AI PAINHO É UM BABACA, NÉ NÃO!...
Um certo domingo, dia de clássico vasco e flamengo, logo bem cedinho meu filho - amigo, cúmplice e confidente - Carlos Heitor (Montoya), combinou comigo para não atendermos durante o dia, nem telefone nem celular, para que ninguém viesse assistir o jogo aqui em casa, pois ele não estava mas aguentado as gozações dos amigos torcedores flamenguistas.
Acatei o pedido/sugestão do meu filho mas, infelizmente, na hora que o jogo começou, tocou a campainha e eu fui abrir a porta, era o amigo Jucélio Ferreira (acompanhado da sua namorada), que foi logo entrando e dizendo que veio exclusivamente para assistir o jogo com Heitor.
Ao chegar na sala, onde Heitor já estava bem acomodado assistindo ao jogo, Jucélio foi logo gozando com ele: "ei Rubinho Barriquela, o seu vasco vai levar peia".
- Heitor já irritado com a presença e gozação do Jucélio, respondeu: "Rubinho é a sua mãe, seu fresco".
- Jucélio continuou: "é peia grande pit bitoca".
- Heitor que estava deitado no chão, atento ao jogo, virou para mim e disse: "ai painho é um babaca mesmo, só faz gastar dinheiro com as mulheres mas não come ninguém".
Imediatamente chamei a atenção de Heitor: "ei rapaz, respeito Jucélio, que história é essa!"
Na sua angelical inocência, Heitor rapidamente retrucou.
- "Painho, não se lembra não, quando a gente ia para o Cristóvão, eu você e o Júlio César, vocês dois conversando, eu estava deitado no banco de trás do carro e escutei tudo".
Meio sem jeito, justifiquei para Jucélio que a conversa de Heitor não tinha fundamento e nenhum teor de verdade, mas que infelizmente, "criança não mente".
Conclusão:
Jucélio só assistiu quinze minutos do jogo e o vasco do Carlos Heitor Montoya - ex-Rubinho Barriquela - ganhou o jogo pelo placar de 2x1.
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