quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CENTRO FEMINISTA 8 DE MARÇO


Cine Bairro exibe “Vida Maria” e promove debate sobre violência contra a mulher


Em alusão ao Dia Latinoamericano e Caribenho  de Combate à Violência Contra a Mulher, o Centro Feminista 8 de Março, através do ponto de cultura “Mulheres Jovens Construindo Cultura e Autonomia”, realiza uma sessão de cinema nesta quinta-feira, 25/11, com o curta-metragem cearense Vida Maria (2006), do diretor Márcio Ramos.

O filme retrata o cotidiano de tantas marias do país que precisam deixar de estudar para se dedicar ao trabalho. Logo após a exibição da animação, que ocorre no Auditório da FAFIC, no Campus Central da UERN, às 19h30, será promovido um debate sobre a temática proposta.

A atividade, aberta ao público em geral, contará com a participação de representantes da Marcha Mundial das Mulheres, estudantes e professores da universidade.

LANTERNA LILÁS

Com o intuito de mostrar que estão sempre vigilantes à situação de violência vivida pelas mulheres do bairro Nova Vida, em Mossoró, a ONG Mulheres em Ação realiza também nesta quinta-feira, uma marcha pelas ruas da comunidade.

A concentração será às 16h, em frente à sede do grupo. De lá, as cerca de 150 mulheres sairão, em caminhada, com carro de som, bandeiras e cartazes ratificando a luta de combate à violência contra a mulher. O encerramento da marcha será na Praça do Nova Vida com um sopão coletivo.

DADOS SOBRE VIOLÊNCIA

Segundo o Mapa da Violência 2010, realizado pelo Instituto Sangari, uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, o que faz do país o 12° no ranking mundial de assassinatos de mulheres. 40% dessas mulheres têm entre 18 e 30 anos. A maioria das vítimas é morta por parentes, maridos, namorados, ex-companheiros ou homens que foram rejeitados por elas.
Em dez anos (de 1997 a 2007), 41.532 meninas e adultas foram assassinadas, segundo o Mapa da Violência 2010, estudo dos homicídios feito com base nos dados do SUS. A média brasileira é de 3,9 mortes por 100 mil habitantes
Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE e Themis - Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero, em parceria com o Instituto Patrícia Galvão, 68% dos entrevistados declararam conhecer a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06).

MARIA DA PENHA
A Lei é mais conhecida nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde 83% dos entrevistados conhecem a Lei e seu conteúdo. No Nordeste e Sul as taxas de conhecimento são, respectivamente, de 77% e 79%.
Apesar da percepção do problema da violência doméstica contra a mulher e do conhecimento da Lei Maria da Penha, 42% da população diz que as mulheres não costumam procurar algum serviço ou apoio em caso de agressão do companheiro (IBOPE/Themis)
Segundo os entrevistados, o serviço mais procurado é o da delegacia da mulher (38%), sobretudo no Nordeste (44%) e nas capitais (45%). A delegacia comum de polícia vem na sequência, com 19%. (IBOPE/Themis)

Fonte: Assessoria de Imprensa - www. leilaneandrade@gmail.com





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