ADVOGADO, GUARDA MUNICIPAL E
PORTEIRO PRESOS POR PEDOFILIA
A Polícia Federal prendeu nesta
quarta-feira, 2, em Mossoró, um advogado, um porteiro, um autônomo e um
advogado de 56 anos na Operação Génesis, que investiga crimes de
pedofilia via internet no Rio Grande do Norte e em outros oito estados
brasileiros.
Na operação Gênesi, que contou com 40
agentes federais para cumpri 10 mandados de busca e apreensão, sendo que
7 em Mossoró, um em Parnamirim, 1 em Natal e 1 em Fortaleza/CE, foi
apreendido vasto material pornográfico infantil com os suspeitos.
Especificamente no RN, as investigações
foram iniciadas há oito meses e identificaram contas de usuários que se
utilizavam de redes sociais e de e-mails para distribuir arquivos de
pornografia infantil através da rede mundial de computadores.
Durante o cumprimento dos mandados de
busca os policiais encontraram diversos materiais de pornografia
infantil armazenados em computadores e, também, sendo compartilhados
pela internet, o que resultou na prisão em flagrante de 6 acusados,
sendo 1 em Natal, 4 em Mossoró e 1 na capital cearense.
A única pessoa presa em Natal, foi um
artesão pernambucano, 45 anos, residente em Capim Macio. Com ele foi
encontrado o material ilícito arquivado no computador pessoal. Levado
para a sede da PF, o homem foi interrogado e liberado, pois apesar do
flagrante, neste caso, a Lei permite que o preso pague fiança e responda
ao processo em liberdade.
Já em relação às outras cinco prisões,
apenas duas de Mossoró tiveram direito a fiança: um guarda municipal, 39
anos e um autônomo, 26 anos. Nestes casos, já foram interrogados e
liberados para responder pelos crimes em liberdade.
Enquanto que um porteiro, de 40 anos e um
advogado, de 56 anos, permanecem presos à disposição da Justiça, além
do autônomo de 40 anos que foi detido em Fortaleza, pois restou apurado
que todos compartilhavam material de pornografia infantil pela internet.
Durante as buscas foram apreendidos
computadores, notebooks, aparelhos celulares, pen drives, chips e HDs.
Esse material será agora periciado para análise do seu conteúdo. No caso
do Advogado, em Mossoró, a Polícia Federal informa que a prisão
aconteceu na presença de um representante da Ordem dos Advogados do
Brasil.
Os crimes ora investigados preveem penas que podem chegar até a 6 de anos de reclusão, além de pagamento de multa.
Fonte: Mossoró Hoje
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