UFERSA CONQUISTA PRIMEIRO
LUGAR NO PRÊMIO ODEBRECHT
Um projeto de pesquisadores da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) foi o grande vencedor
da 6ª edição do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável –
Brasil, que premia iniciativas de sustentabilidade aplicadas a segmentos
da engenharia, arquitetura e agronomia.
Durante
a cerimônia de premiação realizada na última quarta-feira, dia 19, no
auditório do Maracanã, Rio de Janeiro, a empresa apresentou os cinco
projetos que também foram para a final. As propostas são oriundas das
universidades de São Bernardo do Campo (SP), Salvador (BA), Foz do
Iguaçu (PR) e Rio de Janeiro (RJ). Cada trabalho recebeu R$ 60 mil
reais – sendo que o estudante, ou grupo, o orientador e a universidade
ganham R$ 20 mil reais cada. Os estudantes autores dos trabalhos
classificados serão convidados a participar de processos seletivos para
oportunidades nas empresas da Organização Odebrecht.
O
projeto inscrito pela Ufersa é de orientação do professor Nildo da
Silva Dias, e conta com a participação dos estudantes Jair José Rabelo
de Freitas e Marlon Luan da Costa Ferreira, do curso de Agronomia. A
equipe inscreveu o trabalho “Criação de Tilápias com Água de Reuso após
Tratamento por Osmose Reversa”.
O
Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável tem como objetivo
estimular a geração de conhecimento sobre temas relacionados à
contribuição das engenharias, arquitetura e agronomia para o
desenvolvimento sustentável e difundi-lo junto à comunidade acadêmica
brasileira e à sociedade. Além do Brasil, a premiação é realizada em
outros nove países: Angola, Argentina, Estados Unidos, Panamá, Peru,
República Dominicana, Venezuela, Equador e Colômbia. Em 2013, os dez
países receberam um total de 507 trabalhos.
A Pesquisa
Há
cerca de seis anos, o Programa Água Boa, do Governo Federal, instalou,
em várias comunidades rurais, estações de tratamento de água por osmose
reversa a fim de obter água potável por meio da dessalinização da água
salobra de poços. No processo de dessalinização se gera também um
rejeito altamente salino e de poder poluente elevado. Para minimizar os
impactos ambientais negativos gerados pelo descarte do resíduo, a
pesquisa analisou a viabilidade do uso do rejeito. O projeto colabora
com a gestão participativa das águas residuais e com a potencialização
da geração de renda e de alimentos, além de contribuir para a
conservação ambiental.
Confira AQUI os projetos premiados na 6ª edição do Prêmio
Veja AQUI as fotos da solenidade de premiação.
Fonte: Assessoria de Comunicação da UFERSA
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