quinta-feira, 20 de agosto de 2009

DEU NA GAZETA DO OESTE


CM DISCUTE CONSEQUÊNCIAS DA CRISE ECONÔMICA

A Câmara Municipal de Mossoró debateu a crise financeira da Prefeitura e o impacto desse problema no município. A audiência pública, entretanto, transformou-se em queda-de-braço entre a Prefeitura e servidores públicos municipais, que alegam prejuízos decorrentes de medidas de contenção de despesas. A reunião foi antecedida por protesto de funcionários em frente à Câmara. Eles se dizem prejudicados em seus salários. A Prefeitura nega. Após a mobilização, dezenas de servidores lotaram as galerias do plenário para assistir à audiência pública, proposta pelo vereador Jório Nogueira (PDT) e que foi adiada da semana passada para esta quarta-feira.

Participaram os secretários Canindé Maia (Planejamento e Finanças), Manoel Bizerra (Administração e Gestão de Pessoas), Anselmo Carvalho (procurador-geral do município), vereadores, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERPUM) e Sindicato dos Servidores da Saúde (SINDSAÚDE - Regional de Mossoró). Os sindicalistas e os vereadores de oposição criticaram a Prefeitura por medidas de contenção de despesas que, segundo eles, prejudicam o servidor público municipal. Os secretários justificaram as decisões e as atribuíram à necessidade de economia para adequar o Poder Executivo mossoroense ao momento de dificuldade, devido à crise financeira internacional.

A Câmara atuou como mediadora do debate, intermediando o diálogo entre os funcionários e a Prefeitura, na audiência pública, e propiciando apresentação de diferentes pontos de vista, segundo o presidente da Casa, Claudionor dos Santos (PDT). "O Legislativo cumpriu seu papel na busca por um consenso entre as partes em prol do município", avalia o vereador mossoroense.

NOTA DO BLOG
É brincadeira!
Não faz nenhum sentido esse "pseudo" debate promovido pela Câmara Municipal de Mossoró para debater a crise que assola a administração "Mossoró da Gente?", por vários motivos. Então vejamos:

1) Os debatedores: Francisco Canidé Maia (secretário de planejamento e finanças), Manoel Bezerra (secretário de administração) e Anselmo Carvalho (procurador-geral do município), teem a mesma visão (equivocada e caolha) da crise e seus impactos nas finanças da prefeitura municipal de Mossoró. Aliás, de certa forma, são - também - ao lado de outra estrelas da administração "Mossoró da Gente?", responsáveis diretos pela parafernália que se instalou no coração financeira da máquina administrativa municipal.

2) O presidente da Câmara de Vereadores, Claudionor dos Santos, jamais poderia atuar como mediador ou moderador, pois o mesmo tem por afinidade, obrigação, dependência e obdiência a mesma visão e opinião dos debatedores acima mencionados.

3) Em todo e qualquer debate que se proponha ser sério e transparente, os debatedores convidados, obrigatoriamente devem ter suas próprias visões e convicções a cerca do tema ou assunto a ser discutido e debatido.

4) Em um debate da magnitude com esse, que se tencionava (ou não) discutir uma crise que se instalou dentro do poder público municipal e os seus reflexos para o conjunto da classe trabalhadora, dos fornecedores, prestadores de serviços e a própria economia local, obrigatoriamente teria que ter a participação do CDL, ACIM, UERN, UFERSA, igreja, sindicato dos economistas e a delagacia local do Conselho Regional de Economia.

5) Após a realização de um debate de tamanha importância e magnitude para todos os segmentos da sociedade civil. Obrigatoriamente, os organizadores ou promotores do evento, deveriam lançar na imprensa local, uma carta de intenções, contendo os motivos da crise e as soluções alternativas para minimizar a problemática, que tanto preocupa a sociedade mossoroense.
Pobre Mossoró!...
Carlos Escóssia

Nenhum comentário :