
Segundo informa a entidade sindical, no comunicado de férias coletivas teria de constar ainda quais setores da empresa entrariam em férias e em que período. Além disso, os jornalistas teriam de ser pagos com no mínimo dois dias de antecedência e com abono de 1/3 do salário. Outra irregularidade: os PJs assinaram um texto suspendendo o trabalho na empresa, quando deveria ser o contrário, a empresa encerrando o trabalho com os funcionários.
Persistem os problemas de falta de pagamento do mês de maio, férias e FGTS. O Sindicato, que já havia entrado com ação no Ministério Público do Trabalho por outras irregularidades da Gazeta, vai procurar incluir mais estas no processo.
O certo é que os jornalistas da Gazeta (e da Editora Peixes, que também faz parte da CBM), vinham trabalhando em meio ao caos, com seguidas quebras de acordos, atrasos constantes de salários (e até de fornecedores de energia elétrica e da gráfica terceirizada) e agora encerram suas atividades, sem perspectivas e sem qualquer garantia que seus direitos serão efetivamente pagos.
Antes da internet, o melhor
Pelo menos desde a década de 80, o jornal enfrenta graves crises financeiras. Centenas de jornalistas que por lá trabalharam durante este período, vivenciaram atrasos nos pagamentos, baixos salários e toda ordem de problemas trabalhistas. Mesmo assim, heroicamente sustentaram o veículo, que foi um dos melhores e referência na área econômica e financeira, principalmente no período pré-internet, quando era produzido em máquinas de escrever manuais e as informações chegavam por enormes e barulhentas máquinas de telex. Aos colegas que fizeram a GM ser o que foi, nossas homenagens.
Fonte: www.OJORNALISTA.com.br
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