terça-feira, 27 de outubro de 2009

O QUE É INTERMEDIAÇÃO FINNCEIRA?

Carlos Escóssia

O processo de intermediação financeira pode se entendido como a captação de recursos junto as unidades econômicas superavitárias por instituições financeiras e o seu subsequente repasse para unidades econômicas deficitárias.

Para que qualquer economia cresça e se desenvolva, é preciso que haja investimento em produção. As empresas não possuindo recursos próprios para financiar todo o investimento na atividade produtiva, necessitar complementar os recursos próprios disponível, com recursos de terceiros. Essa característica qualifica as empresas como os agentes deficitários da economia ou tomadores de recursos.

Do outro lado do processo, encomtram-se as famílias, que muitas vezes, possuem excesso de recursos. Isso faz com que seja classificadas como os agentes superavitários ou poupadores. É necessário que haja um incentivo para que o poupador permaneça com seus recursos investidos.
Esse incentivo é representado pela taxa de juro que remunera o dinheiro não gasto no presente.

Na economia existem agentes que possuem interesses e necessidades opostas, mas que se complementam. Para atender ao interesso de ambas as partes, os agentes deficitários precisam encontrar os agentes superavitários e vice-versa.

Quando esses agentes se encontram, cada agente analisa suas alternativas. Contudo, essa tarefa não é simples. Os agentes de maneira geral, possuem interesses diferentes quanto a prazo, taxa de juro, volume etc, o que dificulta o fechamento da transação.

A fim de sanar tal dificuldade, é preciso criar um agente intermediário que faça uma espécie de ponte entre os agentes deficitários (as empresas) e os agentes superavitários (as famílias).
É o mercado financeiro que exerce o papel de intermediário nesse processo; ele é constituído por instituições especializadas em conciliar interesses de poupadores e tomadores de recursos.

As principais funções do mercado financeiro, são: intermediação financeira ( maior agilidade e rapidez); redução do calote (não pagamento) e definição mais clara do preço do dinheiro (taxas de juros).

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