MOSSORÓ: DATAS IMPORTANTES
26 - 19.07.1855
Lei
Provincial nº 305, aprova as primeiras posturas da Câmara Municipal da
vila de Mossoró. Trazia a assinatura
do Presidente da Província, bachares em Direito Antonio Bernardo
de Passos.
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27 - 24.03.1858
Início da reconstrução
da Igreja de Santa Luzia no local
da primitiva capela construída pelo Sargento-Mor Antonio de Souza
Machado. O Vigário Antonio Joaquim
Rodrigues aproveitou algumas paredes de pedra e cal da primitiva construção, afirma
Francisco Fausto de Souza, historiador mossoroense. Os serviços de
reconstrução duraram 10 anos, sendo utilizados auxílios dos paroquianos e
verbas da Província, se bem que a igreja, bem maior, ficou em preto, apenas
com as torres projetadas.
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28 - 23.05.1861
Criação da
Comarca de Mossoró, através da Lei
nº 499, do Presidente da Província do Rio Grande do Norte. A referida Comarca seria instalada em 23 de
abril do ano seguinte. Os termos de
Mossoró e Campo Grande constituíam a nova comarca. O primeiro Juiz de Direito de Mossoró foi o
Dr. Quirino Rodrigues da Silva.
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29 - 10.08.1861
O
Presidente da Província, Conselheiro Pedro Leão Veloso, visita Mossoró,
de regresso do alto sertão potiguar.
Em sua comitiva, o ajudante de ordens Manoel Ferreira Nobre e Otacílio
Alves da Silva, seu Secretário, que em relatórios descreveram os hábitos
sociais e a hospitalidade dos mossoroenses.
Ferreira Nobre foi um dos nossos primeiros historiadores. O Presidente Leão Veloso foi hóspede do
Vigário Antonio Joaquim Rodrigues.
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30 - 07.10.1861
Falece o Padre Florêncio Gomes de Oliveira,
mossoroense, nascido a 16 de dezembro de 1813, no sitio Quixaba, depois
pertencente ao município de Governador Dix-sept Rosado. Era um sacerdote com vocação política,
tendo atuação destacada no Partido Conservador. Por varias vezes foi eleito Deputado
Provincial, tendo secundado no legislativo potiguar a elevação do povoado de
Santa Luzia à categoria de vila. Era
poeta, existindo esparsas alguns de seus versos. Foi capelão de São Sebastião (depois
Governador Dix-Sept Rosado), vigário de Campo Grande (Augusto Severo), pároco
de São Miguel dos Afogados (Recife) e morou de 1849 a 1851 no Convento da
Penha, também na capital pernambucana.
Em Caraúbas, onde foi vigário instalador, foi de atuação marcante,
tanto como político, como sacerdote.
Seu óbito verificou-se em Caraúbas.
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Enviado por Steverson Aquino
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