Um dos legados do revitalizado interesse dos economistas pela economia do lado da oferta é a teoria dos ciclos econômicos reais: a crença de que mudanças reais (o oposto a mudanças nominais que envolvem apenas mudanças em unidades monetárias), tais como choques tecnológicos, novos produtos, novas regulamentações governamentais (relacionadas a temas como a poluição), mudanças climáticas, mudanças nas preferências dos consumidores, descobertas de recursos naturais, mudanças na oferta de trabalho, mudanças nas alíquotas de impostos, alterações significativas nos preços relativos (como o caso do petróleo) e outros fatores de oferta, são os principais responsáveis pelas flutuações da atividade econômica.
Além disso, segundo essa teoria, os choques tradicionais de demanda desempenhariam um papel secundário e muito transitório para a economia.
A teoria dos ciclos econômicos reais pode ser vista como a variante mais recente da economia, do lado da oferta, já que os choques reais afetam, principalmente, a curva da oferta e não a curva da demanda.
Apesar de poucos economistas sentirem que os fenômenos do lado da oferta bastam para explicar adequadamente os ciclos econômicos, a teoria dos ciclos econômicos reais melhorou, sem dúvida, o nosso conhecimento a respeito deles por chamar a atenção dos economistas a diversos fenômenos reais que afetam a economia, forçando-os a refletir sobre como devem ser incorporados em uma teoria geral do funcionamento da macroeconomia.
Apesar de poucos economistas sentirem que os fenômenos do lado da oferta bastam para explicar adequadamente os ciclos econômicos, a teoria dos ciclos econômicos reais melhorou, sem dúvida, o nosso conhecimento a respeito deles por chamar a atenção dos economistas a diversos fenômenos reais que afetam a economia, forçando-os a refletir sobre como devem ser incorporados em uma teoria geral do funcionamento da macroeconomia.
Fonte: Economia em contexto - Peter E Kennedy
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