sexta-feira, 28 de agosto de 2009

FOLCLORE POLÍTICO

Parsifal Barroso era governador, tocava piano e rezava longas ladainhas. Uma noite, o carro n° 1 do governo do Estado bateu na zona boêmia. Dentro,embriagados, um homem e três mulheres. Chega a polícia.
- Ninguém se aproxima. Sou o governador.
- Pois não, Excelência. Está precisando de nós?
- Preciso de um carro.

A polícia providenciou um táxi, foram-se os quatros. Na manhã seguinte, apurou-se tudo. Um oficial-de-gabinete havia tirado o chapa-preto da garagem para fazer uma farra. Parsifal mandou chamá-lo:
- O senhor esteve ontem nos prostíbulos. Pior, com me carro. Pior ainda, o senhor disse que era o governador.
- Perdoe-me, Dr. Parsifal. Eu queria apenas fazer um farol com as garotas.
- Está bem. desta vez, está perdoado. O senhor é jovem e a juventude tem direito de cometer seus erros. Mas o senhor podia ter lembrado que sou homem casado. Devia ter dito que era o senador Menezes Pimentel, que é viúvo.
Menezes Pimentel tinha 90 anos.

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