UERN PROPÕE AÇÕES CONCRETAS
PARA RESSOCIALIZAÇÃO
DOS APENADOS
A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) promoveu nesta
sexta-feira (28) um encontro com representantes de entidades e
instituições para debater o sistema prisional no Rio Grande do Norte com
o objetivo de elaborar um plano de ressocialização com a participação
das entidades e da comunidade acadêmica.
O encontro é resultado de uma provocação do Ministério Público
Estadual feita pelo promotor Antonio de Siqueira Cabral no início do mês
de julho, ao reitor Pedro Fernandes, para que a UERN possa desenvolver
um projeto de educação para o processo de ressocialização, bem como
contribuir para o grave problema da superlotação nos presídios do Rio
Grande do Norte, tanto com a redução da pena em um dia a cada três
trabalhados, como com a assistência da prática jurídica da Universidade
aos apenados.
“Estamos discutindo que tipos de ações podem ser desenvolvidas nesta
comunidade. Hoje o sistema prisional é visto como uma carência de espaço
físico para se colocar mais presos, e nós precisos ver a questão da
ressocialização”, afirmou o reitor Pedro Fernandes.
A iniciativa foi
recebida com satisfação pelos servidores do sistema prisional, tanto
federal como estadual. “Como pedagoga e atuando no sistema fechado,
sinto que o trabalho tem surtido efeito, apesar das dificuldades,
começando pelos próprios apenados, que não têm uma perspectiva de futuro
após o cumprimento da pena. Temos muitas carências e uma ação contínua
junto à Universidade só vem a somar”, afirmou a pedagoga do Complexo
Prisional Estadual Dr. Mário Negócio, Íris Lopes.
Mesmo com uma realidade diferente do presídio estadual, a pedagoga do
presídio federal, Jussara Pereira, também comemorou a possibilidade de
parceria. “Abrindo suas portas e promovendo discussão sobre o sistema,
assume uma função muito importante, não apenas para os apenados, mas
para os próprios servidores. Precisamos trabalhar todos os agentes
envolvidos nesse processo. Vai facilitar o já fazemos e dar visibilidade
ao trabalho executado”, afirmou.
Fonte: Assessoria de Comunicação da UERN
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