A VOLTA DA CERVEJINHA
AOS ESTÁDIOS
A globalização desvairada afasta do futebol hábitos naturais. A cervejinha sempre foi um legítimo gole do verdadeiro torcedor.
O rádio de pilha também. Hoje substituído pela impessoalidade dos
smartphones, fundamentais no cotidiano, na vida desequilibrada pelo
estresse.
A cervejinha tradicional, tomada nos bares ou botequins de
arquibancada, sempre foi consumida pelo prazer, para aliviar a tensão, o
nervosismo nos tempos de clássicos de estádio lotado. Emoção pendurada
em marquises.
A cervejinha terminou proibida e a ela a hipocrisia geral atribuiu
grande parcela de culpa pela violência de carnificina no futebol. Como
se bandido, para brigar ou matar, precisasse beber. Ou se a venda banida
dentro do local do jogo, impedisse o consumo nas imediações.
Aprovada a lei do deputado estadual José Adécio(DEM) liberando bebida
alcoólica nos jogos dentro do Rio Grande do Norte. Faz-se Justiça,
corrige-se uma bobagem burocrática dos engravatos com horror à massa
uivante.
A bebida, quando consumida na paz e pela alegria, não faz mal. O
exagero causa doença, crimes, acidentes de carro e até serve de pretexto
para o vandalismo, bastardo da maldade nata e turbinado muito mais pelo
uso da maconha e na degradação do crack. O projeto só precisa ser
sancionado pela governadora.
Salve a cervejinha, bálsamo tão brasileiro quanto uma partida épica.
Fonte: Blog do Rubens Lemos
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