LARISSA PRESTA SOLIDARIEDADE
AO DEPUTADO EZEQUIEL FERREIRA
A deputada Larissa Rosado (PSB) fez
um pronunciamento reafirmando sua solidariedade ao colega Ezequiel Ferreira,
destituído do comando do PTB no Estado. A parlamentar afirmou que o gesto foi
uma represália ao fato do PTB ter sido fiel ao compromisso de apoiá-la e de
estar ao lado de 14 partidos políticos que apóiam a sua candidatura em
Mossoró.
“O PTB preservou a sua cartilha e eu
o respeito, principalmente em respeito aos mossoroenses que tomaram essa
atitude de estar em campanha. As pessoas que agem de maneira diferente é porque
não aceitam a democracia. O PTB de Mossoró, dirigido por Pedro Eugênio, é
bravo, democrático e composto de homens e mulheres íntegros”, disse a deputada,
que afirmou estar levando a Ezequiel a palavra e o sentimento dos companheiros.
A parlamentar foi aparteada pelos
colegas Márcia Maia (PSB), Tomba Farias (PSB), José Dias (PMDB) e Fernando
Mineiro (PT) e pelo próprio Ezequiel Ferreira. “Ele foi eleito pela livre
escolha do povo do RN, é um dos deputados mais bem votados da nossa Casa e esse
atentado às instituições democráticas é prática dos que transitoriamente ocupam
o poder e pensam que podem subjugar as pessoas e as ideias”, afirmou a deputada
mossoroense.
Ezequiel agradeceu o gesto coletivo
da Casa afirmou que a despeito do ocorrido, faria tudo novamente: “Não há
arrependimento da minha parte, faria tudo de novo, dar a liberdade para o
partido escolher a sua liberdade, mesmo pagando o preço. Sou a favor da
democracia, da liberdade de expressão, da discussão de contrários, mas sou
contra a ingerência grosseira. Se foi esse o preço a pagar, paguei com muito
gosto, porque o PTB continua forte em Mossoró”, disse.
Márcia Maia afirmou que a atitude foi
uma tentativa para atingir o grupo em Mossoró, mas teve um efeito contrário,
fortalecendo-o ainda mais. Para Tomba Farias, foi uma forma desleal, que
mostrou a falta de diálogo e comprometimento com o RN. José Dias fez severas
críticas ao comando do PTB: “Disseram que não devíamos nos manifestar, mas isso
é uma brutal ignorância, porque partido político é um instrumento da democracia
e não de propriedade privada. Ezequiel foi vítima de violência e traição”,
disse. Para Fernando Mineiro, o episódio refletiu a condição patrimonialista
dos partidos brasileiros.
Fonte: Assembleia Legislativa
Nenhum comentário :
Postar um comentário