CAMPUS DE CAICÓ FICA
COMPLETAMENTO ALAGADO
O novo
Campus da UERN em Caicó, apresentado como solução para os problemas da
comunidade acadêmica local, não tem respondido à altura das demandas.
De acordo com docentes, é a segunda vez que a unidade vai literalmente
para “baixo d’água” após uma chuva na cidade, trazendo prejuízos imensos
para todos.
De acordo
com o Professor Galileu Galilei, representante da ADUERN em Caicó, em
duas ocasiões este ano, o Campus sofreu com os alagamentos, causados
pela vazão dos bueiros com água da chuva diretamente na unidade. Ele
destaca que em ambos os casos foram registradas significativas perdas
materiais e documentais.
“Duas
chuvas, a primeira de aproximadamente 80 mm e a segunda, maior, de 100
mm deixaram o Campus sem condições de funcionamento. No dia 22 de março
os automóveis ficaram submersos, com carpete todo molhado. Com o
alagamento nas salas de aula e departamentos, alguns documentos foram
perdidos, um computador, vários estabilizadores e dois data-shows foram
danificados”, afirmou o docente.
Galileu
narra que durante o alagamento do Campus, alunos, técnicos e professores
ficaram ilhados. Ele explica que além de inúmeros detritos, a
correnteza também trouxe consigo animais que escapavam da enxurrada,
incluindo cobras e aranhas. Outro perigo se deu quanto à rede elétrica
das salas, uma vez que a água atingiu tomadas e demais instalações
elétricas, que poderia ter resultado em uma tragédia.
Comunidade acadêmica reivindica licitação emergencial para sanar problema
Diante da
situação caótica no Campus de Caicó, docentes, técnicos e estudantes da
unidade já iniciaram as reivindicações para que medidas emergenciais
sejam tomadas. O Professor Galileu Galilei destaca que durante as duas
vezes em que a unidade ficou alagada foi necessário extremo desgaste
físico dos funcionários, que escoaram a água com rodos e vassouras, a
fim de garantir condições mínimas de aula.
“Estamos
esperando que se faça licitação para construção de um sistema de
escoamento de águas pluviais. Entretanto, isso deve demorar mais de três
meses. Sem esse sistema, estamos sujeitos a ficar submersos e sem aula
nos dias de chuvas torrenciais. O nosso apelo é que sejam tomadas
medidas emergenciais para que o problema seja corrigido com mais
agilidade. Não podemos esperar até a próxima chuva. O desgaste físico e
emocional dos envolvidos é imenso” concluiu Galileu.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ADUERN
Por Cláudio Palheta Jr.
Nenhum comentário :
Postar um comentário