quinta-feira, 29 de outubro de 2009

AULA DE JORNALISMO E PROFISSIONALISMO

O jornalista e blogueiro Thurbay Rodrigues, ensina com bastante propriedade, como se fazer jornalismo com profissionalismo. Aprendam pelo amor de DEUS!

É assim que funciona

O jornalista quando é pago para trabalhar em um veículo de comunicação, ele tem que seguir a linha editorial do mesmo, que hoje em dia, (iludir-se pra que?) é ditada pelo Departamento Comercial, cujo maior cliente é o Estado.

São raros os meios de comunicação que são, declaradamente, de oposição, nem a poderosa Rede Globo. Hábil, disfarça. Em cidades do interior o cliente mor é o município. Aí o profissional, como disse acima, cumpre aquilo que lhe é determinado, pede demissão ou é posto pra fora. Ele está cumprindo um papel, profissionalmente.

O cirurgião, em uma emergência, não opera seu inimigo pessoal? Não estou dizendo que o jornalista é obrigado a escrever o que não quer, ele é forçado pelo mercado. Há proprietários de jornal que são partidarios, de quem estiver no poder. Saiu, dançou! Mas esse é outro capítulo. Eu trabalhei em dois jornais locais.

Em “O Mossoroense” e na “Gazeta do Oeste”, de linhas editoriais, completamente antagônicas. Cumpri meu papel de profissional em ambos. Os jornais, as televisões, as emissoras de rádio, fazem contratos comerciais com Prefeituras, com os Governos , Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas. Não é o profissional, “pé de boi” que os faz. É a direção da empresa para a qual ele trabalha. Então, não há que se agredir o profissional por não concordar com a linha que lhe ordenam seguir.

Em Mossoró, especificamente, quase todos os blogueiros já passaram por redações de jornais ou rádios, e sabem tanto quanto eu,que é assim que a caravana passa. Então vamos parar de agredir ao profissional que faz hoje, o que fizemos ontem. Sejamos honestos, decentes, pelo menos com nossos colegas, e, sobretudo, conosco.

Se um colega hoje, é melhor remunerado do que fui ontem é porque ele é melhor profissional que eu, ou o veículo melhorou suas condições economicas-financeiras. E se ele estiver roubando, recebendo por fora, como alguns dizem (sem provarem, pôrra nenhuma) é problema da direção do veículo. Não minha, nem sua, nem do leitor ou ouvinte. Escrevo despretenciosamente.

Não quero,nem sou, o dono da verdade, nem melhor que ninguém. Não concorro, não brigo, não corro atrás. Na minha carteria profissional consta tres assinaturas, da White Matins(PE), da Bolsa de Valores(SP) e da UERN. Nos meios de comunicação, nos quais passei mais da metade da minha vida, entrei com um aperto de mão e sai com outro.

Vamos parar com isso, pessoal é o amor, a amizade, a ternura, o respeito, a religiosidade, quase todo o resto é profissionalismo. Não tornemos a calúnia, a intriga, a difamação, em uma categoria sindicalizada e que exiga carteira assinada, recolhimento de FGTS e INSS, com direito a aposentadoria. Se voce conseguiu chegar até aqui, obrigado pela leitura. Ah, tá!




Um comentário :

Anônimo disse...

Deixe ver se entendi: a melhor definição de "bom jornalista" na opinião do autor é "uma prostituta desprovida de cerébro que sabe como agradar o cliente". Que visão triste ele tem da carreira que abraçou!

Júlio César - Paredões, Mossoró