EXPULSOS DA COBAL
Em comemoração ao 14 de março - Dia Nacional da Poesia - a POEMA (Poetas e Prosadores de Mossoró), completando 14 anos de existência, programou uma manhã de poesias na Central de Abastecimento de Mossoró-COBAL.
Um grupo de poetas acompanhado pelo cantor, poeta e compositor Genildo Costa, chegaram às 5h30 da manhã na Cobal.
Ali chegando encontraram na praça de alimentação, uma plateia que aguardavam com muito entusiasmo os artistas locais.
O poeta Caio Muniz, iniciou o recital declamando algumas poesias de poetas locais, em seguida o cantor e compositor Genildo Costa começou a mostrar o seu repertório musical.
Mas eis que de repente apareceram dois vigilantes - com uma ordem externa - para que o evento aberto ao público, gratuito e apolítico fosse encerrado imediatamente.
Diziam assim: "nosso chefe mandou dizer pra vocês que encerrem imediatamente esse movimento".
Caio César César tentou argumentar, mas recebeu ordens ainda mais expressas, de um administrador do local: "desça e desligue o som imediatamente".
Para não causar um conflito entre os vigilantes e as pessoas que estavam assistindo o espetáculo, os integrantes do movimento cultural , resolvemos desligar o som e bater em retirada.
NOTA DO BLOG
Veja o comentário do amigo e artista rOgério Dias indgnidado com o tríste e melancólico episódio:
"Essa é a administração pública que propaga que Mossoró é a terra da Cultura.
Cultura de um Museu fechado há mais de 10 anos.
Cultura de um Rio podre e mal cheiroso.
Cultura da Falsa Liberdade.
Cultura onde os poetas em seu mais importante dia são expulsos e obrigados a se retirarem de um mercado público sob pena de apanhar e ou ser preso.
Crime: declamando poesias para o público presente."





















































Um comentário :
Esta é a "terra da liberdade", através de seus "donos", mostrando sua cara. Alguma surpresa?
Eis a "metrópole do futuro" mostrando sua cultura(?)!
Chamem a Princesa Isabel, urgente, pois sua "Lei" está sendo descumprida, num cantinho desde Brasil varonil! E logo onde, e logo quando? Na "terra da liberdade", no dia da poesia. Que ironia! Esta terra, outrora libertária, cantada em prosa e verso.
Seria cômico, se não fosse trágico: na "terra da liberdade", a liberdade foi... Impedida de ser livre!
Pobre "terra da liberdade"!!!
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