segunda-feira, 26 de setembro de 2011



ORQUESTRA SINFÔNICA DO RN FAZ 

CONCERTO EM MOSSORÓ

E amanhã, haverá Concerto Didático para alunos 
da rede pública e particular

O Governo do Rio Grande do Norte se instala em Mossoró esta semana e a Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA) se faz presente numa série de atividades culturais na capital do Oeste potiguar. Nesta segunda-feira, 26 de setembro, ocorrerá o 2º Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, no Teatro Dix-Huit Rosado, em Mossoró, a partir das 20h. E amanhã, às 9h, no mesmo local, ocorrerá o Concerto Didático para alunos da rede pública e particular da cidade.

A retomada das atividades regulares da OSRN, iniciada em agosto com Concerto no Teatro Alberto Maranhão, conta com a regência de padre Pedro Ferreira da Costa, que também é responsável pelo coral Canto do Povo, do Governo do Estado. A escolha do repertório segundo ele, se baseia num provérbio latino que diz: bonum difusivum sui (“o que é bom é difusivo por si próprio”). “A OSRN passou mais de um ano sem atividade musical e para a retomada dos trabalhos entedemos que duas peças do conhecimento do público e de compositores dos mais renomados fosse um desafio para enfrentar a temporada de 2011”, diz o maestro.

A apresentação dos músicos da OSRN contará com peças de dois grandes autores: Abertura de “A Flauta Mágica” (Mozart) e Sinfona No. 5 (Tschaikowsky). “A música pode atingir todas as classes (sociais). O repertório sinfônico é carregado de elementos populares que podem atingir mais rapidamente as pessoas. Nossa intenção de levar ao público duas peças consideradas populares e de autores conhecidos é mostrar que podemos fazer um trabalho bem feito e esse por si só já tem uma boa dose de contágio junto à população”, explicou o maestro.

Padre Pedro Ferreira da Costa, 75, assumiu a regência da OSRN no início de maio. Ao saber que a Orquestra Sinfônica estava inativa há mais de um ano, a governadora Rosalba Ciarlini ficou estarrecida e determinou à Secretaria Extraordinária de Cultura – FJA a tomar as providências para que a população em geral e os amantes da boa música não seguissem privados deste patrimônio público que tanto bem faz ao espírito. Quando convidado, padre Pedro Ferreira informou que primeiro relutou um pouco para aceitar o cargo pelo fato de também estar sob sua responsabilidade o Coral Canto do Povo, o que poderia ser uma sobrecarga. “Terminei por aceitar o desafio na consciência de que com a disponibilidade e a experiência dos músicos da OSRN poderemos levar ao público um conceito saudável da música sinfônica. E eu sinto isso, que os músicos componentes estão dispostos a enfrentar esse desafio e dar uma demonstração das suas potencialidades”, afirmou.

Indagado sobre qual a importância da música erudita para a representação de um Estado e a formação de seu povo, o maestro respondeu que a música tem várias formas de realizar suas expressões. Uma dessas formas é no sentido da diversão, mais popularmente. E a outra é no sentido de revelar a “sublimidade substancial da música”. E é aí que entra o papel de uma orquestra sinfônica. “Essa forma de expressão musical é muito autogratificante. E ela requer um ambiente propício para seu desempenho. A linguagem é um pouco mais abstrata. Mas não deixa de tocar o sentimento das pessoas, pela própria sonoridade dos instrumentos, pelas “famílias” dos instrumentos pertencentes a uma orquestra”, defendeu.

Atualmente a OSRN conta com 47 músicos. Em sua estrutura oficial são 70 músicos, os quais estão afastados por motivos de formação profissional acadêmica, em outros Estados, ou por pedido de aposentadoria. De acordo com o maestro, para preencher os naipes da Orquestra por alguns desses profissionais, a regência convida músicos de outras instituições. Mas padre Pedro Ferreira deixa claro que as peças trabalhadas pelos músicos não sofrem alterações com a formação atual. “A quinta sinfonia de Tschaikowisk é dificílima no ponto de vista técnico. A OSRN vai começar a temporada com uma sinfonia que requer um empreendimento de alma e de técnica para que o bem seja difusivo por si próprio”, reforçou, deixando claro o empenho e dedicação dos seus músicos componentes.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fundação José Augusto


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