sexta-feira, 31 de julho de 2015
DILMA É HONRADA E NÃO ESTÁ
ENVOLVIDA EM CORRUPÇÃO, DIZ FHC
Em entrevista à revista alemã de economia Capital, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu a presidente Dilma Rousseff, afirmando que ela não está envolvida no escândalo de corrupção na Petrobras.
"Não, não diretamente. Mas o partido dela, sim, claro. O tesoureiro
está na cadeia", afirma FHC em entrevista publicada – em alemão – na
edição deste sábado 1 da revista. "Eu a considero uma pessoa honrada, e
eu não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo
ódio dentro do meu partido, [ódio] que se volta agora contra o PT.
ADVERTISEMENT
FHC atribui ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras.
"Os escândalos começaram no governo dele", argumenta. "Tudo começou bem
antes, em 2004, com o Lula, com o escândalo do mensalão."
Questionado se Lula estaria envolvido, FHC responde: "Não sei em que
medida. Politicamente responsável ele é com certeza. Os escândalos
começaram no governo dele".
O ex-presidente, uma das principais lideranças do PSDB, afirma que
era impossível que Lula não soubesse do mensalão. "Para colocá-lo atrás
das grades, é necessário haver algo muito concreto. Talvez ele tenha que
depor como testemunha. Isso já seria suficientemente desmoralizante",
comenta.
Mas FHC afirma que seria ir longe demais colocar Lula na cadeia:
"Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar
esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido.
É necessário sempre ter em mente o futuro do país."
Em outro ponto da entrevista, FHC elogia Lula. "Ele certamente tem
muitos méritos e uma história pessoal emocionante. Um trabalhador
humilde que conseguiu ser presidente da sétima maior economia do mundo."
Mais adiante, FHC afirma que Lula era como um Cristo. "Eles fizeram
dele um deus, mas ele apenas levou adiante a minha política."
FHC diz ainda que há um lado bom na atual crise. "Os cidadãos veem:
as instituições funcionam – Ministério Público, Polícia Federal, toda
essa Operação Lava Jato."
Fonte: CartaCapital
Por Deutsche Welle
Marcadores:
Economia
MEMBROS DO ORÇAMENTO
DEMOCRÁTICO SÃO EMPOSSADOS
A solenidade de posse do grupo de trabalho que vai elaborar e
executar o orçamento democrático foi realizada nesta quinta-feira, 30,
no auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania. O objetivo é contar
com a participação popular na formulação de projetos orçamentários.
Sob a coordenação da Secretaria Municipal da Transparência e Relações
Interinstitucionais e mais quatro membros que representam o poder
Executivo e Legislativo, a formação do grupo visa estreitar a relação
com a sociedade e com isso conhecer as necessidades do povo. Os membros
passam a se reunir com a população e saber quais as prioridades de cada
setor. “Com base no diálogo, vamos garantir à população o poder nas
tomadas de decisões”, disse o prefeito em exercício Luiz Carlos de
Mendonça.
Além dos membros já empossados nesta manhã, quatro representantes de
instituições públicas, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
Ministério Público, Central Única de Trabalhadores (CUT) e o Instituto
Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), farão parte também do grupo de
membros.
O que espera é que a implementação do Orçamento Democrático
possibilite a pluralidade de opiniões, como também o acolhimento de
demandas dos diversos setores existentes na sociedade.
Fonte: Assessoria de Comunicação da PMM
Por Amanda Nunes
Fotografia: Raul Pereira
Fotografia: Raul Pereira
Marcadores:
Economia
BRASIL PODE CAIR PARA 9ª
MAIOR ECONOMIA DO MUNDO
A recessão e o real cada vez mais fraco podem levar o Brasil a perder
dois postos no ranking das maiores economias do planeta em 2015.
Levando-se em conta as estimativas mais pessimistas do mercado
coletadas pelo Banco Central, o País poderá deixar o posto de sétima
maior economia do mundo registrado em 2014 ao ser ultrapassado por Índia
e Itália. Assim, o Brasil, que comemorou o título de sexta potência há
apenas quatro anos, pode voltar casas no tabuleiro para terminar
dezembro como a nona economia mundial.
Diante das apostas de recessão mais acentuada e com a desvalorização
acumulada de mais de 20% do real em 2015, o tamanho da economia
brasileira medido em dólares pode diminuir até 23% na comparação com o
ano passado, revela levantamento feito pelo Broadcast, serviço em tempo
real da Agência Estado, com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI)
e estimativas do mercado coletadas pelo Banco Central na pesquisa
Focus.
Nesse quadro mais pessimista, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil
pode terminar o ano em US$ 1,81 trilhão. O cenário usa como parâmetro as
piores previsões da pesquisa Focus: contração da economia de 2,8% este
ano e dólar médio de R$ 3,23 em 2015. A estimativa também leva em conta
um deflator de 8,9%. Assim, o tamanho da economia brasileira ficaria
atrás da Índia, cujo PIB projetado pelo FMI é de US$ 2,31 trilhões neste
ano, e também da Itália, com expectativa de US$ 1,84 trilhão.
Se forem usadas previsões medianas da pesquisa Focus - que mostram
estimativa intermediária, distante do cenário mais pessimista e do mais
otimista -, o PIB em dólares ficaria em US$ 1,91 trilhão, acima do
montante projetado para a Itália. Nesse caso, portanto, o Brasil seria
ultrapassado apenas pela Índia e ficaria como oitava economia do mundo.
Reviravolta
Há alguns anos, enquanto o mundo desenvolvido recolhia os cacos da
crise de 2008, o Brasil despertou a admiração mundial pelo sucesso na
condução da economia. O governo chegou a citar que o País poderia ser a
quinta economia do mundo até 2020. Em pleno boom de commodities, atingiu
o posto de sexta maior economia do planeta em 2011, quando superou o
Reino Unido. Em 2012, porém, o País recuou um degrau e devolveu a sexta
posição aos ingleses.
"Não estamos em uma corrida de PIBs, mas o quadro global já mostrava
que a Índia ultrapassaria o Brasil em 2015. Agora, com a recessão e o
real cada vez mais fraco, é óbvio que os números brasileiros pioram
ainda mais", diz o economista para o Brasil do espanhol BBVA Research,
Enestor dos Santos. Ele ressalta que o mercado não toma esse tipo de
ranking como indicador, mas no longo prazo, o PIB confirma que o Brasil
vive outro ciclo.
Fonte: do jornal O Estado de S. Paulo
Marcadores:
Economia
ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Mês: 07/2015
Mês: 07/2015
|
Mês: 06/2015
|
Mês: 05/2015
|
Marcadores:
Indicadores
quinta-feira, 30 de julho de 2015
REUNIÃO COM MP AVANÇA MAIS
UMA ETAPA PARA FIM DA GREVE
A busca por um mecanismo legal para acabar a greve que já dura mais
de dois meses na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
(UERN) mobilizou nesta quarta-feira,29, a Reitoria, os Sindicatos dos
servidores, políticos e o Ministério Público (MP), em Natal. O objetivo é
encontrar uma alternativa para a concessão da reposição de 12.035% sem
ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), já que o Estado está acima
do limite prudencial.
O promotor Raimundo Caio dos Santos, da Educação, entende que como a
UERN saneou as contas e o índice está dentro do orçamento da
instituição, há como o pleito dos servidores ser atendido. Para ele, a
situação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte precisa ser
tratada de forma diferenciada pela política de austeridade feita pela
gestão. O que está sendo construído pelos representantes do MP em Natal e
Mossoró é o amparo legal para que o governo conceda a recomposição de
salários.
A senadora Fátima Bezerra também destacou que a campanha salarial dos
professores e técnicos da UERN precisa ser vista de maneira única pelas
condições que foram criadas pela administração para que a reposição
seja atendida. " A questão da UERN tem sua especificação. A Universidade
se organizou financeiramente", destacou. A senadora informou que o
governador Robinson Faria assegurou que havendo amparo legal, a
reposição salarial será concedida.
Para o deputado estadual Manoel Cunha Neto, “Souza”,que pediu a
intermediação do promotor Raimundo Caio, o esforço que a instituição fez
no sentido de não haver necessidade de suplementação orçamentária
justifica esse tratamento diferenciado que está sendo pleiteado. "Quando
conversamos com o reitor, identificamos essa possibilidade em virtude
dessa política de austeridade", ressaltou o parlamentar.
Na semana passada em uma reunião que contou com a presença do
parlamentar, o reitor Pedro Fernandes apresentou ao promotor Raimundo
Caio as planilhas financeiras da UERN. Falou do corte de despesas pela
gestão que asseguram a reposição salarial dentro do orçamento da
instituição e também fez um relato das negociações com o governo do
Estado, apontando a importância da participação dos Sindicatos nas
discussões, como ocorreu nesta quarta. O assessor juridico da UERN,
professor Anselmo Carvalho, acompanhou o reitor Pedro Fernandes, na
reunião do MP.
Os professores Geraldo Carneiro( presidente em exercício) e Gaultier
Falconnieri que representaram a Associação dos Docentes ( ADUERN)
consideraram a reunião um avanço nas negociações para que a greve chegue
ao fim, com a concessão da reposição salarial. A mesma avaliação teve o
presidente do Sintauern, Elineudo Freitas.Para os sindicalistas, a
intermediação do MP aponta proximidade de uma alternativa que deve ser
acatada pelo governo do Estado.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Uern
Marcadores:
Economia
JUROS SOBE PELA 7ª VEZ SEGUIDA
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, subiu a
taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 13,75% para
14,25% ao ano. São os maiores juros em nove anos, desde agosto de 2006,
quando a taxa também estava em 14,25%. A decisão foi unânime entre os
integrantes do comitê, mas houve uma abstenção.
É o sétimo
aumento seguido da Selic: houve altas também nas seis reuniões
anteriores do BC. Em setembro de 2014, estava em 11%.
Começou a subir em
outubro, quando foi para 11,25%.
- set/2014: 11%
- out/2014: 11,25%
- dez/2014: 11,75%
- jan/2015: 12,25%
- mar/2015: 12,75%
- abr/2015: 13,25%
- jun/2015: 13,75%
- jul/2015: 14,25%
Como o seu bolso é afetado?
- As prestações ficam mais altas. Um carro ou uma geladeira, por exemplo
- O efeito nas prestações é pequeno, porque o aumento também é pouco
- As prestações que já estão sendo pagas não aumentam. Isso acontece só com novos crediários
- Pode ficar difícil conseguir emprego porque as empresas investem menos
- A poupança rende com seu potencial máximo. Quando a Selic está igual ou inferior a 8,5% ao ano, rende menos. Como está acima, vai dar 6,17% ao ano mais a TR
- Aumenta o rendimento com investimentos em certos títulos públicos, por exemplo
O que é a taxa Selic?
- É a taxa básica da economia, serve de referência para juros e para remunerar investimentos corrigidos por ela
- Não representa os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos
- Por exemplo, em junho, os juros médios do cartão de crédito foram de 312,75% ao ano e a taxa do cheque especial chegou a 214,19% ao ano, segundo a Anefac (associação de executivos de finanças)
Por que os juros sobem?
- Para tentar diminuir a inflação. As pessoas tendem a gastar menos e isso faz o preço das mercadorias cair, reduzindo a carestia, em tese
Quais as vantagens?
- Tende a reduzir a inflação
- Investimentos baseados em juros rendem mais para o aplicador
Quais as desvantagens?
- As empresas investem menos, porque fica caro tomar empréstimos para produção
- Isso aumenta o desemprego
- As pessoas também reduzem seus gastos, porque o crediário fica mais alto
- Essa situação deixa a economia com menos força, o que afeta o PIB (Produto Interno Bruto) ficar baixo
O que é o Copom?
- O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer a política monetária e definir a taxa de juros
- Antes do Copom, a Selic já era usada como indicador desde 1986
- As reuniões ocorrem a cada 45 dias em Brasília. O próximo encontro será em 2 de setembro
- O comitê é integrado pelo presidente e por diretores do Banco Central
Fonte: UOL Economia
(Com Reuters)
Marcadores:
Economia
SERVIDORES DA UERN SE REÚNEM
COM MP EM NATAL BUSCANDO
SAÍDA PARA A GREVE
Em
reunião realizada na manhã de ontem, na sede do Ministério Público (MP),
em Natal, representantes da Aduern, Sintauern e Reitoria dialogaram com o
procurador da educação Raimundo Caio dos Santos, buscando solução para
a paralisação na universidade, que já dura mais de 60 dias. Também
participaram do encontro o Deputado Estadual Souza (PHS) e a Senadora
Fátima Bezerra (PT).
O procurador Caio demonstrou empenho em contribuir, trabalhando ao lado do procurador da educação de Mossoró Antônio Cláudio, em uma medida que possa resolver a paralisação dos servidores da Uern, que no último sábado completou 60 dias.
O
presidente em exercício da Aduern, Geraldo Carneiro, que participou do
encontro com o promotor da educação, mostrou confiança de que a
paralisação dos servidores pode chegar ao fim caso o Governo do Estado
aceite os termos que serão propostos pelo documento elaborado pela
promotoria.
“Saímos
da reunião apostando que essa intermediação realizada pelo Ministério
Público poderá pôr fim ao movimento grevista, caso o Governo aceite o
documento, nos termos que estão sendo propostos e que garantam o
cumprimento do acordo firmado com docentes e técnicos da Uern” afirmou
Geraldo Carneiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ADUERN
Por Cláudio Palheta Jr.
Marcadores:
Diversas
ESTADO DISCUTE SUBSÍDIO DE
GÁS PARA A INDÚSTRIA NO RN
O governador Robinson Faria reuniu o grupo de trabalho responsável
pelas negociações para renovação do Programa de Incentivo às Indústrias
por meio do gás natural, nesta terça-feira, 28, na secretaria de
Planejamento e Finanças.
O chefe do Executivo determinou a continuidade do benefício mesmo com
o fim do contrato prorrogado pela Petrobras até 31 de julho.
"O Estado vai aperfeiçoar o formato de subsídio de gás no Estado,
tornando-se mais sustentável, mais responsável e que seja ainda mais
atrativo para novas indústrias. Continuaremos a ser o único Estado a
fornecer esse tipo de subsídio no país e nossa intenção é melhorar as
condições para que novas indústrias se instalem, fomentando emprego e
renda para a população", explicou o chefe de Estado, Robinson Faria.
As negociações com a Petrobras começaram em 21 de janeiro. O Progás
venceu em 30 de abril, sendo prorrogado por mais 90 dias para permitir a
continuidade das negociações. Em seis meses foram realizadas 14
reuniões para discussão de propostas e tratamento da dívida cobrada pela
estatal de R$ 190 milhões, gerada até 31 de dezembro de 2014.
A atual gestão tem feito os pagamentos regularmente a Petrobras. As
Secretarias de Planejamento e Finanças e da Tributação estão
encarregadas de apresentar o novo regulamento definindo os critérios
adotados para o fornecimento do volume subsidiado a cada indústria que
passará a valer a partir de 1º de agosto.
O grupo de trabalho é formado pelo presidente da Potigás, Carlos
Alberto Santos; o presidente do Instituto de Desenvolvimento Sustentável
e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), Rondinelle Silva
Oliveira; e os secretários de Estado do Planejamento e das Finanças e
Tributação, Gustavo Filgueira e André Horta; além de representantes da
Procuradoria Geral do Estado e Secretaria do Desenvolvimento Econômico
(Sedec).
De acordo com informações do presidente da Potigás, Carlos Alberto
Santos, o novo momento econômico implicará em adequações técnicas. A
oferta do benefício estará relacionada à natureza da atividade
econômica, números de empregos gerados e compromisso como
desenvolvimento do Estado. "Vamos priorizar a indústria que gerar mais
crescimento e que tenha o gás como insumo principal na sua cadeia
produtiva", reforçou Carlos Alberto Santos.
Fonte: O Mossoroense
Marcadores:
Economia
HORA DE CONVERSAR
A preliminar para a sociedade brasileira recuperar a tranquilidade e a confiança em si mesma e no seu governo,
condições absolutamente necessárias para a volta de um crescimento
social e econômico mais cooperativo e relativamente harmônico, no qual a
disputa natural pela distribuição do produzido seja civilizada, é
encarar as dificuldades e dar-lhes visibilidade. É tempo de reconhecer
que a “conjuntura” está mesmo tão mal como parece e que a “estrutura”
está ainda pior.
É
preciso recusar a hipótese de que as dificuldades vividas pelo País se
devem às diferenças ideológicas produzidas pelo embate entre uma
esquerda retrógrada e infantilizada que vocifera e uma velha direita
troglodita espertamente organizada, a que se assiste, todo fim de tarde,
nos programas tragicômicos transmitidos pela TV Câmara. O que preocupa e
assusta é o fato de os deputados
mais qualificados e mais experientes das duas facções, que com
conhecimentos mais alto e voz mais baixa poderiam melhorar a qualidade
das decisões, parecerem sentir-se desconfortáveis e intimidados com o
babaréu que resulta da vigorosa e absoluta certeza que só a ignorância
confere. A situação, por mais terrível que possa parecer, é superável,
mas levará tempo e exigirá uma cooperação mais íntima entre os Três
Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário –, além da reconquista da
confiança que deve existir entre eles e a sociedade.
Ora, essa confiança só pode ser produto de uma aliança política fundada sobre alguns alicerces comuns. Vamos combinar, então:
1. No Brasil, a cobra mordeu o rabo. Sem a “confiança” no
governo, o “crescimento” não voltará e, sem o “crescimento”, não voltará
a “confiança” no governo. No nível de desestruturação atual é pouco
provável um casual pequeno aumento da “confiança” estimular um pequeno
aumento do “crescimento”, que, por sua vez, geraria novo aumento da
“confiança”, e assim por diante. O caminho inverso, em que um aumento
acidental do “crescimento” estimularia um aumento da “confiança”, e este
um novo “crescimento”, parece ainda menos provável. Os dois têm,
portanto, de ser “esperados” ao mesmo tempo!
2. A grande lição que acaba de nos ensinar a crise da Grécia
é que, a longo prazo, os constrangimentos impostos pela realidade
econômica prevalecem sobre a metafísica “vontade política”, quando se
trata do distributivismo irresponsável. Não é uma questão ideológica
imposta pelas injustiças do “capitalismo”. Neste, como no socialismo
“ideal” (se alguém sabe o que é) ou na sociedade “natural solidária”
(sugerida na recente encíclica Laudato Si', do papa Francisco),
há um fato insuperável: a continuidade da oferta ou a continuidade do
crescimento dos bens consumíveis exige uma harmonia entre o nível do
consumo e o de investimento.
3. A restrição física insuperável é que, em qualquer
regime, só pode ser distribuído entre os integrantes da sociedade o que
ela mesma, com seus recursos naturais, sua população e sua tecnologia,
já produziu. O que ela eventualmente recebeu como “doação” excedente nas
trocas com outras sociedades (melhora das relações de troca) ou o que
delas tomou emprestado.
A aceitação dessas
restrições físicas, que transcendem as ideologias, pode permitir a
construção de uma maioria política capaz de sustentar um programa que
acelere o desenvolvimento, condição necessária para uma melhor
integração social. Lembremos que “desenvolvimento” é apenas o outro nome
que se dá ao “aumento da produtividade do trabalho”. Este é
condicionado pelo “ambiente geral”, mas é determinado pelo aumento do
estoque (investimento) do capital associado a cada trabalhador e da sua
capacidade para operá-lo. Logo, um programa de cooperação política de
uma maioria responsável que aumente o investimento em infraestrutura
pelo governo, que dê estímulo ao investimento do setor privado e seja
atento ao “reequilíbrio fiscal”, pode ser um bom início.
Provavelmente, é a uma cooperação desse gênero que se
refere a sugestão de Michel Temer, quando apela para uma união política
dos esforços de todos os brasileiros sensatos. É preciso rejeitar a
tentação de resolver nosso problema fora da mais rigorosa obediência às
restrições constitucionais de 1988. Estas são o “garante” do futuro da
sociedade civilizada que queremos construir. Como diria o doutor
Ulysses, “chegou a hora de conversar”.
Fonte: CartaCapital
Por Delfim Netto
Marcadores:
Economia
Indicadores e Índices Econômicos - 30/07/2015
Fonte: Empresário Online
CÂMBIO E OURO
I-Dólar:
|
Comercial | |
DIA | Compra | Venda |
24/07
27/07 28/07 |
R$ 3,345 R$ 3,362 R$ 3,369 |
R$ 3,347 R$ 3,364 R$ 3,369 |
Fonte: UOL
II-Euro:
|
||
DIA | Compra | Venda |
24/07
27/07 28/07 |
R$ 3,674 R$ 3,727 R$ 3,723 |
R$ 3,678 R$ 3,730 R$ 3,727 |
Fonte: UOL
III-Ouro:
|
|
DIA | Compra |
24/07
27/07 28/07 |
R$ 117,30 R$ 117,90 R$ 120,00 |
Fonte: BOVESPA
REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS:
Fonte: Folha Online
a) Acumulado até maio reajusta aluguéis e contratos a partir de junho, para pagamento em julho.
b) Acumulado até junho reajusta a partir de julho, para pagamento em agosto.
ÍNDICES | ACUMULADO % ATÉ MAIO/ 15 | |||
Trimestr | Quadrim | Semestr | Anual | |
FIPE
IGP-DI IGP-M INPC |
2,43 2,55 2,57 3,24 |
3,68 3,10 2,85 4,44 |
5,67 4,19 4,28 6,64 |
7,60 4,83 4,11 8,76 |
ACUMULADO % ATÉ JUNHO/ 15 | ||||
Trimestr | Quadrim | Semestr | Anual | |
FIPE
IGP-DI IGP-M INPC |
2,30 2,01 2,20 2,49 |
2,91 3,25 3,20 4,04 |
5,85 4,50 4,27 6,80 |
8,06 6,22 5,59 9,31 |
a) Acumulado até maio reajusta aluguéis e contratos a partir de junho, para pagamento em julho.
b) Acumulado até junho reajusta a partir de julho, para pagamento em agosto.
POUPANÇA/DIA – JULHO
Período |
Poupança (1)
|
Poupança (2)
|
09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 17/07 a 17/08 18/07 a 18/08 19/07 a 19/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08 22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 |
0,6993%
0,6945% 0,6856% 0,7240% 0,7538% 0,7139% 0,7461% 0,7108% 0,6780% 0,6752% 0,7127% 0,7371% 0,7301% 0,7414% 0,7204% 0,6950% |
0,6945% 0,6856% 0,7240% 0,7538% 0,7139% 0,7461% 0,7108% 0,6780% 0,6752% 0,7127% 0,7371% 0,7301% 0,7414% 0,7204% 0,6950% |
(1) Depósitos até 03/05/12
(2) Depósitos a partir de 04/05/12 - MP nº 567, de 03/05/12
Rendimento da Caderneta de Poupança no último dia do período.
Fonte: Valor Econômico
(2) Depósitos a partir de 04/05/12 - MP nº 567, de 03/05/12
Rendimento da Caderneta de Poupança no último dia do período.
Fonte: Valor Econômico
NFLAÇÃO - FONTES DIVERSAS - REFERÊNCIA ATUALIZADA
JULHO/ 2015
Fonte: Folha Online, Valor Econômico, Ordem dos Economistas
ÍNDICES | nov/14 | dez/14 | jan/15 | fev/15 | mar/15 | |
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%) IPCA Esp / IBGE (%) ICV / DIEESE (%) IPC / FIPE (%) ClasMéd/Ordem (%) IGP-DI / FGV (%) IPA -DI / FGV (%) IPC-DI / FGV (%) INCC-DI / FGV (%) IGP-M / FGV (%) IPA-M / FGV (%) IPC-M / FGV (%) INCC-M / FGV (%) CUB-Sinduscon (%) |
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) |
0,53 0,51 0,38 0,52 0,69 0,77 1,14 1,44 0,65 0,44 0,98 1,26 0,53 0,30 0,02 |
0,62 0,78 0,79 0,52 0,30 0,45 0,38 0,30 0,75 0,08 0,62 0,63 0,76 0,25 0,03 |
1,48 1,24 0,89 2,25 1,62 1,31 0,67 0,23 1,73 0,92 0,76 0,56 1,35 0,70 0,33 |
1,16 1,22 1,33 1,40 1,22 1,19 0,53 0,41 0,97 0,31 0,27 -0,09 1,14 0,50 0,10 |
1,51 1,32 1,24 1,26 0,70 0,69 1,21 1,24 1,41 0,62 0,98 0,92 1,42 0,36 0,06 |
abr/15 | mai/15 | jun/15 | jul/15 | 12meses | ||
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%) IPCA Esp / IBGE (%) ICV / DIEESE (%) IPC / FIPE (%) ClasMéd/Ordem (%) IGP-DI / FGV (%) IPA -DI / FGV (%) IPC-DI / FGV (%) INCC-DI / FGV (%) IGP-M / FGV (%) IPA-M / FGV (%) IPC-M / FGV (%) INCC-M / FGV (%) CUB-Sinduscon (%) |
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) |
0,71 0,71 1,07 0,55 1,10 0,82 0,92 1,11 0,61 0,46 1,17 1,41 0,75 0,65 0,34 |
0,99 0,74 0,60 0,57 0,62 0,42 0,40 0,19 0,72 0,95 0,41 0,30 0,68 0,45 2,21 |
0,77 0,79 0,99 0,81 0,47 0,47 0,68 0,43 0,82 1,84 0,67 0,41 0,83 1,87 1,13 |
0,59 0,66 |
9,31 8,89 9,25 9,71 8,06 7,69 6,22 5,00 9,15 6,97 5,59 4,26 8,84 6,48 5,46 |
Marcadores:
Indicadores
Assinar:
Postagens
(
Atom
)