sexta-feira, 18 de setembro de 2009

SÓ RINDO



A CAMISINHA RESISTENTE



"Ligeiramente" carregado de uísque, um ex-vice-perfeito de Mossoró chega sorrateiramente em casa. A intenção é não levantar suspeita quanto à origem de sua escapada que o moveu para a vida externa. Mas não é difícil desconfiar, para quem conhece de perto Canidé Queiroz.

No interior de sua casa, conseguindo manter toda a família e criadagem dormindo, ele trata de sair de um sufoco: urinar. Isso, sem saber que iria entrar noutro.

Como se fora um pêndulo diante do vaso sanitário, nosso personagem vai se aliviando. Manuseia o "dito cujo" que horas antes utilizara em uma de suas aventuras amorosas.

De repente, muito zonzo ainda, Canidé nota que estranhamente não consegue banhar o interior do vaso. Apesar de sentir que estava despejando aquele peso líquido. Logo encontra uma camisinha-de-vênus "atracada" ao pênis. Consegue se livrar dela e jogando no sanitário.

Olhando para um lado e outro, assustado, finalmente pensa estar tranquilo. Outro engano. Após acionar a descarga percebe que a camisinha ganhou robustez, não descendo. Outra tentativa e nada de ela submegir. Retira-a do vaso com a mão e, no quintal de casa, faz arremesso olímpico. Pronto, finalmente tudo resolvido. Certo? Errado.

A teimosa camisinha faz uma pirueta e engancha-se no varal das roupas. Nosso sacrificado herói desiste: "Fique aí, porra! Quem quiser que tire!".
Carlos Santos

Nenhum comentário :