segunda-feira, 30 de novembro de 2015
DESEMPREGO E INFLAÇÃO
Os economistas costumam respeitar as evidências empíricas
por saberem que elas são a única forma de dar utilidade prática à
disciplina que cultivam, à qual se dá o nome de economia.
Ela tenta entender como se acomoda o comportamento do agente econômico
individual e as consequências de sua inevitável agregação no nível coletivo,
que parecem revelar relações estáveis e, às vezes, mensuráveis. O
grande objetivo é descobri-las e medi-las, nem que seja apenas para
conhecer o sinal do eventual nexo de causalidade. E a grande esperança é
que possam ser manipuladas para melhorar o nível de bem-estar da
sociedade.
Um exemplo interessante desse
processo é a explicação de um fenômeno tão importante quanto a inflação
que acompanha o homem desde o monopólio da emissão da moeda metálica
pelo Estado.
Durante décadas, a manipulação da identidade PT = MV: o
preço médio de tudo que foi transacionado (P), multiplicado pelo volume
unitário das transações (T) é necessariamente igual a tudo o que foi
pago em moeda (M), multiplicado pelo número de transações feito por elas
(V), foi a grande diversão algébrica dos economistas. E levada ao
paroxismo pelos “monetaristas” do século XX, com suas “longas e
variáveis defasagens”. Por causa da instabilidade da relação entre a
massa monetária e o PIB, a política monetária evoluiu para o controle da
taxa de juros de curto prazo.
A evolução foi causada pelas mudanças autônomas dos
comportamentos sociais dos agentes e pelas inovações criadas no mercado
financeiro. Nos meados dos anos 1990, chegou-se à compreensão de que a
política monetária influi na economia por meio de ao menos quatro canais
de “transmissão”: 1. O da taxa de juro.
2. O da taxa de câmbio. 3. O do crédito. 4. O dos efeitos sobre os
preços dos ativos (riqueza). Na ponta da linha dos seus aperfeiçoamentos
estão os modelos dinâmicos estocásticos de equilíbrio geral (DSGE, em
inglês).
O Banco Central do Brasil tem no
seu corpo profissional bem apetrechados economistas e também os seus
modelos. Como ele se comunica com o País em bancocentralês, em
matematiquês e em inglês, é frequentemente mal-entendido. Tem um DSGE de
médio porte que tem sido mantido no “estado da arte”. Recentemente,
recebeu modificações substantivas importantes que, na minha opinião,
sugerem que os seus economistas continuam “ligados” às profundas
incertezas que envolvem a eficácia da política monetária no mundo. Isso é
visível desde o começo, em 2011, quando, provavelmente, com alguma
ironia, eles deram o nome de “Samba” ao modelo mais completo...
É assunto árido, talvez técnico demais, mas muito
revelador. Quais as modificações que foram implementadas? A primeira foi
que “a versão log-linearizada do modelo foi substituída pela
especificação não linear original, que traz como consequência, a
necessidade de definir as curvas de Phillips” (a nebulosa ligação entre
variações de salário e desemprego) e a segunda, que “o bloco fiscal foi
alterado para tratar a tributação como variável de ajuste para atingir o
equilíbrio dinâmico das contas públicas, tornado exógeno o componente
dos gastos do governo”. Não há nada de dramático nos novos resultados,
mas eles mostram uma resposta mais lenta da inflação e mais aguda do PIB
à política monetária.
Suspeito que as incertezas que ainda cercam as decisões do
Fed estão ligadas à perplexidade de Alan Greenspan. Quando, em 2004,
viu a quebra da relação entre as taxas de juro de curto e longo prazo,
chamou-a de enigma (conundrum). As pesquisas empíricas recentes
parecem mostrar um importante declínio do poder da política monetária
para promover a estabilidade da economia. No Brasil é visível pela
segmentação do mercado de crédito. Nos EUA, a elasticidade do emprego
com relação à taxa de juro parece ter se reduzido estruturalmente em
muitos setores, colocando sérios problemas para a sensibilidade da
chamada Curva de Phillips, os mesmos que preocupam os economistas do
nosso Banco Central. No mês de dezembro, talvez saibamos se a chairwoman Yellen decifrou o enigma.
- Fonte: CartaCapital
- Por Delfim Netto
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sexta-feira, 27 de novembro de 2015
TERCEIRIZAÇÃO, MAIS UMA PALAVRA
Trabalho com Recursos Humanos desde 1970, contabilizando 45 anos atuando e observando a evolução de nossas relações trabalhistas no Brasil. Nos anos de 1970, não havia mão de obra temporária, então trabalhávamos com mão de obra sazonal.
Trabalhei numa empresa que tinha produtos demandados apenas numa
época do ano. Desta forma, dois terços dos recursos humanos da empresa
(mão-de-obra para produção e para manutenção) eram constituídos de mão
de obra sazonal. Como recrutador da empresa, admitia cerca de mil
funcionários por ano, para demiti-los em seguida, uma vez terminada a
fase de produção ou de manutenção.
Como esta empresa, encontramos cidades e/ou regiões onde a economia
gira em torno de eventos, feiras, turismo ou algo que o valha, onde
sempre se necessita recrutar mão de obra para atender determinada
demanda naquele determinado momento. Vamos nos lembrar de que vivíamos
os anos de 1970, quando o País crescia a taxas médias de 10% ao ano. Um
crescimento compatível ao chinês de agora.
Sofríamos terrivelmente pela falta de pessoas capazes. Era um leilão
absurdo de mão-de-obra. Lembro-me de que em uma semana admiti 126
pessoas para perdê-las no mesmo mês. E eu não tinha como recorrer a uma
empresa especializada em mão de obra terceirizada. Se não tínhamos nem a
lei de “partimes”, imagine a lei sobre “terceirizados”, pauta somente
agora no congresso nacional. Importante lembrar de que atualmente temos
algo próximo de 12 milhões de brasileiros sendo terceirizados no país
sem respaldo legal.
O Brasil mudou muito desde então. E o mundo inteiro também mudou e
sempre na nossa frente. Nossas leis e as leis mundiais evoluíram, em
especial nos países desenvolvidos, os tais chamados de primeiro mundo.
Nesses países encontram-se empresas especializadas em mão-de-obra terceirizada. E aqui vou trazer à tona alguns números essenciais para tornarmos interessante e útil nossa conversa.
O mercado de seleção consultiva de executivos (cobra na frente
parte dos honorários) fatura no globo algo próximo de US$ 15 bilhões. Se
considerarmos todo o tipo de recrutamento, incluindo os “Contractors” e o “intering management”
(mão de obra terceirizada) vamos chegar a uma cifra próxima de US$ 200
bilhões por ano, somente com honorários pagos às empresas especializadas
em recrutamento.
Se levarmos em conta ainda o custo das empresas clientes (quem
paga os honorários) em âmbito global com suas áreas de recrutamento e
seleção (custo de pessoas, instalações, processos, tecnologia etc.) o
custo total com recrutamento de pessoas chega a US$ 2 trilhões anuais.
Isso equivale ao volume de negócios que gira no globo relacionado à
indústria bélica. Então, falamos que vivenciamos neste início de século
uma terceira guerra mundial por talentos.
Chegamos ao âmago da questão. Ter empresas especializadas em
recrutamento seja para mão de obra efetiva (aquela que será registrada
na empresa cliente) em todos os níveis ou para mão de obra terceirizada
(temporária – paga por projeto ou por atividade específica), também em
todos os níveis, é altamente vantajoso para todas as partes.
A empresa especializada em recrutamento ou alocação de mão de
obra terceirizada cumpre com todas suas obrigações legais. Sabe, porque
se especializa nesse tipo de negócio, onde estão os melhores
profissionais e sua disponibilidade. Então, rapidamente (tem até
cadastro para tal) consegue suprir a demanda de uma empresa cliente com
as pessoas necessárias para operacionalizar uma determinada estratégia
de negócios.
O trabalhador não precisa ficar como um louco correndo atrás de
emprego. O emprego o procurará e o encontrará, onde quer que esteja. A
empresa cliente tem seu trabalhador colaborador a tempo e a hora. Tem
condições de se planejar com antecedência sabendo que poderá cumprir com
eficácia o seu cronograma de produção para operacionalizar as
estratégias de negócios traçadas.
O trabalhador que participar de projetos de mão de obra terceirizada
não é visto como instável no emprego, podendo concorrer sem receios para
qualquer posição em aberto em qualquer empresa. O trabalhador sendo
alocado como mão de obra terceirizada tem seu desempenho acompanhado
pela empresa cliente que poderá ou não vir a contratá-lo para posições
fixas na empresa. Se tiver um bom desempenho, sem dúvidas terá seu nome
lembrado para convites futuros para posições fixas na empresa.
A empresa contratante de mão de obra terceirizada poderá focar no seu
negócio, quando melhorará sua produtividade e aumentará a
lucratividade, revertendo para todos os colaboradores boa parte da
lucratividade adicional, na forma de aumentos salariais ou melhorias de
benefícios. Este é o caminho normal de quem joga o jogo Ganha X Ganha
(eu ganho, você ganha e todos ganham). Ganha a empresa, ganha o
trabalhador e ganha o país, porque tem sua economia rodando a pleno
vapor.
Ficaria aqui horas falando das grandes vantagens para o Brasil em
evoluir para estágio de país desenvolvido neste quesito. Se lá fora
descobriram as grandes vantagens em ter todos como cúmplices nesta
relação Trabalho X Capital, então também será bom para o Brasil. Afinal,
são US$ 200 bilhões pagos em honorários anualmente para se ter o melhor
talento. O mundo não estaria investindo todo este dinheiro se não fosse
ótimo para todos. Quem tem o melhor talento consegue ter o melhor
produto ou o melhor serviço atendendo com melhor preço a demanda da
sociedade.
Fonte: CartaCapital
Por Alfredo Assumpção
* Alfredo Assumpção é Chairman & Partner da Fesap, holding
das empresas Fesa, Asap Recruiters e Fesa Advisory.
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Economia
O QUE É BLACK FRIDAY
Black Friday é uma expressão em inglês, que significa Sexta Feira Negra. É a sexta feira depois do dia de Ação de Graças, ou Thanksgiving em inglês.
Este
termo teve origem nos Estados Unidos, e é um dia especial porque as
lojas fazem grandes descontos, e por isso muitas pessoas compram
presentes para o Natal. Ocorre na última Sexta Feira do mês de Novembro.
Todos
os anos, existem casos de confrontos entre clientes, porque existe
ruptura de estoque, já que algumas mercadorias esgotam rapidamente.
Outras pessoas passam mal, porque as lojas ficam sobrelotadas.
Existem outros termos semelhantes, como a Cyber Monday, ou Segunda Feira Cibernética, em português, onde lojas online fazem vários descontos. É uma estratégia para beneficiar o e-commerce (comércio eletrônico).
Descubra também o significado de e-commerce.
Além disso, existe também o Gray Thursday,
que significa Quinta Feira Cinza. Nesse dia, que é o próprio dia de
Ação de Graças, muitas lojas estão abertas e vendem produtos com grandes
descontos.
Fonte: Significados
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Economia
DE ONDE VEM O NOME BLACK FRIDAY
Um dos dias mais aguardados no ano por lojistas e consumidores, a Black Friday teve origem nos Estados Unidos e hoje é adotada em vários países do mundo, como o Brasil.
Com início nesta sexta-feira, o evento está sua sexta edição por aqui.
Os organizadores preveem um crescimento de 12% neste ano nas vendas – um
faturamento de R$ 978 milhões.
Nos EUA, o evento acontece tradicionalmente depois do feriado de Ação
de Graças, com filas a perder de vista. Todos os consumidores têm um
único objetivo: garimpar produtos com descontos que podem chegar a até
90% do preço original.
Mas quando surgiu a Black Friday? Por que o evento ganhou esse nome? Confira dez curiosidades envolvendo um dos dias mais famosos do varejo.
1. O termo Black Friday se referia a crises na Bolsa
Embora esteja hoje associado ao maior dia de compras dos Estados
Unidos, o termo Black Friday (literalmente "Sexta-Feira Negra" em
inglês) se referia originalmente a eventos muito diferentes.
"O adjetivo negro foi usado durante muitos séculos para retratar
diversos tipos de calamidades", afirma o linguista Benjamin Zimmer,
editor-executivo do site Vocabulary.com.
Nos EUA, a primeira vez que o termo foi usado foi no dia 24 de setembro
de 1869, quando dois especuladores, Jay Gould e James Fisk, tentaram
tomar o mercado do ouro na Bolsa de Nova York.
Quando o governo foi obrigado a intervir para corrigir a distorção,
elevando a oferta da matéria-prima ao mercado, os preços caíram e muitos
investidores perderam grandes fortunas.
2. Os desfiles de Papai Noel antecederam a Black Friday
Para muitos norte-americanos, o desfile do Dia de Ação de Graças,
promovido pela loja de departamentos Macy's, se tornou parte do ritual
do feriado.
Mas o evento, na verdade, foi inspirado nos vizinhos do norte. A loja
de departamentos canadense Eaton's realizou o primeiro desfile do Papai
Noel em 2 de dezembro de 1905. Quando o Papai Noel aparecia ao final do
desfile, era um sinal de que a temporada de festas havia começado – e,
por sua vez, a corrida às compras. É claro que os consumidores eram
incentivados a fazer compras na Eaton's.
Lojas de departamento, como a Macy's, inspiraram-se no desfile e passaram a patrocinar eventos semelhantes ao redor dos EUA.
Em 1924, por exemplo, Nova York viu pela primeira vez um desfile da
Macy's com animais do zoológico do Central Park, totalmente organizado
por funcionários da própria loja.
3. A data do Dia de Ação de Graças foi determinada pelas vendas
De meados do século 19 ao início do século 20, em um costume iniciado
por Abraham Lincoln, o presidente dos EUA declararia o "Dia de Ação de
Graças" na última quinta-feira de novembro. O dia poderia, assim, cair
na quarta ou quinta quinta-feira do mês.
Mas em 1939, algo atípico aconteceu – a última quinta-feira foi
coincidentemente o último dia de novembro. Lojistas preocupados com o
curto período de compras para as festividades do final de ano enviaram
uma petição a Franklin Roosevelt (1882-1945) para declarar o início das
festas uma semana mais cedo – o que foi autorizado pelo então
presidente.
Pelos próximos três anos, o Dia de Ação de Graças foi apelidado de
"Franksgiving" (uma mistura de Franklin com "Thanksgiving", como a data
festiva é chamada em inglês) e celebrado em dias diferentes ─ e em
diferentes partes do país.
Finalmente, no final de 1941, uma resolução conjunta do Congresso
solucionou o problema. Dali em diante, o Dia de Ação de Graças seria
comemorado na quarta quinta-feira de novembro, garantindo uma semana
extra de compras até o Natal.
4. A síndrome da sexta-feira após o Dia de Ação de Graças
Segundo Bonnie Taylor-Blake, pesquisador da Universidade da Carolina do
Norte, a Factory Management and Maintenance – uma newsletter do mercado
de trabalho – reivindica a autoria do uso do termo Black Friday.
Em 1951, uma circular chamou atenção para a incidência de profissionais doentes naquele dia.
"A síndrome da sexta-feira após o Dia de Ação de Graças é uma doença
cujos efeitos adversos só são superados pelos da peste bubônica. Pelo
menos é assim que se sentem aqueles que têm de trabalhar quando chega a
Black Friday. A loja ou estabelecimento pode ficar meio vazio e todo
ausente estava doente – e pode provar", dizia a circular.
5. Black ou Big Friday?
Esse termo ganhou popularidade pela primeira vez na Filadélfia.
Policiais frustrados pelo trânsito causado pelos consumidores naquele
dia começaram a se referir dessa forma à Black Friday.
Os lojistas evidentemente não gostaram de ser associados ao tráfego e à
poluição. Eles, então, decidiram repaginar o termo "Big Friday" ("A
Grande Sexta", em tradução literal), segundo um jornal local de 1961.
6. Com o tempo, Black Friday passou a significar 'voltar ao azul'
Os lojistas conseguiram dar uma interpretação positiva ao termo ao
dizer que ele se referia ao momento em que os estabelecimentos
retornavam ao azul, ou seja, voltavam a ter lucro. No entanto, não há
provas de que isso tenha realmente acontecido.
É verdade, por outro lado, que o período de festas corresponde à maior parte dos gastos de consumo do ano.
No ano passado, estima-se que os consumidores tenham gastado mais de
US$ 59 bilhões na Black Friday, segundo a federação nacional do varejo
dos EUA (National Retail Federation, ou NRF, na sigla em inglês). Mas
quanto dessas receitas realmente se torna lucro não está claro, dado que
os lojistas costumam trabalham com margens mais apertadas, oferecendo
grandes descontos.
7. A Black Friday não se tornou referência nacional até a década de 1990
O termo Black Friday permaneceu restrito à Filadélfia por um tempo
surpreendentemente longo. "Você podia vê-lo sendo usado de maneira
moderada em Trenton, Nova Jersey, mas não ultrapassou as fronteiras da
Filadélfia até os anos 80", disse Zimmer.
"O termo só se espalhou a partir de meados dos anos 90."
8. Ela só se tornou o maior dia de compras do ano em 2001
Embora a Black Friday seja considerada o maior dia de compras do ano, a
data não ganhou essa designação consistentemente até os anos 2000.
Isso porque, por muitos anos, a regra não era que os americanos
adoravam uma liquidação, mas sim que adoravam procrastinar. Ou seja, até
tal ponto, era no sábado – e não na sexta-feira – que as carteiras
ficavam mais vazias.
9. Data gerou 'inveja' e ganhou o mundo
Por muito tempo, os lojistas canadenses morriam de inveja de seus
colegas americanos, especialmente quando seus clientes fiéis colocavam o
pé na estrada rumo ao sul em busca de boas compras.
Mas agora eles
passaram a oferecer as suas próprias liquidações – apesar de o Dia de
Ação de Graças no Canadá acontecer um mês antes.
No México, a Black Friday ganhou novo nome – 'El Buen Fin', ou "Bom fim
de semana". A comemoração é associada ao aniversário da revolução de
1910 no México, que às vezes cai na mesma data que o Dia de Ação de
Graças nos Estados Unidos. Como o próprio nome sugere, o evento dura o
fim de semana inteiro.
No Brasil, onde o feriado de Ação de Graças não existe, a data passou a
ser incluída no calendário comercial do país quando lojistas perceberam
o potencial de vendas do dia.
10. A Black Friday corre risco de extinção?
O Walmart, o maior varejista do mundo, quebrou a tradição do Black
Friday em 2011, quando abriu sua loja a clientes na noite do feriado de
Ação de Graças. Desde então, lojistas por todos os Estados Unidos estão
de olhos nos cerca de 33 milhões de americanos ávidos por fazer compras
após se deliciar com generosas fatias de peru.
Mas não se preocupe – os lojistas também já inventaram um nome para batizar o dia adicional de compras: "Quinta-feira Cinza".
Fonte: G1 Economia
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COMÉRCIO PROMETE
DESCONTOS NA BLACK FRIDAY
O comércio brasileiro promete oferecer produtos com grandes descontos nesta sexta-feira (27), na chamada Black Friday. O evento é inspirado em ação semelhante promovida todos os anos nos Estados Unidos.
Por aqui, grandes redes de varejo dizem que vão fazer promoções tanto
nas lojas físicas como pela internet. Algumas até anunciaram horários especiais de atendimento aos clientes.
As ofertas anunciadas abrangem, principalmente, eletrônicos e eletrodomésticos, mas também há empresas dizendo que vão vender apartamentos, remédios e dólares com desconto.
Em anos anteriores, muitos consumidores que tentaram aproveitar as
promoções enfrentaram problemas na hora da compra, como falta de
produtos que tinham sido anunciados ou sites que saíram do ar. Só o
Procon de São Paulo recebeu mais de 1.300 reclamações relacionadas ao
evento em 2014.
Neste ano, o órgão vai fazer um plantão especial para atender às queixas dos consumidores. Alguns sites também prometem ajudar a descobrir se as ofertas são reais, com base em históricos de preços.
Veja, a seguir, algumas dicas para fazer boas compras durante a Black Friday.
Tome cuidado ao escolher a loja
Quando for fazer a compra, verifique se o site tem dados básicos, como
endereço, telefone fixo ou filial física. Observe informações como razão
social e CNPJ, e confirme esses dados no site da Receita Federal (http://zip.net/bfkvrH,
link encurtado e seguro). Se a situação da empresa estiver descrita
como "baixada", "cancelada" ou "inativa", desista da compra.
O
Procon-SP mantém uma lista com sites que devem ser evitados pelos
consumidores porque foram alvo de muitas reclamações, foram notificados e
depois não responderam ou não foram mais encontrados. Quando escolher
uma loja, confira se ela não está na lista: http://zip.net/bgnDcw (link encurtado e seguro).
Fonte: UOL Economia
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ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Mês: 11/2015
Mês: 11/2015
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Mês: 10/2015
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Mês: 09/2015
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015
COPOM MANTÉM JUROS EM 14.25%
AO ANO PELA TERCEIRA VEZ SEGUIDA
Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros
básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária
(Copom) manteve hoje (25) a taxa Selic em 14,25% ao ano. Os juros
básicos estão neste nível desde o fim de julho.
Votaram pela
manutenção da taxa Selic o presidente do BC, Alexandre Tombini, e os
diretores Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero Meirelles, Luiz
Feltrim e Otávio Damaso. Os diretores de Assuntos Internacionais, Tony
Volpon, e de Organização do Sistema Financeiro, Sidnei Marques, votaram
pela elevação da taxa em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano.
Com
a decisão do Copom, a taxa se mantém no nível de outubro de 2006. A
Selic é o principal instrumento do BC para manter sob controle a
inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA).
Oficialmente,
o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de 4,5%, com margem de
tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. No entanto, no último
Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado no último dia
20, o Ministério do Planejamento estimou que o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre o ano em 9,99%.
Segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula
9,93% nos 12 meses terminados em outubro. De acordo com o boletim Focus,
pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco
Central, o IPCA encerrará 2015 em 10,33%. Este ano, a inflação está
sendo pressionada pelos aumentos de preços administrados como energia e
combustíveis e pela alta do dólar, que influencia o preço dos produtos e
das matérias-primas importadas.
Embora ajude no controle dos
preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um
ano de recessão, com queda na produção e no consumo. Segundo o boletim Focus,
analistas econômicos projetam contração de 3,15% do Produto Interno
Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2015. O
Ministério do Planejamento prevê redução de 3,1%, segundo o último Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas.
A
taxa Selic é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema
Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as
demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém
o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais
altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros
básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo,
mas alivia o controle da inflação.
Fonte: Agência Brasil
Por Wellton Máximo
Edição: Aécio Amado
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