quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

RECEITA DO SETOR DE 

SERVIÇO CRESCE 8,5% EM 2013


A receita do setor de serviços fechou o ano de 2013 em alta de 8,5%, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A perda de fôlego na geração de postos de trabalho, no crescimento da renda e na concessão de crédito explica a expansão menor do setor de serviços em 2013. 

O número ficou abaixo do crescimento de 10% registrado no acumulado de 2012. No mês de dezembro, o indicador registrou alta de 8,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior - o que denota desaceleração em relação aos 8,8% registrados em novembro na mesma base de comparação.

"A partir do momento em que essas variáveis básicas para o comportamento do consumo regridem, em termos de crescimento, certamente isso vai influenciar o desempenho desses setores", explicou Nilo Lopes, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

A receita nominal dos serviços prestados às famílias teve expansão de 9,5% em dezembro de 2013 em relação a dezembro de 2012. Já os serviços de informação e comunicação cresceram 7,0% no período, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares subiram 6,7%. Os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio tiveram alta de 11,5% em dezembro e a categoria de outros serviços apresentou crescimento nominal de 6,7%.

Os serviços prestados às famílias acumularam alta de 10,2% no ano passado, com os serviços de alojamento e alimentação crescendo 10,6%. Os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram aumento de 8,1% em 2013. Os serviços de informação e comunicação subiram 6,9%, e o segmento de outros serviços registrou expansão de 5,9%.

O IBGE revisou o dado sobre a receita bruta nominal do setor de serviços de novembro de 2013 ante novembro de 2012. O crescimento, que havia sido apontado em 8,6%, passou para 8,8%.

Pesquisa 

A PMS foi lançada em agosto, com série histórica desde janeiro de 2012. Ela produz índices nominais de receita bruta, desagregados por atividades e com detalhes para alguns Estados, divididos em três tipos principais: o índice do mês frente a igual mês do ano anterior; o índice acumulado no ano; e o índice acumulado em 12 meses.

Ainda não há divulgação de dados com ajuste sazonal (mês contra mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.

Fonte: Veja
(com Estadão Conteúdo)

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