
Mesmo tendo uma grande admiração e respeito pelo homem e político Iberê, realmente estou convicto que o governo, o qual representa, pisou feio na bola ao institucionalizar a "canelada administrativa".
Exonerar o diretor geral do Hemocentro de Mossoró, com a justificativa que o tratamento quimioterápico e radioterápico o impedia de desempenhar suas funções - é no mínimo desumano constrangedor e discriminatório - tendo em vista que o atual governador, também passa por esse tipo de tratamento e se encontra no exercício do cargo, além de pré-candidato a governador.
O Tio Colorau, foi bastante feliz no seu texto, quando afirma: "Ou seja, governar o estado pode, mas dirigir um hemocentro não pode. Quem há de entender."
Concordo com o Tio, quando ele afirmar que o caso vai ter desdobramentos.
Com a palavras as deputadas Sandra e Larissa Rosado.
Veja na íntegra o texto do Tio Colorau:
Todo mundo sabe que o governador Iberê Ferreira está passando por sessões de quimioterapia e radioterapia. Em entrevista a vários órgãos de imprensa do estado, ele disse que tais sessões não o impedem de governar o Rio Grande do Norte.
O problema é que este não é o posicionamento do governador quando se trata de seus subordinados.
No dia 21 de abril (quarta-feira) o Diário Oficial do Estado trouxe a exoneração de Francisco Carlos de Paula Martins (Quinquim) do cargo de diretor geral do Hemocentro de Mossoró.
Alegou-se que as sessões de quimioterapia e radioterapia pelas quais passa Quinquim o impediam de desempenhar suas funções a contento.
Ou seja, governar o estado pode, mas dirigir um hemocentro não pode. Quem há de entender?
A exoneração também deve ter desagradado ao grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB), responsável pela indicação do agora ex-diretor Francisco Carlos Martins.
Resta saber ainda a opinião da deputada estadual Larissa Rosado diante da situação, vez que ela ocupa o cargo de líder do governo na Assembleia legislativa.
O caso vai ter desdobramentos…
OBS. O nomeado para a função foi Alberto Néo, integrante do PR.
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