terça-feira, 19 de julho de 2011

POR ÉDERSON VENDRAME*





 A GREVE - NÃO PRECISAMOS

DE EDUCAÇÃO


 Quarta-feira estive na assembléia legislativa e pude acompanhar o suplício dos professores brigando por melhores salários, ou melhor, por salários dignos.

Sejamos coerentes, para que professor? Para que educação? Para que querer ser um país de 1º mundo se assim está bom?


Ronaldinho Gaúcho ganha R$ 1.400.000,00 por mês, sabe-se lá se terminou o ‘segundo grau’, e ainda é membro da Academia Brasileira de Letras.


O palhaço e deputado Tiririca ganha R$ 36.000,00 por mês, fora auxílios e regalias, e apesar de ter sido tachado de analfabeto, é membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. (Quem é o palhaço mesmo?).


Não vamos longe, um funcionário do setor produtivo (absolutamente nada contra), ganha o mesmo ou até mais que um professor ACT. Qual a diferença? A diferença é que o operário precisa talvez, no máximo, o ensino fundamental e o professor precisa, não só ser graduado no ensino superior, mas ter especialização (pós) e alguns até mestrado.


Recebi um e-mail com a moral dessa história.


Os professor ganham pouco (R$ 1.187,00 – piso nacional), porque nos ensinam coisas absolutamente inúteis, como LER, ESCREVER e PENSAR.


Para os professores fazerem jus a um melhor salário é necessário que se mude a grade escolar, e que passe a ser obrigatório o aprendizado de matérias e conteúdos que realmente importam para se tornar um cidadão de bem, vejamos:


Educação Física: Futebol e nada mais.


Aulas de Música: Axé, Funk, pagode.


História: Biografia dos heróis dos Big Brothers, evolução dos pensamentos de atrizes e atores de novelas, Os Grandes personagens da corrupção brasileira.


História da arte: De Carla Perez a Faustão.


Matemática: Multiplicação de patrimônio com dinheiro público e cálculo percentual de comissões e propinas.


Literatura e português: Pra que?


Biologia, Química e Física: Excluídas por excesso de complexidade.


Então, acho que o Governo está certo, não vamos valorizar os professores, afinal, eles não ensinam nada de importante, não é?

  

* Éderson Vendrame é Advogado atuante na área do direito do trabalho e responsabilidade civil. Atleta aficionado por futebol. 

Enviado por Eduardo Mendonça 


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