GOVERNO DECRETA CALAMIDADE NOS
PRESÍDIOS E INSTITUI FORÇA TAREFA
O
Diário Oficial traz nesta terça-feira (17) a publicação
do decreto nº 25.017 que declara a situação de calamidade do sistema
prisional do estado. Com a decisão, medidas de emergência serão
adotadas como forma de restabelecer a normalidade do sistema no Rio
Grande do Norte.
A redação apresenta ainda a criação de uma força
tarefa para adotar e executar medidas urgentes como construção,
restauração das unidades parcialmente destruídas, reformas,
adequações e ampliações com objetivo de criação de novas vagas.
À
força tarefa caberá também a contratação emergencial de projetos
construtivos; nomeação de agentes penitenciários aprovados no
último concurso público para atendimento dos serviços de
vigilância e estabelecimento de relações administrativas com
órgãos federais para concessão de financiamentos. Para fiscalizar
o desenvolvimento das medidas, será designada uma comissão especial
de licitação, instituída na Secretaria de Estado da Justiça e da
Cidadania.
Em
funcionamento, a Força Tarefa deverá apresentar ao Governador
Robinson Faria, a cada 30 dias, um relatório circunstanciado das
atividades.
As
medidas da situação de calamidade foram propostas após a
apreciação do relatório de Situação e Diagnóstico, e consideram
a destruição por parte dos rebelados de mil vagas divididas entre
Alcaçuz (450), Presídio Estadual de Parnamirim (250) e Cadeia Pública de
Natal (300). Além disso, o Governador Robinson Faria entrou em contato
pessoalmente com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para
requisitar apoio para a solução dos problemas do sistema prisional.
Também foi solicitado o auxílio da Força Nacional e do Departamento
Penitenciário Nacional, Depen.
O
decreto da situação de calamidade foi resultado de uma reunião que
ocorreu na manhã desta segunda-feira (16) entre o Governador
Robinson Faria, a secretária chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes
Cunha, a secretária de Segurança Pública, Kalina Leite, representantes da Polícia
Militar, Consultoria do Estado, Polícia Federal, o juiz de Execução
Penal, Henrique Baltazar, e da coordenação da Administração
Penitenciária.
Fonte: Nominuto
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