SERVIÇOS PRESSIONAM INFLAÇÃO
A inflação continuará sendo um problema para o país em 2014 e, no setor
de serviços, há tendência de os preços, livres e administrados,
continuarem pressionando o índice. Contudo, certa descompressão pode
ocorrer em razão do reajuste dado ao salário mínimo, mais modesto que o
do ano passado. A análise é de Sílvio Sales, consultor da FGV/IBRE, para
quem a manutenção dos preços acima da inflação é um reflexo do aumento
da demanda por serviços, fato acompanhado pelo crescimento do consumo
das famílias nos últimos anos. “Como os indicadores do mercado de
trabalho permanecem favoráveis, mesmo com a economia apresentando baixo
crescimento, é de se esperar que essa tendência de os preços dos
serviços livres pressionarem a inflação permaneça”, avalia.
Apesar disso, Sales alerta que o reajuste de 6,8% para o salário mínimo neste ano, contra os 9,0% em 2013, deve contribuir para uma maior moderação do consumo das famílias, com reflexos nos preços dos serviços livres. “Também do ponto de vista do custo das empresas de serviços que operam nessas atividades de serviços pessoais, um aumento mais moderado do salário mínimo vai levar a um menor repasse aos preços”, destaca o consultor.
Já em relação aos serviços administrados, como os de energia elétrica, Sales aponta que neste ano deve haver um impacto positivo mais relevante. “Isso porque o efeito da redução dos preços da energia ficou todo concentrado em 2013”, explica.
Apesar disso, Sales alerta que o reajuste de 6,8% para o salário mínimo neste ano, contra os 9,0% em 2013, deve contribuir para uma maior moderação do consumo das famílias, com reflexos nos preços dos serviços livres. “Também do ponto de vista do custo das empresas de serviços que operam nessas atividades de serviços pessoais, um aumento mais moderado do salário mínimo vai levar a um menor repasse aos preços”, destaca o consultor.
Já em relação aos serviços administrados, como os de energia elétrica, Sales aponta que neste ano deve haver um impacto positivo mais relevante. “Isso porque o efeito da redução dos preços da energia ficou todo concentrado em 2013”, explica.
Fonte: Portalibre
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