terça-feira, 31 de maio de 2016


DESEMPREGO BATE 11,2% E ATINGE

 11,4% MILHÕES DE PESSOAS;

 É O PIOR DESDE 2012


O desemprego no país atingiu, em média, 11,2% nos três meses até abril. É a maior taxa registrada pela pesquisa, que começou a ser feita em 2012.

No período, o número de desempregados no Brasil chegou a 11,4 milhões de pessoas. 

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). São pesquisadas 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. A pesquisa usa dados de trimestres móveis, ou seja, de três meses até a pesquisa. Na de abril, são usados dados de fevereiro, março e abril.

O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

Comparação com resultados anteriores


Entre fevereiro e abril de 2016, a taxa de desemprego foi de 11,2%:

  • no trimestre anterior (nov-15 a jan-16), havia sido de 9,5%;
  • um ano antes (fev-15 a abr-15), havia sido de 8%;
  • no trimestre encerrado em março (jan-16 a mar-16), havia sido de 10,9%.

O número de desempregados chegou a 11,4 milhões de pessoas:

  • no trimestre anterior (nov-15 a jan-16), havia sido de 9,6 milhões (alta de 18,6%);
  • um ano antes (fev-15 a abr-15), havia sido de 8 milhões (alta de 42,1%);
  • no trimestre encerrado em março (jan-16 a mar-16), havia sido de 11,1 milhões (alta de 2,9%).

População ocupada


Segundo a pesquisa, nos três meses até abril, 90,6 milhões de pessoas tinham trabalho. Esse número caiu 1,7% em um ano, representando 1,5 milhão de pessoas.

Na comparação com o trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016, a queda foi de 1,1%.

Número de carteiras assinadas cai 4,3%


Aproximadamente 1,5 milhão de pessoas ficaram sem carteira assinada em um ano, de acordo com a pesquisa, uma queda de 4,3%. Na comparação com o trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016, a queda foi de 1,8%. 

Esses números são apenas de carteiras assinadas no setor privado, não levando em conta trabalhadores de setores públicos, segundo o IBGE.

Rendimento médio de R$ 1.962


O rendimento médio real (ajustado pela inflação) dos trabalhadores nos três meses até abril foi de R$ 1.962, caindo 3,3% em um ano. No mesmo período de 2015, o rendimento era de R$ 2.030.

Em comparação com o trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016, o rendimento ficou estável, segundo o IBGE.

Emprego cai na indústria, comércio e construção


Em relação ao trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016, três atividades tiveram queda no emprego: indústria (-3,9% ou menos 473 mil pessoas), construção (-5,1% ou menos 400 mil pessoas) e comércio (-1,7% ou menos 302 mil pessoas). As demais ficaram estáveis, segundo o IBGE.

Em um ano, a indústria (-11,8%. ou menos 1,6 milhão de pessoas) e informação, comunicação e atividades financeiras (-7,8%, ou menos 820 mil pessoas) perderam trabalhadores.

Por outro lado, houve aumento de emprego em transporte, armazenagem e correio (5,3%, ou 227 mil pessoas); serviços domésticos (5,1%, ou 306 mil pessoas) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,5%, ou 384 mil pessoas). 

Três pesquisas sobre emprego


O IBGE fazia outras duas pesquisas mensais com dados de desemprego, mas agora tem apenas a Pnad Contínua mensal, que é nacional.

A PME (Pesquisa Mensal de Emprego) media a taxa mês a mês, com base em seis regiões metropolitanas: Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A última divulgação da PME foi em março e indicou que o desemprego atingiu 8,2% em fevereiro. 

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes) foi divulgada até fevereiro e, depois, encerrada. Segundo ela, o número de trabalhadores na indústria em 2015 caiu 6,2%, quarto ano seguido de queda e o maior tombo desde 2002, quando a pesquisa começou a ser feita.

Fonte: UOL Economia 
 

É HORA DE GOVERNAR
O vice-presidente Michel Temer, que teve os mesmos votos válidos da chapa vencedora, assumiu interinamente a Presidência em razão da aceitação do impeachment da pessoalmente íntegra presidenta Dilma Rousseff. Um dos motivos foram as mal-entendidas “pedaladas”. No fundo, elas são o equivalente, no setor privado, ao crime do acionista majoritário do banco que nele toma emprestado! Nesse caso, a pena é a intervenção do Banco Central e um processo criminal, que pode condená-lo à restrição da liberdade.

Na esfera pública, são relações incestuosas entre o Tesouro e suas empresas, taxativamente condenadas pela Constituição. O resto é puro chantilly! É verdade que sempre foram realizadas, mas num nível mínimo aceitável justificado pela complexidade da relação entre os bancos públicos e o Tesouro Nacional. O que causou estranheza foi o abuso, o escandaloso nível alcançado, revelado pelos dados do Banco Central do Brasil.

Para elas chamara a atenção o Tribunal de Contas da União. O erro foi reconhecido, aliás, pelo próprio Executivo, que o sanou a posteriori, de uma só vez, assumindo implicitamente a violação constitucional. É preciso reconhecer que, em condições normais de pressão e temperatura, tal “trapalhada” seria ignorada ou punida com mera advertência.

Os verdadeiros motivos foram o insensato comportamento político de Dilma e o conjunto da sua obra, que elevaram a pressão e a temperatura a níveis sufocantes: 1. Uma queda de 6% do PIB entre o primeiro trimestre de 2015 e o seu homólogo de 2016. 2. Um alarmante aumento do desemprego, que já atinge 11 milhões de trabalhadores. 3. Um desequilíbrio fiscal, que gerou um déficit de 6% do PIB em 2014, 10% em 2015 e ameaça repetir-se em 2016. 4. Uma dinâmica preocupante da relação entre a dívida bruta e o PIB, que pulou de 52% no fim de 2013, para 67% no fim de 2015 e ameaça, se nada for feito, atingir 80% em 2017 e, por último, mas não menos importante.

5. A constituição de passivos contingentes de valores ignorados graças às incertezas introduzidas pela contabilidade “criativa”, a partir de 2012. A derradeira razão do impeachment é um triste fato: os seus votos mostraram que Dilma perdeu as condições necessárias para retomar o seu protagonismo e voltar a administrar o País. Classificar o impeachment como “golpe”, como fazem seus apoiadores, e ela parece crer, não é mais do que narrativa falsa, desesperada, esperta e bem urdida, de se autovitimizarem, visando consequências eleitorais futuras para si e seus partidos. Converte, apenas, os já convertidos! 

E agora, o que fazer? Em primeiro lugar, consolidar a espécie de parlamentarismo duramente construído, repartindo o poder, mas dando-lhe a orientação segura quanto a que o grande problema nacional é restabelecer a confiança da Nação. É preciso reconstruir um caminho viável para voltar a perseguir a sociedade civilizada implícita na Constituição de 1988. A grande missão de Temer é coordenar a aprovação, no Congresso Nacional, de algumas medidas capazes de devolver a esperança de crescimento à economia brasileira, sem o que jamais resolveremos o problema fiscal. É preciso repelir a ideia que se trata de “maldades” que retirarão direitos adquiridos.

No máximo, trata-se de mitigar os efeitos dos parasitas que os ameaçam no médio prazo: 1. Reforma da Previdência: sua insustentabilidade é evidente. Hoje, ela consome o mesmo que países com proporcionalmente três vezes mais idosos do que no Brasil. 2. Vinculações orçamentárias: é ridículo ignorar as mudanças de prioridade das necessidades públicas e fixar gastos em porcentagem da receita.

3. O salário mínimo é um eficiente instrumento de política salarial e distribuição da renda, mas, se usado como indexador do piso previdenciário, introduz distorções que impossibilitam o seu próprio aumento. 4. Liberdade de negociação trabalhista: uma proposta da CUT. Não retira qualquer direito do trabalhador, permite a negociação transparente que acomoda os interesses do trabalhador e do empresário sob controle do sindicato para benefício de todos.
Não são “maldades”. Ao contrário, são “benignidades”! Levarão o Brasil a voltar a crescer, que é a condição necessária, ainda que não suficiente, para a redução das desigualdades e o aumento da coesão social. A condição suficiente virá pela continuação do sufrágio universal, que produz o empoderamento político crescente do cidadão esclarecido.
Fonte: CartaCapital
Por Delfim Netto 
 

UFERSA OFERECE 1.280 VAGAS

 PELO SISU PARA O SEGUNDO

SEMESTRE DE 2016


As inscrições para a 2ª edição do Sistema de Seleção Unificada – SiSU 2016 começam nesta segunda-feira, dia 30 e seguem até a próxima quinta-feira, dia 2 de junho. A Universidade Federal Rural do Semi-Árido oferece 1.280 vagas para os cursos de graduação nos campi de Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros.

Página do SiSU no MEC
 

As inscrições serão exclusivamente pela internet, no site do SiSU. Cada candidato pode escolher até duas opções de curso e poderá alterá-las ao longo do processo ou até cancelar a sua inscrição. No total, o Ministério da Educação oferece 56.422 vagas em 65 instituições públicas de ensino superior em todo o Brasil.

É necessário, no ato da inscrição, informar o número de inscrição e senha usados no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM de 2015. Apenas estudantes que fizeram a prova do Enem em 2015 e tiraram nota acima de zero na redação podem participar desse processo.

O resultado da única chamada será divulgado na próxima segunda, dia 6, na página do SiSU e na página da Ufersa. Caso não tenha sido selecionado para sua primeira opção de curso, o candidato pode aderir a uma lista, a partir do dia 6 de junho.


Fonte: Assessoria de Comunicação da UFERSA 
 

PINACOTECA DA UERN

 SERÁ REVITALIZADA


A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), por meio da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), irá revitalizar a Pinacoteca José Gurgel. O espaço para a exposição de quadros de artistas potiguares será na reitoria da instituição.

“A idéia é criar um ambiente para exposição de pinturas, poesia, lançamento de livros e outras manifestações culturais”, adianta o pró-reitor Etevaldo Almeida, acrescentando que além do corredor onde ficarão expostos os quadros, o projeto estabelece o uso do pátio da reitoria, cujo prédio foi restaurado, com preservação dos traços arquitetônicos. Mesmo o espaço da reitoria para a mostra cultural sendo permanente, a expectativa da Proex é promover exposições itinerantes nos campi avançados da UERN.

O projeto de revitalização da Pinacoteca inclui a criação de uma agenda cultural que deverá ser elaborada com a participação dos artistas locais. Eles serão convocados pela Universidade para apresentar sugestões que marcarão esse resgate cultural que a instituição espera concretizar nos próximos meses. “A orientação do reitor Pedro Fernandes é envolver a classe artística e a sociedade nesse projeto”, afirma o professor Etevaldo Almeida.

A previsão é que a solenidade de revitalização da Pinacoteca seja em agosto. Até lá, a comissão criada pela UERN com servidores da Proex, Agência de Comunicação (AGECOM), Cerimonial e representantes da comunidade: Meire Esther Cantídio Fernandes ( ex-diretora do Teatro Municipal Dix-huit Rosado) e Marieta  Oliveira ( Ex-grupo Vina) e outros artistas de Mossoró e do Estado, irão discutir toda a programação que marcará os 48 anos da UERN e os 30 anos de estadualização da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UERN 
 

Indicadores e Índices Econômicos - 31/05/2016

Fonte: Empresário Online

CÂMBIO E OURO

I-Dólar:
Comercial
DIA Compra Venda
20/05
23/05
24/05

R$ 3,517
R$ 3,580
R$ 3,574

R$ 3,518
R$ 3,582
R$ 3,576

Fonte: UOL
II-Euro:

DIA Compra Venda
20/05
23/05
24/05

R$ 3,947
R$ 3,997
R$ 3,983

R$ 3,952
R$ 4,002
R$ 3,986

Fonte: UOL
III-Ouro:

DIA Compra
20/05
23/05
24/05

R$ 142,20
R$ 141,82
R$ 139,73

Fonte: BOVESPA
 
 
 REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS:

ÍNDICES ACUMULADO % ATÉ MAIO/ 16
FIPE
IGP-DI
IPC-FIPE
IPCA (IBGE)
INPC (IBGE)
ICV-DIEESE
1,1063
1,1046
0,1003
1,0928
1,0983
1,0933
Fonte: O Estado de S. Paulo
Fatores válidos para contratos cujo último reajuste ocorreu há um ano.
Multiplique o valor pelo fator.



 POUPANÇA/DIA –MAIO

Período
Poupança (1)
Poupança (2)
04/05 a 04/06
05/05 a 05/06
06/05 a 06/06
07/05 a 07/06
08/05 a 08/06
09/05 a 09/06
10/05 a 10/06
11/05 a 11/06
12/05 a 12/06
13/05 a 13/06
14/05 a 14/06
15/05 a 15/06
16/05 a 16/06
17/05 a 17/06
18/05 a 18/06
19/05 a 19/06
20/05 a 20/06
21/05 a 21/06
22/05 a 22/06
23/05 a 23/06
0,6990%
0,6665%
0,6334%
0,6354%
0,6648%
0,6855%
0,7186%
0,7261%
0,6664%
0,6307%
0,6280%
0,6571%
0,7222%
0,7188%
0,7180%
0,6589%
0,6270%
0,6260%
0,6655%
0,6939%
0,6990%
0,6665%
0,6334%
0,6354%
0,6648%
0,6855%
0,7186%
0,7261%
0,6664%
0,6307%
0,6280%
0,6571%
0,7222%
0,7188%
0,7180%
0,6589%
0,6270%
0,6260%
0,6655%
0,6939%
(1) Depósitos até 03/05/12
(2) Depósitos a partir de 04/05/12 - MP nº 567, de 03/05/12
Rendimento da Caderneta de Poupança no último dia do período.
Fonte: Valor Econômico
 
 
 INDICADORES/MÊS


fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 Ano 12 meses
Poupança antiga (1)
Poupança (2)
TR*
TJLP
FGTS (3)
SELIC - Déb Fed (4)
UPC ***
Salário Mínimo
Salário Mínimo SP (5)
UFIR (6)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(R$)
(R$)
(R$)

0,5962%
0,5962%
0,0957
0,58
0,3426
1,00
22,95
880,00
905,00

0,7169
0,7169
0,2168
0,62
0,4640
1,16
22,95
880,00
905,00
---

0,7179
0,7179
0,2168
0,60
0,3773
1,06
23,05
880,00
905,00
---
0,6541%
0,6541%
0,1533
0,62
0,4003
1,11
23,05
880,00
1.000,00
3,27
3,27
0,73
3,10
1,98
5,50
0,96
11,68
---
---
8,37
8,37
2,07
7,12
5,13
14,00
1,99
11,68
---
---
* TR – Taxa Referencial; ** Débitos Federais; *** Unidade Padrão de Capital; (1) Rendimento no 1º dia do mês seguinte, para depósitos até 03/05/12; (2) Rendimento no primeiro dia do mês seguinte para depósitos a partir de 04/05/2012 – MP nº 567, de 03/05/2012. (3) Crédito no dia 10 do mês seguinte (TR + juros de 3 % ao ano). (4) Juro pela Taxa Selic para pagamentos de débitos federais em atraso – no mês do pagamento, a taxa é de 1%; (5) São duas faixas salariais mínimas, com vigência a partir deste mês: R$ 905 (para domésticos, agropecuários, ascensoristas, motoboys) e R$ 920 (para operadores de máquinas, carteiros, cabeleireiros, trabalhadores de turismo, telemarketing); (6) Extinta pela Medida Provisória nº 1973/67, de 27/10/00 – último valor: R$ 1,0641; BTN + TR cheia – suprimido por ser título extinto pela Lei nº 8.177, de 01/03/1991, embora ainda existam alguns em circulação.

Fonte: Folha Online, Valor Econômico 
 
 
 INFLAÇÃO - FONTES DIVERSAS - REFERÊNCIA ATUALIZADA
MAIO/2016

ÍNDICES
ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%)
IPCA Esp / IBGE (%)
ICV / DIEESE (%)
IPC / FIPE (%)
ClasMéd/Ordem (%)
IGP-DI / FGV (%)
IPA -DI / FGV (%)
IPC-DI / FGV (%)
INCC-DI / FGV (%)
IGP-M / FGV (%)
IPA-M / FGV (%)
IPC-M / FGV (%)
INCC-M / FGV (%)
CUB-Sinduscon (%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
0,25
0,22
0,43
0,06
0,56
0,79
0,40
0,44
0,22
0,59
0,28
0,20
0,24
0,80
-0,04
0,51
0,54
0,39
0,48
0,66
0,85
1,42
2,02
0,42
0,22
0,95
1,30
0,32
0,22
0,19
0,77
0,82
0,66
0,78
0,88
0,99
1,76
2,38
0,76
0,36
1,89
2,63
0,64
0,27
-0,02
1,11
1,01
0,85
1,02
1,06
0,92
1,19
1,41
1,00
0,34
1,52
1,93
0,90
0,40
0,02
0,90
0,96
1,18
0,77
0,82
0,66
0,44
0,33
0,88
0,10
0,49
0,39
0,92
0,12
0,18


jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 12meses
INPC / IBGE (%)
IPCA / IBGE (%)
IPCA Esp / IBGE (%)
ICV / DIEESE (%)
IPC / FIPE (%)
ClasMéd/Ordem (%)
IGP-DI / FGV (%)
IPA -DI / FGV (%)
IPC-DI / FGV (%)
INCC-DI / FGV (%)
IGP-M / FGV (%)
IPA-M / FGV (%)
IPC-M / FGV (%)
INCC-M / FGV (%)
CUB-Sinduscon (%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
1,51
1,27
0,92
1,80
1,37
1,50
1,53
1,63
1,78
0,39
1,14
1,14
1,48
0,32
0,44
0,95
0,90
1,42
0,71
0,89
0,92
0,79
0,84
0,76
0,54
1,29
1,45
1,19
0,52
0,05
0,44
0,43
0,43
0,44
0,97
0,64
0,43
0,37
0,50
0,64
0,51
0,44
0,58
0,79
0,01
0,64
0,61

0,57
0,46
0,41
0,36
0,29
0,49
0,55
0,33
0,29
0,39
0,41
0,12
9,83
9,28
9,95
9,34
10,03
9,84
10,46
11,47
9,24
7,28
10,63
11,78
9,12
7,05
4,53
Fonte: Folha Online, Valor Econômico, Ordem dos Economistas

segunda-feira, 30 de maio de 2016


AERONÁUTICA ABRE CONCURSO

 COM SALÁRIOS DE ATÉ R$ 8,8 

MIL E VAGAS PARA O RN


A Aeronáutica esta com concurso aberto para o preenchimento de 58 vagas para médicos. O certame é aberto para ambos os sexos e o salário inicial será de R$ 8,8 mil e nomeação de primeiro-tenente.

O limite de idade para os candidatos é de 36 anos As vagas são para as especialidades de anestesiologia (6), anatomia patológica (2), cancerologia (1), cardiologia (1), cirurgia geral (4), clínica médica (10), ginecologia e obstetrícia (6), medicina intensiva (2), hemoterapia (1), medicina da família e comunidade (7), oftalmologia (3), otorrinolaringologia (3), ortopedia (1), pediatria (1), psiquiatria (7) e radiologia (3).

As inscrições devem ser feitas no período de 11 de julho a 9 de agosto pelo site www.ciaar.com.br.  A taxa é de R$ 120.

A prova será aplicada no dia 25 de setembro, a partir das 9h40, nas cidades de Belém, Natal, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Manaus.

Fonte: Portal no Ar
  

SERVIDORES ESTADUAIS PARALISAM

 ATIVIDADES E PROTESTAM NAS RUAS

DE NATAL NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA


Servidores públicos estaduais de diversas categorias paralisarão suas atividades na próxima quinta-feira (02) em protesto contra a política de ataques aos direitos dos/as trabalhadores/as promovidos pelo Governador Robinson Faria, incluindo os recorrentes atrasos salariais, que desde início de 2016 tem feito parte da rotina do funcionalismo estadual.

Os docentes da UERN aprovaram em assembleia que irão aderir à paralisação geral do funcionalismo público estadual, suspendo as atividades em todos os campi da universidade.  Na oportunidade a categoria participará de uma marcha pelas ruas do Natal, ao lado de servidores de outros segmentos. A caminhada sairá às 9h do Hospital Walfredo Gurgel até a frente da Governadoria do Estado.

A ADUERN informou que disponibilizará transporte e alimentação para docentes, técnicos administrativos e estudantes que quiseram participar da marcha unificada. De acordo com a Diretoria, a concentração para o ato será realizada às 3h30 da quinta-feira, com saída às 4h, o retorno será após o almoço. Os interessados devem enviar suas informações para o sindicato através dos telefones 33122324/988703983 ou através doemail comunicacaoaduern@gmail.com até às 11h da quarta-feira (01).

O Fórum dos Servidores Estaduais divulgou convocação oficial para o ato unificado através de uma nota pública. Veja o conteúdo da nota:
“ O Governo do Estado se recusa a atender a pauta de reivindicações unificada dos servidores estaduais. Atrasa o pagamento, mantém o congelamento dos salários, que há seis anos não vê reajuste e ataca a previdência. Diante disso, nós do Fórum dos Servidores Estaduais do RN, composto pelo SINPOL, SINDSAÚDE, SINSP, SINAI, SINDASP e a ADUERN, aprovamos um “Dia de Paralisação Estadual, no dia 02 de junho, em defesa dos salários em dia, do pagamento do 13o e contra o PL da Previdência Complementar. Neste mesmo dia, os professores também farão uma paralisação.

O governo diz que não tem como apresentar qualquer reajuste salarial mediante ao quadro apontado pelo Secretário de Planejamento, Gustavo Nogueira, na reunião do dia 10/05. A crise econômica existe, mas só quem sente somos nós trabalhadores. Enquanto os governos mantém o lucro dos empresários e patrões, ao mesmo tempo joga o maior custo da crise nos ombros dos servidores estaduais.

Todos esses governos se movem juntos quando é para atacar os direitos dos trabalhadores. O governo Robinson já deixou claro que o pagamento do 13o Salário não está garantido, podendo se configurar como um golpe forte nos servidores estaduais, quando muitos deles já anteciparam o usufruto do 13o com empréstimos em bancos.

Diante de todos esses ataques colocados pelos governos, chamamos os servidores do funcionalismo estadual para se somarem à essa luta, no dia 2 de junho. Não podemos aceitar que direitos conquistados com muito suor e muita luta, sejam retirados dessa forma.

Não vamos pagar pela crise!”

 Fonte: ADUERN


O ESTRANHO ENCONTRO ENTRE 

GILMAR MENDES E MICHEL TEMER


O fato em si causa estranheza já que o ministro Gilmar Mendes é o relator do processo que questiona as contas da campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer no TSE, além de estar no comando do STF no processo da Operação Lava Jato. Sendo que o processo, que deverá ser julgado em sessão na próxima terça-feira (1º), inclui citações de delatores sobre o envolvimento de Temer. O que seria no mínimo antiético já que o “investigador” tem conversa antecipada e particular com o “investigado”.

A exposição do ministro Gilmar Mendes em sair às pressas para o encontro com o presidente interino, que atuou junto ao PMDB para afastar a presidenta eleita Dilma Rousseff, no meio de um feriadão, fica evidente após uma série de declarações gravadas vir à público no fim de semana, com citações de ministros do Supremo.

Diante do controverso encontro, até o próprio ministro tentou justificar, dizendo que a conversa foi porque estava preocupado com o orçamento do TSE. “Eu tinha avançado nas conversas com o ‘ministro’ Romero Jucá e a minha equipe estava discutindo com ele, mas aí houve esse incidente e aí ontem [sábado] ele [Michel Temer] me ligou se colocando à disposição e eu aproveitei e fui lá para conversar”, argumentou Gilmar Mendes.

Para o deputado Paulo Pimenta (PT-SP), além da falta de ética no encontro, houve falha da mídia que segundo ele, é “covarde e domesticada” e que não fez nenhum questionamento sobre “o encontro sábado à noite do juiz com o investigado”. Pimenta questiona o que ele chamou de hipocrisia sem limites: “E se fosse o Lula ou a Dilma, como teria sido a cobertura da imprensa? Gilmar Mendes faz questão de mostrar quem está no comando. Sua coragem e autoridade só afina quando surgem os nomes de Eduardo Cunha ou Aécio Neves”, comentou nas redes sociais.

Depois de muitas declarações polêmicas sobre a pauta do encontro entre Mendes e Temer, até mesmo o editorial da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (30) dá uma puxada de orelha no ministro Gilmar Mendes e questiona sua conduta para que mantenha as aparências, ao contrário do que fez recentemente, quando devolveu, sem tomar qualquer medida, dois inquéritos de investigação contra Aécio Neves encaminhados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Fonte: Portal Vermelho 
 

 OBRAS DO TEATRO LAURO MONTE SE 

ARRASTAM HÁ QUATRO ANOS POR 

ATRASOS EM PAGAMENTOS


Fechado há oito anos, o Teatro Monte Filho tem obras de recuperação que se arrastam há quatro anos que paralisaram seguidas vezes por falta de pagamento do Governo do Estado.

A A&C Construções venceu a licitação no segundo semestre de 2012 e começou a obra em setembro daquele ano. O proprietário da empresa Cláudio Escóssia relata uma via crucis para receber o dinheiro pelos serviços prestados.


Ele relata que assim que venceu a licitação começou a obra em plena campanha eleitoral daquele ano. “Começamos de imediato com a parte de demolição e limpeza porque era muito sujo lá dentro. Tentamos espantar os pombos e o morcegos que estavam saindo aos poucos”, frisou.

O principal serviço que era a parte de drenagem porque o teatro está em cima do lençol freático. “Instalamos as bombas para evitar que a água suba”, acrescentou.

Até a terceira fatura foi paga sendo que a última demorou sete meses para ser quitada. “Fizemos a quarta e a quinta que foram pagas já com quase um ano de atraso. Já tínhamos trocado o telhado e colocado o piso de granito. Muita coisa tinha sido feita”, lembrou.

Diante dos constantes atrasos a obra terminou os atrasos. Em 2014, perto das eleições, Kátia Pinto então secretária estadual de infraestrutura e Isaura Amélia procuraram a A&C Construções para retomar as obras. “Diziam para eu mandar as faturas argumentando que o dinheiro estava escutando a conversa. Falaram que tinha R$ 500 mil para retomar a obra sendo que eu tinha mandado naquele dia uma fatura de R$ 216 mil. Retomei a obra, mas o dinheiro que que ‘estava ouvindo a conversa’ nunca falou. Não pagaram”, declarou.

Além disso foi enviada uma fatura de R$ 38 mil que nunca foi paga. “Durante todo esse período deixamos um vigilante 24 horas e fiquei mandando correspondências para o Estado”, declarou.

Já no governo Robinson Faria (PSD) foram feitas várias reuniões e ficou acordado que a dívida estava na ordem de R$ 384 mil. O Estado que rescindir o contrato porque vai fazer a obra com recursos do RN Sustentável que não permite que se coloque recursos em obras em andamento. “Há um ano propuseram um parcelamento de 10 vezes e nunca colocaram para a frente”, frisou.

O problema seguiu na gestão do governador Robinson Faria (PSD). “Eu estou sendo obrigado a fazer distrato, mas terei que judicializar essa questão e se eu entrar na Justiça eles não podem fazer uma nova licitação. Só faço o distrato se me pagarem”, declarou.

Agora a nova presidente da Fundação José Augusto Isaura Amélia Rosado tem concedido entrevistas em que afirma vai fazer o distrato (rescindir) o contrato. “Ela tem duas alternativas: fazer de forma bilateral ou na justiça”, lembrou Cláudia Escóssia.

Veja AQUI a última entrevista de Isaura Amélia sobre o assunto.

Fonte: Blog do Bruno Barreto
Por Bruno Barreto 
 

quarta-feira, 25 de maio de 2016


PT QUER TRAZER GRAVAÇÃO DE JUCÁ

 PARA SEGUNDA FASE DO PROCESSO

 DE IMPEACHMENT


PT se prepara para uma fase mais técnica do processo de impeachment. O objetivo é pedir diferentes documentos e perícias, mas também fazer uso político de situações negativas no governo Temer. Para aproveitar a primeira crise do presidente em exercício, os petistas querem inserir a gravação do ex-ministro do Planejamento Romero Jucá no processo.

A comissão processante retornou aos trabalhos nesta quarta-feira, 25, e o relator Antonio Anastasia apresentou uma sugestão de calendário para os trabalhos. O cronograma será votado pelo colegiado na próxima semana. Na proposta, constam duas semanas dedicadas a ouvir testemunhas, apresentação de documentos e perícias.

Nessa etapa, os petistas querem trazer o diálogo entre o senador Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O objetivo é alegar que há vício no processo de impeachment, à semelhança do que foi feito quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi afastado do cargo pelo Supremo sob o argumento de desvio de finalidade na função.

Da mesma forma, os petistas querem fazer uma correlação da atuação de Jucá, que foi um dos principais articuladores do processo de impeachment, com desvio de finalidade. "Ele fala na conversa que é preciso trocar o governo, fazer o impeachment. Mas ele não fala ali sobre pedaladas, sobre créditos suplementares. O argumento é parar a Lava Jato", disse o petistas Lindbergh Farias (PT-RJ). No diálogo Jucá fala sobre trocar o governo para "estancar" a operação da Polícia Federal.

Na sessão desta quarta-feira, o presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), recusou o pedido de suspensão dos trabalhos por alegação de vício, considerando a atuação de Jucá. Os petistas querem levar a questão à Procuradoria Geral da República e ao Supremo.

Provas

Além da gravação de Jucá, a defesa da presidente Dilma pedirá documentos relacionados ao Plano Safra para demonstrar que não há autoria de Dilma Rousseff nas chamadas pedaladas, que atrasou repasses do governo ao Banco do Brasil.

A defesa pretende ainda trazer perícias feitas por consultorias externas demonstrando que a edição de créditos suplementares não alterou a meta fiscal, de forma que não haveria então crime de responsabilidade. 

Fonte: Isto É Dinheiro 
 

TAXA DE JUROS DO CHEQUE ESPECIAL 

CHEGA AO RECORDE DE 308,7% AO ANO


A taxa de juros do cheque especial continuou a subir em abril. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (25), a taxa do cheque especial subiu 7,9 pontos percentuais, de março para abril, para 308,7% ao ano. Essa é a maior taxa da série histórica do banco, iniciada em julho de 1994.

Já taxa de juros do rotativo do cartão de crédito caiu 0,8 ponto percentual. Mesmo assim, continua sendo a mais alta das taxas pesquisadas pelo BC. Em abril, taxa ficou em 448,6% ao ano.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Essa é a modalidade com taxa de juros mais alta na pesquisa do BC.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que as taxas de juros do cheque especial e do cartão de crédito são as que mais sobem, principalmente em momentos de incertezas na economia. “Tem aumento de risco, tem retração da atividade econômica”, disse. Em 12 meses, a taxa de juros do cheque especial subiu 82,8 pontos percentuais, a do rotativo do cartão de crédito, 101,2 pontos percentuais, enquanto a do crédito pessoal subiu 17,8 pontos percentuais. “O uso desses empréstimos [rotativo do cartão de crédito e cheque especial] tem que ser feito com muita cautela, por períodos muito curtos”, disse Maciel.

A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados subiu 4,8 pontos percentuais e ficou em 150,7% ao ano.

A taxa do crédito pessoal subiu 4,6 pontos percentuais para 130,8% ao ano. Já a taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) caiu 0,2 ponto percentual para 29,7% ao ano.

A taxa média de juros cobrada das famílias subiu 1,6 pontos percentuais, de março para abril, quando ficou em 70,8% ao ano. Para Maciel, o “bom comportamento” da inadimplência é explicado pela “maior conscientização” dos consumidores e pela maior seletividade dos bancos.

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas ficou estável em 6,2%.

No caso das empresas, a taxa de inadimplência ficou em 5,1%, alta de 0,2 ponto percentual. A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas ficou estável em 31,1% ao ano. Esse é o percentual mais elevado da série histórica, com início em março de 2011. Segundo Maciel, no caso das empresas, há um aumento gradual da inadimplência, principalmente em modalidades de crédito como o capital de giro.

Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa de juros para as pessoas físicas ficou em 10%, queda de 0,1 ponto percentual. A taxa cobrada das empresas caiu 0,3 ponto percentual para 11,6% ao ano. A inadimplência das famílias ficou em 2,1% e das empresas em 1,2%, com alta de 0,2 ponto percentual.

O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos caiu 0,6%, em abril, quando ficou em R$ 3,142 trilhões. Esse valor correspondeu a 52,4% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), ante o percentual de 53% registrado em março deste ano.

“A desaceleração no mercado de crédito se deve, principalmente, à retração do nível da atividade econômica, à elevação das taxas de juros e ao patamar reduzido dos indicadores de confiança de empresários e consumidores, que afetam negativamente a oferta e a demanda de crédito”, diz o relatório do BC.

Para Maciel, só deve haver “reação” no mercado de crédito se melhorar a confiança de famílias, empresas e bancos. “A recuperação da confiança vem com a própria retomada da economia. Isso passa pela questão do equacionamento fiscal. Os esforços estão sendo direcionados nesse sentido. Eu não diria que tem associação direta com esse ou aquele governo, mas com o horizonte de perspectivas melhores no cenário macroeconômico”, destacou.

Fonte: Agência Brasil
Por Kelly Oliveira
 Edição: Maria Claudia