IBGE PREVÊ SAFRA 1.9% MENOR NA
PRIMEIRA ESTIMATIVA DE 2016
A primeira estimativa para a safra 2016 indica
safra agrícola 1,9% menor do que a produção deste ano. Segundo dados do
Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgados hoje
(10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para o próximo ano foi
estimada em 206,5 milhões de toneladas, redução de 4,1 milhões de
toneladas em relação à safra recorde deste ano, que deverá atingir 210,6
milhões de toneladas.
Na avaliação dos técnicos do
instituto, a redução da safra do próximo ano deve-se às menores
produções previstas para as regiões Norte (-11,5%), Sul (-1,2%) e
Centro-Oeste (-4,5%).
Já
as estimativas do levantamento de 2015 indicam que a safra nacional de
cereais, leguminosas e oleaginosas de 210,6 milhões de toneladas, será
8,2% superior à obtida em 2014 (194,6 milhões de toneladas) e menor
331.303 toneladas (-0,2%) que o levantamento de setembro.
A
estimativa da área a ser colhida é 57,8 milhões de hectares,
apresentando acréscimo de 1,9% frente à área colhida em 2014 (56,7
milhões de hectares), e redução de 23.982 hectares em relação ao mês
anterior. Arroz, milho e soja, os três principais produtos deste grupo,
somados, representaram 92,7% da estimativa da produção e responderam por
86,3% da área a ser colhida.
Em relação ao ano
anterior, houve acréscimos de 5,9% na área da soja, de 1,3% na área do
milho e na área de arroz houve redução de 6,1%. No que se refere à
produção, houve acréscimos de 3,0% para o arroz, 11,7% para a soja e de
7,4% para o milho.
De acordo com o levantamento
regional, a região Centro-Oeste, com 89, 7 milhões de toneladas continua
a maior área produtora do país no volume de produção de cereais,
leguminosas e oleaginosas. Em seguida, vem a região Sul, com a produção
de 76,9 milhões de toneladas; a região Sudeste produziu 19,4 milhões de
toneladas; no Nordeste, a produção foi 16,9 milhões de toneladas e no
Norte do país, a produção foi 7,7 milhões de toneladas.
Fonte: Agência Brasil
Edição: José Romildo
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