O relabucho do prefeitada
Pão e circo, com essa filosofia do Império Romano, os prefeitos fazem a festa no interior. Alorota corre aos quatro ventos, que os municípios estão mais quebrados que arroz de terceira, pobres de marré, marré, marré. Mas, na hora de contratar bandas de forró para animar festas de padroeiros, que adoram um relabucho, ficam rico, rico de marré deci.
Menina de calcinha, sem calcinha, menina cheirosa, fedorento ou com inhaca, não interessa. O importante é botar o povo pra balançar o esqueleto.
Enquanto isso, o Benes Leocádio, presidente da Femurn, precisa gastar muito Óleo de Peroba para dizer que é natural, as prefeituras têm obrigação de levar cultural para o povo, ao mesmo tempo luta para aumentar o quinhão que cabe aos municípios sobre a divisão do “bolo” ICMS. Desde quando esses forrós de quinta, com música de sexta, melodia de sétima e letras de nona categoria é cultura? Assim, é esculhambação!
Do meu amigo Delegado (porteiro e filósofo): “Os “bixin” (prefeitos) têm medo de não fazerem um bom xenhenhém e os santos castigarem”. Pois sim.
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