
A grande novidade do Twitter é o ritmo. Por algum motivo inexplicável, as pessoas não param de trocar mensagens. O site do Twitter tem uma pergunta básica – “O que você está fazendo? – e todo mundo responde, várias vezes ao dia: contam que estão almoçando, dizem que o ônibus quebrou, avisam ter visto uma celebridade. Como é possível postar do celular, os twitteiros não descansam na narração do trivial. É um fluxo continuo de minudências que os americanos chamam de “intimidade ambiental”. A comunicação é rápida e contínua, uma pequena e organizada gritaria digital. Visto de fora parece histérico, mas para os envolvidos soa natural. E é um sucesso.
O twitter cresce de forma explosiva. Segundo dados da consultoria americana Compet, especializada em estatísticas para Internet, o numero de usuários saltou de 600 mil para 6 milhões em um ano. É a rede social que mais cresce nos Estados Unidos, por várias razões.
Durante as eleições americanas, tanto Obama, quanto John McCanin mantiveram seus perfis no Twitter sempre atualizados. Obama ainda é a pessoa mais seguida. Só perde para a rede de noticias CNN. No fim de novembro durante os ataques terroristas em Mumbaia na Índia, o Twitter se destacou na mídia. Vários twitteiros transmitiram informações e fotos da cidade, mostrando os danos do ataque que matou 170 pessoas e feriu mais de 300. Essa facilidade de informar com rapidez é um dos atrativos do serviço.
Durante as eleições americanas, tanto Obama, quanto John McCanin mantiveram seus perfis no Twitter sempre atualizados. Obama ainda é a pessoa mais seguida. Só perde para a rede de noticias CNN. No fim de novembro durante os ataques terroristas em Mumbaia na Índia, o Twitter se destacou na mídia. Vários twitteiros transmitiram informações e fotos da cidade, mostrando os danos do ataque que matou 170 pessoas e feriu mais de 300. Essa facilidade de informar com rapidez é um dos atrativos do serviço.
Já são vários dos casos de noticias que surgiram do Twitter antes de chegar ao rádio e à televisão. Em janeiro, quando um avião fez um pouso forçado no meio do Rio Hudson, em Nova York, a primeira noticia saiu no Twitter. “A um avião no Hudson. Estou numa balsa que está indo resgatar as pessoas. Louco.” Do barco, o mesmo usuário mandou a foto do avião pousando na água.
A duas semanas, médicos do hospital Henry Ford, em Detroit, nos Estados Unidos, narrarão pelo Twitter o passo a passo de uma complicada cirurgia para extração de um tumor maligno do rim. E há as celebridades. O jogador de basquete Shaquille O’ Neal posta mensagens o tempo todo. Britney Spears tem milhares de seguidores. O Dalai-Lama pode ser lido no Twitter e o brasileiro Paulo Coelho também. Dias atrás, a atriz Demi Moore reclamou do seu vizinho barulhento no Twitter. Ao seguir no Twitter essas pessoas famosas, as pessoas normais sentem fazer parte da vida e do cotidiano delas. Há certa magia nisso.
O Twitter foi concebido pelo programador americano Jack Dorsey há 17 anos. Ele desenvolvia programas para rastrear motoristas de táxi e percebeu que a mesma tecnologia poderia ter outros usos. Mas foi preciso que se juntasse a Biz Stone e Evan Williams (este último, também fundador do site Blogger) para que a idéia ganhasse forma.
O serviço foi lançado em 2006 porque havia dinheiro e uma tecnologia madura, fundamentada na mobilidade dos celulares e na concisão de suas mensagens. Foi uma espécie de acidente o fato de o Twistter se tornar mais usado na Internet que nos telefones móveis. Mas agora as pessoas começam a criar novas funções para o serviço, aproveitando sua simplicidade e mobilidade.
O Twitter está virando uma espécie de “o que eu estou pensando”e “o que eu estou vendo”. Transforma-se, gradualmente, em um painel global de percepções instantâneas, um mar de insights de variadas procedências e profundidades, em todos os idiomas. A narrativa do cotidiano, o diário on-line, a radio pessoal que transmite flashes a cada momento continuam, porém, como a característica mais visível do serviço, senão a mais importante.
Fontes: Site Wikipédia, Revista Época.
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