UFERSA: AVANÇO EM PESQUISA PODE
LEVAR À COMPUTAÇÃO QUÂNTICA
Dos sete pesquisadores que integram o
coletivo, dois deles estão lotados no Departamento de Ciências Exatas e
Naturais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. São eles o
professor Geovani Ferreira Barbosa e professor Lázaro Luís de Lima Sousa.
Embora
ainda esteja em fase inicial, o estudo foi realizado em um magneto
molecular cuja fórmula química é M[(H2O)2(HCOO)2] dopado com elemento
metálico responsável pela contribuição magnética (M = Co, Cu). Este
composto apresenta uma transição de fase magnética, quando submetido a
baixíssimas temperaturas (5 K). Outras medidas magnéticas complementares
também foram realizadas para caracterizar as propriedades magnéticas do
composto como, por exemplo, a estrutura, a suscetibilidade, calor
específico e magnetização da amostra.
O
papel dos professores da Ufersa nesta pesquisa foi justamente o de
caracterização magnética e estrutural do composto. O professor Geovani
Barbosa explica que a contribuição magnética nestes materiais é devido
aos elétrons desemparelhados presentes nos orbitais tipo d. “No caso dos
magnetos moleculares dopadas com cobalto surgem transições quânticas
com contribuições dos elétrons presentes nos órbitais s e p, daí surgiu a
possibilidade desse material ser usado para a computação quântica”,
detalha ele.
Mas, afinal, o que isso
muda no que já temos para o armazenamento de informação? Atualmente, as
informações são armazenadas/gravadas conforme o sistema binário – os
Bits – em uma combinação de apenas dois estados: 0 (zero) ou 1 (um). A
Informação Quântica permitirá uma combinação tridimensional entre os
estados 0 (zero) e o 1 (um). Ou seja, não serão mais apenas dois
estados, mas uma combinação linear de estados, o que aumenta o número de
possibilidades para armazenar e processar informação, os chamados
Qbits.
Já existem linhas de pesquisas
abrindo caminhos para o desenvolvimento de um computador quântico que,
em outras palavras, contribuem para a possibilidade de desenvolvimento
de máquinas com a velocidade muito mais rápida do que já conseguimos
atingir.
Leia AQUI o trabalho publicado.
AQUI destaque no site da SBF.
Fonte: Assessoria de Comunicação da UFERSA
Nenhum comentário :
Postar um comentário