sexta-feira, 3 de julho de 2009

SÓ RINDO



O CARTEADO DE DJALMA

Afeito a um carteado nas horas de folga, o deputado Djalma Marinho está em plena campanha ao Governo do Estado, em 1960. Tem o apoio do governador Dinarte Mariz, contra a insurreição provocado pelo deputado federal Aluízio Alves, que resolveu ir à sucessão pela aliança "Cruzada da Esperança".
Em Nova Cruz, sua terra natal, Djalma Marinho possui como arquiadversário o deputado Lauro Arruda Câmara e do hoje secretário Leonardo Arruda.
Pela cidade, começa a ser espalhado um cartaz com propaganda do candidato Djalma Marinho. Seu vice é o mossoroense Vingt Rosado Maia.
Abaixo da foto de Djalma Marinho, uma apologia a supostas virtudes do candidato, numa antítese crítica ao adversário Aluízio Alves: "Não rouba, não trai e nem mente".

Conta-se que. sem alardes, o deputado Lauro Arruda Câmara manda pinchar ao lado dos predicados auto-atribuídos a Djalma Marino um contra-ataque sutil. Estampa em um dos cartazes o acréscimo inverídico: "E não joga"
Aluízio ganhou as eleições, mas pelo menos em Nova Cruz a vantagem de Djalma foi de somente 520 votos.
Carlos Santos

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