
BRASIL CAIRÁ PARA 5° DO MUNDO EM RANKING DE JUROS REAIS
Independentemente da decisão a ser tomada pelo Copom, no que diz respeito à taxa Selic, a ser anunciada nesta quarta-feira (22), o Brasil cairá do terceiro para o quinto lugar no Ranking Mundial de Juros Reais, elaborado pela consultoria UpTrend.
Além disso, a atual política do BC afasta o País (5º lugar) cada vez mais do topo do ranking de juros nominais, dominado há meses pela Venezuela.
Ao se considerar o cenário diferenciado entre as principais economias listadas no ranking, segundo a consultoria, "o Brasil perde posições como um dos melhores pagadores de juros do mundo e transfere força para os ativos de maior risco, como renda variável, na preferência dos investidores, em especial os estrangeiros".
JUROS REAIS
Conforme a pesquisa, com corte de 50 pontos-base, expectativa que predomina no mercado financeiro, a taxa real brasileira cairá para 4,4%% ao ano e o País ficará atrás da China, da Hungria, Tailândia e Argentina, que apresentam taxas reais de 7,1%, 5,6%, 5,5% e 4,9%, respectivamente.
Mesmo se o corte da Selic for menor, de 25 pontos-base, o Brasil permanecerá na quinta colocação, mas com juros de 4,7% ao ano. A mesma situação ocorrerá, se os cortes forem de 75 ou 100 pontos-base. Nestes casos, a taxa será de 4,2% a.a. e 4,0% a.a., respectivamente.
RANKING NOMINALR
A lista elaborada pela consultoria econômica conta com 40 países, selecionados por terem as maiores taxas nominais. Na tabela abaixo, estão exemplificados os cinco primeiros e os cinco últimos colocados, além do Brasil. Veja:
Taxas nominais | |||
Colocação | País | Colocação | País |
1º | Venezuela(20,3%) | 36º | Suécia(0,3%) |
2º | Rússia(11,0%) | 37º | Suíça(0,3%) |
3º | Argentina(10,5%) | 38º | Estados Unidos(0,2%) |
4º | Hungria(9,5%) | 39º | Japão(0,1%) |
5º | Brasil(8,8%) | 40º | Cingapura(0,0%) |
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