quinta-feira, 27 de agosto de 2009

SÓ RINDO


O "DESMAIO" DO CANDIDATO

O radialista J. Belmont, que se elegeu vereador em Mossoró e depois obteve assento na Assembleia Legislativa com densa votação, marcou época por uma série incontável de situações hilariantes que protagonizou em sua trajetória.

Discurso populista, a força do rádio do qual se originava e muito jogo de cintura transformaram Belmont num fenômeno de votos entre o final de 70 e começo da década de 80.

À escassez de recursos para enfrentar a concorrência endinheirada, Belmont virava-se com um repertório vastíssimo. Mas nem sempre os arranjos davam certo.

Discursando no final de campanha, em praça pública, o candidato leva dezenas de pessoas às lágrimas. Relatava que àquele dia ainda não se alimentara, entregue à campanha no corpo-a-corpo e atendendo aos mais humildes. Como combinará com sua assessoria, aquele seria o "can" para um desmaio cinematográfico. E assim ocorre.

Belmont desaba "inconsciente" no piso do palanque, causando histeria lá embaixo. Um corre-corre.

Na queda, esquece de largar o microfone. Quando seu locutor se inclina para "socorrê-lo", Belmont se embaraça para toda a praça ouvir: "E aí? Como está a repercussão?" Sujou.
Carlos Santos

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