sexta-feira, 22 de abril de 2011



 O QUINTO DOS INFERNOS 


Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. 

Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. 

Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".

Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. 

O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que foi apelidado de "O Quinto dos Infernos". 

A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".

Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT, a carga tributária brasileira chegou  a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. 

Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...

Para que???... 

Para sustentar a corrupção?? os mensaleiros?? o Senado com sua legião de "diretores", a festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jetons, a farra familiar nos 3 poderes (executivo/legislativo e judiciário).  

Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quintdos infernos" para sustentar essa corja, que nos custa (já feita as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa.


No ano passado, o contribuinte brasileiro pagou um trilhão em impostos. Quase 36% do Produto Interno Bruto. Desse total, 701 bilhões de reais  de reais);  foram para os cofres do Tesouro Nacional. Outros 266 bilhões para o tesouro dos Estados e pouco mais de 47 bilhões foram para os municípios. Os principais tributos: ICMS (220 bilhões de reais); Imposto de Renda (194,8 bilhões); Previdência (163,3 bilhões) Cofins (117 bilhões); FGTS (48 bilhões); Outros (291 bilhões).

Na Era Luiz Inácio, a carga tributária cresceu 3,8 ponto percentual. O brasileiro trabalha quase 40 dias no ano só para pagar impostos. Realmente, realmente, quem é que não tem vontade de mandar essa carga tributária,  essa fome tributária do Governo, para o “Quinto dos Infernos”?

E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente!
(E vem de novo a CPMF !!!)
 
Enviado por Togo Ferrário 


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