quarta-feira, 25 de julho de 2012

UFERSA




UFERSA SUBSTITUI EUCALIPTO POR 

OUTRAS ESPÉCIES DE ÁRVORES


“O fato de estarmos em uma região semiárida nos torna obrigados a manejar o ambiente, de forma a minimizar o uso de plantas exóticas que tem um consumo de água elevado, face aos escassos lençóis freáticos que temos”. Com essas palavras, o engenheiro agrônomo da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Lenilton Alex, explica o tombamento de todas as árvores de Eucalipto espalhadas pelo Campus Central da Instituição, que serão substituídas pelas espécies conhecidas como Ipê-Roxo e Craibeira.

 Para Lenilton, cada região possui espécies adaptadas para suas condições específicas. Neste contexto, ele esclarece que os Eucaliptos são plantas exóticas, por serem originárias de outras regiões e países. Em contraponto, ele diz que as espécies nativas são aquelas mais rústicas e que consomem menos água, em se tratando de plantas da caatinga, e são resistentes a ataques de pragas e doenças.


Segundo o engenheiro, a árvore de Eucalipto é uma planta proveniente da Austrália. Com consumo diário médio de 200 litros de água, esse vegetal apresenta elevado porte e peso da madeira, que põe em risco qualquer edificação que esteja às suas margens. Para Lenilton, “devemos ser criteriosos em relação ao porte e ao estado físico da planta, para que essa não ofereça riscos a rede elétrica nem as edificações”.


Por isso, ainda de acordo com o Lenilton, alguns prédios da UFERSA estavam em situação de risco devido aos Eucaliptos. “Fizemos um levantamento e percebemos que algumas das árvores já estavam tomadas por cupins e com o interior totalmente oco, ameaçando cair sobre os prédios da UFERSA, o que causaria um grande desastre”, disse Lenilton, completando ainda que a madeira tombada será utilizada na confecção de cercas para Fazenda Experimental da UFERSA, localizada na comunidade da Alagoinha.



Por fim, Lenilton explica porque o Ipê-Roxo e a Craibeira foram as espécies escolhidas. De acordo com o engenheiro, o Ipê-Roxo é um vegetal ameaçado de extinção devido à intensa procura por sua casca que é considerada, pela medicina popular, como anticancerígena, anti-reumática e antianêmica. Já entre as principais características da Craibeira, explica Lenilton, está o fato de ela ser uma planta resistente à seca e a pragas e doenças. Quando utilizada em paisagismo, ela oferece sombra agradável e floração amarela brilhante bastante chamativa.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UFERSA
Jornalista Passos Júnior 


 

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