensado; as especificações do produto e a localização do campo, que pode estar na plataforma continental ou em alto mar. Atualmente, a maior parte do petróleo extraído no País vem dessa segunda alternativa. Nesse caso, o repasse dos royalties das empresas que pagam alíquotas acima de 5% é feito da seguinte forma: 25% para o Ministério da Ciência e Tecnologia; 22,5% para os estados confrontantes com campos; 22,5% para os municípios confrontantes com campos; 15% para o Comando da Marinha; 7,5% para o Fundo Especial; e 7,5% para os municípios afetados por operações nas instalações de embarque e desembarque de petróleo e gás natural.


Além dos royalties, as concessionárias devem pagar ao governo bônus de assinatura realizado no ato do contrato e pela ocupação ou retenção de área. Apenas no ano passado, a arrecadação desse último dispositivo foi de R$ 139 milhões. Os campos mais rentáveis e de larga produção também pagam participação especial de até 40% sobre a receita líquida trimestral. As alíquotas dependem da localização da lavra (onshore ou offshore), do número de anos da produção e do volume trimestral de produção. Em 2008, foram arrecadados R$ 11,7 bilhões com a participação especial. Desse total, R$ 5,8 bilhões foram transferidos para a União.


Em 2008, a produção de petróleo e gás natural da Petrobras no País (em barris de óleo equivalente) foi de 2.175.896 barris/ dia. Esse volume é 5,4% superior ao registrado em 2007. De acordo com a companhia, a produção exclusiva de petróleo atingiu a média diária de 1.854.655 barris, com um aumento de 3,5% sobre 2007, e a de gás natural chegou a 51 milhões de metros cúbicos diários e ficou 17,8% maior do que a média do ano passado.


LUGAR ERRADO Além da disparidade na distribuição dos recursos, outra questão que chama a atenção dos pesquisadores do Ipea é o fato de o maior volume das compensações financeiras ficarem com as cidades consideradas ricas. "Quando se analisa a situação econômica dos municípios, observase que, além dos recursos dos royalties estarem concentrados em poucos, grande parte deles estaria em regiões classificadas como Alta Renda e Dinâmica segundo a tipologia adotada pelo Ministério da Integração Nacional e, portanto, considerados não elegíveis segundo os critérios da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR)", destaca trecho do estudo.


No topo da lista dos que tiveram os cofres recheados pelos royalties do petróleo estão cinco cidades do Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes (R$ 559 milhões), Macaé (R$ 406 milhões), Rio das Ostras (R$ 162 milhões), Cabo Frio (R$ 144 milhões) e Quissamã (R$ 101 milhões). O valor dos repasses realizados, em 2008, para as prefeituras dessas localidades é maior do que o total transferido a todos os outros municípios dos 16 estados beneficiados pelos royalties.


Apesar de ser líder em volume de repasses, Campos dos Goytacazes aparece na 445º posição no ranking nacional de desenvolvimento municipal realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Já o município de Quissamã é apenas o 1.290º da lista. O levantamento realizado pela entidade abrange, com igual ponderação, as três principais áreas de desenvolvimento humano: emprego e renda, educação e saúde. Em relação aos municípios fluminenses, Campos dos Goytacazes e Quissamã ocupam a 17º e a 45º colocação, respectivamente.


"A literatura empírica mais recente traz algumas evidências que apontam que os recursos recebidos não têm gerado retornos às localidades beneficiadas na área social e ambiental. Tampouco, não têm promovido a justiça intergeracional, no sentido de compensar as gerações futuras, sob a forma de poupança ou de investimentos, pela exploração presente de uma fonte de energia esgotável", adverte Ribeiro.


CUSTEIO DA MÁQUINA Pesquisa realizada pelo economista Sérgio Gobetti revela que parte dos royalties é aplicada para cobrir gastos com o custeio da máquina pública. Tal iniciativa fere a Lei 7.990/89 que veda a aplicação dos recursos em pagamento de dívida e no quadro permanente de pessoal. "As despesas com pessoal do Poder Legislativo, por exemplo, estão limitadas ao teto de 6% da Receita Corrente Líquida (RCL) na esfera municipal. Isso significa que o aumento das transferências provenientes de royalties cria um estímulo, via aumento da RCL, para que as Câmaras de Vereadores utilizem o espaço fiscal que possuem para elevar suas despesas", destaca Gobetti, doutor em Economia pela Universidade de Brasília (UnB).


Após analisar dados do Tesouro Nacional, o economista constatou que o gasto per capita com os legislativos é maior entre os municípios mais beneficiados pelas rendas do petróleo. Na amostra, feita com 4.364 localidades, a despesa com vereadores representa R$ 32,34 por habitante na média total. Esse valor sobe para R$ 49,09 entre os 100 maiores beneficiários pelos royalties do petróleo. Já entre os beneficiários de outros tipos de royalties, a média é de R$ 36,28. E entre os que chamados "sem royalties", R$ 30,90


.De acordo com o estudo, de maneira geral, os gastos totais com pessoal são mais elevados no grupo dos 100 principais beneficiários dos royalties, ultrapassando em 33% a média per capita dos demais municípios recebedores desse tipo de compensação financeira. Gobetti revela, ainda, que o montante destinado para investimentos praticamente é o mesmo entre os grupos de municípios. Ou seja: os que recebem mais tendem a gastar em obras o mesmo valor daqueles com menor repasse.


"As evidências reunidas indicam, portanto, que há um sobrefinanciamento de alguns nichos da esfera municipal e que isso não está gerando nem retorno social à população das localidades impactadas pelas atividades petrolíferas, nem ações preventivas no sentido de preparar economicamente essas regiões para um futuro sem petróleo. Mais do que isso, podemos dizer que, em alguns casos específicos, há fortes indícios de desperdício de recursos públicos, o que coloca na ordem do dia a discussão sobre novos critérios de partilha das rendas do petróleo", ressalta.


ECONOMIA A diferença entre volume de royalties e o crescimento da economia local também é outra realidade que chama atenção. Pesquisa realizada pelo economista Fernando Postalis mostra que os municípios contemplados com tais recursos crescem menos do que aqueles que não recebem os repasses. Além disso, segundo o estudo, quanto maior o volume de royalties transferidos, menor tende a ser o crescimento econômico do município.


"Os resultados confirmam a chamada 'maldição dos recursos naturais' da literatura mundial, mostrando que os municípios contemplados com royalties cresceram menos que os municípios que não receberam tais recursos. Em geral, para cada 1% adicional de royalties observa-se uma redução de cerca de 0,06% na taxa de crescimento do município", destaca Postalis, doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP).


Um dos exemplos clássicos da maldição dos recursos naturais, lembrada por Postalis, ocorreu na Holanda na década de 1960. Na ocasião, a descoberta de jazidas de gás natural gerou resultados pífios no campo social e econômico. O boom exportador do produto levou à valorização da moeda local e consequentemente a um crescimento das importações. A busca por mercadorias importadas tirou a competitividade dos produtos holandeses e levou a indústria local à recessão. Esse fenômeno é conhecido como "doença holandesa". "Acho que de certa forma estamos passando por essa maldição. E se nada for feito, principalmente quanto à divisão dos recursos, a situação pode se agravar", avalia Marcio Bruno.


FANTASMAS Diante do desafio de espantar a maldição dos recursos naturais, pelo menos em relação ao pré-sal, a União começa a preparar o terreno. Desde o ano passado, técnicos do Palácio do Planalto estudam a criação de uma estatal que atuará nos moldes do sistema implantado na Noruega, terceiro maior exportador de petróleo do mundo. Entre as medidas adotadas pelo país nórdico está a criação de um fundo centralizado no governo federal. Caso esse modelo seja adotado no Brasil, as empresas privadas, a princípio, não participarão da exploração do présal, ou seja, as novas descobertas ficariam totalmente com a União. A proposta, no entanto, ainda deve ser concluída e encaminhada ao Congresso Nacional.


Nesse meio tempo, congressistas buscam apoio para a aprovação dos próprios projetos que tramitam na Câmara e no Senado. Atualmente, apenas no Senado, existem 30 projetos de lei sobre royalties. Quase a metade foi criada no ano passado. Embora a maioria dos autores das propostas defenda mudanças do atual modelo de distribuição, não há consenso quanto ao destino dos repasses.


Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), os recursos provenientes da participação especial e dos royalties excedentes a 5% do valor da produção de petróleo e gás deveriam ser aplicados em ações nas áreas de educação de base e de ciência e tecnologia. "Diferentemente dos impostos, cujas receitas não podem ser vinculadas, nada há a obstar a previsão ou determinação de que os royalties sejam utilizados na implementação de ações que beneficiem a população e o desenvolvimento de novas tecnologias. É com essa preocupação que vislumbramos a possibilidade de atrelar esses recursos, exclusivamente, a ações na área de educação de base e de ciência e tecnologia, conferindo uma aplicação mais nobre para esses recursos", diz. "Quem sabe, com isso, estaremos acenando para um futuro mais promissor para um segmento significativo da população".


O senador também é autor de um segundo projeto que cria o "royalty verde". De acordo com a proposta, a parcela que exceder os 10% da produção deve ser destinada à conservação da Floresta Amazônica. Os recursos seriam geridos pelo Ministério do Meio Ambiente.


Já o senador Expedito Júnior (PR-RO) defende que o dinheiro repassado ao Fundo Especial do Petróleo seja aplicado na área de saúde. "No ano de 2007, o Fundo Especial arrecadou R$ 576 milhões. Não é muito, se considerarmos as carências de saúde em nível nacional. Mas o Fundo poderá alcançar um montante muito maior em futuro próximo, se considerarmos o potencial dos gigantescos campos de petróleo recém-descobertos em nossa plataforma continental", ressalta o parlamentarOs pesquisadores do Ipea Márcio Bruno Ribeiro e Bruno de Oliveira Cruz ressaltam que a maior parte destes projetos, a princípio, não assegura às futuras gerações os benefícios provenientes das riquezas do petróleo. "Quando se analisa as propostas mais recentes de mudança na legislação que tratam das compensações financeiras no Brasil, percebe-se que, em sua maioria, procuram combater ou reduzir as distorções ocasionadas pela legislação em vigor, buscando estabelecer maior destinação de recursos para as áreas de educação, saúde, previdência social e infraestrutura e, ao mesmo tempo, uma redução dos recursos destinados aos entes subnacionais. Contudo, ainda são minoria as propostas que tenham alguma preocupação com as gerações futuras, visando objetivos como a preservação ambiental ou a formação de poupança", asseguram os pesquisadores.
Fonte: Revista Desafio do Desenvolvimento - Ipea/março

INDICADORES ECONÕMICOS - 02/04/2004

JUROS
Selic (Meta) 11,25 % a.a.
Selic (Efetiva projetada) 11,16 % a.a.
CDB pré 33 dias 7,65 / 11,05 % a.a.
CDB pós 120 dias 10,00 / 10,00 % + TR
DI Over taxa média 11,13 % a.a.
DI Over taxa média 1,26 % a.m.
Swap DI x pré 33 dias 11,05 / 11,15 % a.a.
Swap DI x pré 61 dias 10,45 / 10,55 % a.a.
Swap DI x pré 90 dias 10,15 / 10,25 % a.a.
Taxa Anbid 1 dia Para 31/03/2009 10,94 % a.a.
TR
31/03/2009 a 01/05/2009 0,1045 %
TBF
31/03/2009 a 01/05/2009 0,8953 %
TJLP
De 1º/04/2009 a 30/06/2009 6,25 % a.a.
OURO
Ouro (g) BM&F R$ 66,600
Ouro (Onça troy*) N.Y. US$ 926,10
* 1 onça troy = 31,103 g
BOLSAS
São Paulo - Índice 41.976,33
São Paulo (Var.%) 2,57%
Nasdaq - Índice 1.551,60
Nasdaq (Var.%) 1,51%
Nova York - Índice 7.761,60
Nova York (Var.%) 2,01%
CÂMBIO
DÓLAR (R$/US$ *)
Ptax ** 2,2891 / 2,2899
Paralelo 2,2500 / 2,4500
Cabo (BC) 2,2580 / 2,3060
Turismo
São Paulo 2,2300 / 2,3700
Rio 2,1700 / 2,4100
EURO *
US$/Euro 1,32390 / 1,32420
R$/Euro 3,03054 / 3,03229
PESO *
Peso/US$ 3,70950 / 3,71250
R$/Peso 0,616593 / 0,617307
* Compra/venda
** Taxa Média do Banco Central
Fonte: Gazeta Mercantil

OUTROS INDICADORES - 02/04/2009

ÍNDICES DE INFLAÇÃO
IPCA
Fev/09
0,5500
Jan/09
0, 4800
IGP-M
Mar/09
-0,7400
Fev/09
0,2600
IGP-DI
Fev/09
-0,1300
Jan./09
0,0100
IPC-FIPE
Fev/09
0,2700
Jan/09
0,4600

POUPANÇA
Rendimento diário
0,6445
Rendimento mensal
0,6445
Rendimento anual
1,8864

INDICADORES MACROECONÔMICOS
RISCO PAÍS (EM PONTOS)
Argentina
1891
Brasil
427
México
367
Uruguai
586
BALANÇA COMERCIAL (US$ MILHÔES)
Fev/09
Exportação
9.588,00
Importação
7.821,00
Saldo
1.767,00
Jan/09
Exportação
9.781,92
Importação
10.305,67
Saldo
-523,75
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Jan/09
-17,23
Dez/08
-14,73
Nov/08
-6,42
Out/08
1,07
Set/08
9,65
Ago/08
1,95
TAXA DE DESEMPREGO
Dez/08
7, 90
Nov/08
8, 30
Out/08
8, 40
Set/08
8, 70
Ago/08
8,70
Jul./08
8,70
RELAÇÃO DÍVIDA/PIB
Jan/09
36,59
Dez/08
35,82
Nov/08
34,88
Out/08
36, 20
Set/08
37, 82
Ago/08
40, 49
PIB (TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL)
Ano de 2008
5,08
Ano de 2007
5,67
Ano de 2006
3,75
Ano de 2005
3,16
Ano de 2004
5,71

OUTROS INDICADORES
SALÁRIO MINÍMO
R$ 465,00
ÍNDICE DE GINI
0,5557095514
Fontes: O Globo e outros institutos de pesquisa