PRESTAÇÃO DE CONTAS
Ontem, o presidente da Câmara Municipal Francisco José Júnior (PMN) ocupou a Tribuna da Casa para prestar contas do trabalho à frente do Legislativo.
Falou das obras que implantou, todas louváveis, e das boas ideias que quer tirar do papel.
Parou nisso.
Meu conceito de prestação de contas é mais profundo.
Faltou explicar à sociedade como foram usados os recursos do duodécimo nos últimos três meses.
Se é para prestar contas, que seja por completo.
NOTA DO BLOG:
Inicialmente gostaria de parabenizar o amigo e talentoso jornalista Bruno Barreto - pelo nível e transparência - da sua conceituada coluna no centenário jornal O Mossoroense.
Caro Bruno, concordo plenamente com sua nota e até entendo, o esforço e vontade do vereador presidente Francisco José Júnior, em moralizar e dotar a Câmara Municipal de Mossoró, de credibilidade e respeito junto aos munícipes, o que não é tarefa fácil, tendo em vista as práticas, atos e fatos que são do conhecimento dos inquilinos da amada urbe de Santa Luzia.
Não é simplesmente com vontade, prestação de contas, transmissão de sessão por TV e outros apetrechos, que se muda o conceito de um poder, dotando-o de credibilidade, respeito e confiabilidade.
O primeiro passo para a nossa "desacreditada e inoperante" Câmara Municipal se firmar enquanto poder, é resgatar a credibilidade dos seus componentes - e isso obrigatoriamente - tem que ser feito em consonância com os anseios da sociedade, coibindo os abusos do Executivo (que no caso especifico de Mossoró, são muitos), simplificando a vida da população (eliminando o excesso de leis, homenagens, comendas, títulos e atos normativos), tornando mais ágil e transparente o processo legislativo, e mostrando sempre sintonia entre a vontade dos representados (o cidadão) e a ação dos representantes, no caso os senhores vereadores.
Volto ao assunto!
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