Por Togo Ferrário
THE BEATLES tiveram sempre um carinho muito especial com o período de festas natalinas, uma cultura ocidental moderna, e que eles não fugiram à regra, sempre realizando shows, presenteando fãs com discos comemorativos à data. O 1º disco de Natal dos BEATLES teve suas gravações iniciada em 17 de outubro de 1963 especialmente para o fã clube oficial inglês, onde seus sócios recebiam um compacto, parecido de papel, ao final de cada ano, em um momento de alta descontração da banda, onde eles inventavam, na hora, alguma música de Natal e cada um falava um pouco, desejando boas festas e ano novo promissor.
Entre os anos de 1963 e 1969, os Fab-Four produziram nada menos do que 7 discos de Natal, uma idéia original de Tony Barrow, uma espécie de assessor de imprensa da banda, ao observar o imenso número de correspondência que eles recebiam, cartas, cartões, postais de todo o tipo e, por mais que eles quisessem, jamais conseguiriam dar um ‘alô’ para cada fã, principalmente as meninas. Foi então que ele pensou em criar uma mensagem, de forma original, onde eles formulassem suas intenções para com seus admiradores.
Tony Barrow levou a idéia a Brain Epstein, empresário dos BEATLES, que foi vetada de imediato, mas teve total apoio de John, Paul, George e Ringo, que acabaram convencendo o empresário a aceitá-la.
Com o fim da banda, em abril de 1970, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Star, em carreira solo, gravaram músicas para comemorarem a data. Ringo gravou o disco ‘I wanna be Santa Claus’ cuja canção de maior sucesso, à época do lançamento, foi ‘White Christmas’, composta por Irving Berlim. Paul McCartney compôs, e gravou, ‘Wonderful Christmas time’, uma música descompromissada, alegre, simplesmente desejando que as pessoas se divertissem. George Harrison gravou uma composição sua chamada ‘Din-don, din-don’, também com o mesmo sentido de festa e sem nenhum conteúdo que pudesse chamar a atenção do público. Agora, o John Lennon escreveu a canção com a mensagem de Natal que mais marcou a música contemporânea. ‘Happy Xmas (war is over)’ de 1975, ficou antológica em toda a história fonográfica. Ela diz assim: “Então o Natal chegou. E o que você tem feito? Outro ano se foi, e um novo está querendo começar. Feliz Natal para brancos e negros, vermelhos e amarelos. Feliz Natal para pobres e ricos, fracos e fortes, jovens e velhos. E não esqueça: a guerra acaba se você quiser”.
Com esses versos, a música estourou nas paradas de sucesso e tornou-se um hino. Uma mensagem que perdura até os dias de hoje, e é a mais apropriada para desejarmos a toda a legião de admiradora e fãs dos BEATLES, que deve ser um percentual muito grande, pelo menos eu assim imagino, um tempo de muita paz, união e, principalmente, amor – o amor que Paul canta nas baladas por ele composta, que George divulgou numa vida mais contemplativa, que o Ringo faz transparecer em seu enorme sorriso e na sua capacidade de superação e, finalmente, John que personificou, na manifestação de sua poesia, a paixão pelas pessoas mais simples, contra guerra e pelos direitos humanos.
Entre os anos de 1963 e 1969, os Fab-Four produziram nada menos do que 7 discos de Natal, uma idéia original de Tony Barrow, uma espécie de assessor de imprensa da banda, ao observar o imenso número de correspondência que eles recebiam, cartas, cartões, postais de todo o tipo e, por mais que eles quisessem, jamais conseguiriam dar um ‘alô’ para cada fã, principalmente as meninas. Foi então que ele pensou em criar uma mensagem, de forma original, onde eles formulassem suas intenções para com seus admiradores.
Tony Barrow levou a idéia a Brain Epstein, empresário dos BEATLES, que foi vetada de imediato, mas teve total apoio de John, Paul, George e Ringo, que acabaram convencendo o empresário a aceitá-la.
Com o fim da banda, em abril de 1970, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Star, em carreira solo, gravaram músicas para comemorarem a data. Ringo gravou o disco ‘I wanna be Santa Claus’ cuja canção de maior sucesso, à época do lançamento, foi ‘White Christmas’, composta por Irving Berlim. Paul McCartney compôs, e gravou, ‘Wonderful Christmas time’, uma música descompromissada, alegre, simplesmente desejando que as pessoas se divertissem. George Harrison gravou uma composição sua chamada ‘Din-don, din-don’, também com o mesmo sentido de festa e sem nenhum conteúdo que pudesse chamar a atenção do público. Agora, o John Lennon escreveu a canção com a mensagem de Natal que mais marcou a música contemporânea. ‘Happy Xmas (war is over)’ de 1975, ficou antológica em toda a história fonográfica. Ela diz assim: “Então o Natal chegou. E o que você tem feito? Outro ano se foi, e um novo está querendo começar. Feliz Natal para brancos e negros, vermelhos e amarelos. Feliz Natal para pobres e ricos, fracos e fortes, jovens e velhos. E não esqueça: a guerra acaba se você quiser”.
Com esses versos, a música estourou nas paradas de sucesso e tornou-se um hino. Uma mensagem que perdura até os dias de hoje, e é a mais apropriada para desejarmos a toda a legião de admiradora e fãs dos BEATLES, que deve ser um percentual muito grande, pelo menos eu assim imagino, um tempo de muita paz, união e, principalmente, amor – o amor que Paul canta nas baladas por ele composta, que George divulgou numa vida mais contemplativa, que o Ringo faz transparecer em seu enorme sorriso e na sua capacidade de superação e, finalmente, John que personificou, na manifestação de sua poesia, a paixão pelas pessoas mais simples, contra guerra e pelos direitos humanos.
“A very merry Xmas
And a happy new year
Let’s hope it’s a good one
Without any fear” (John Lennon)
And a happy new year
Let’s hope it’s a good one
Without any fear” (John Lennon)
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