quarta-feira, 27 de junho de 2012

UFERSA



ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO APONTA 

CAMINHOS COM ECONOMIA SOLIDÁRIA


Com as boas vindas da Companhia Pão Doce de Teatro, estudantes e Engenheiros de Produção de todo o Nordeste foram recepcionados na abertura oficial do VII Simpósio de Engenharia de Produção do Nordeste, realizado ontem à noite, 26, no teatro Dix-Huit Rosado. Com a plateia lotada, os participantes assistiram ao recital A Luz do Luar, uma homenagem a Mossoró, cidade escolhida para sediar a sétima edição do SIPRONE. O professor Reinaldo Pacheco da Costa proferiu a palestra de abertura enfocando o tema A engenharia de produção no contexto da economia solidária.


Antes da palestra do professor Reinaldo Pacheco, o reitor em exercício da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, professor Francisco Praxedes de Aquino, ressaltou a importância da universidade para o desenvolvimento da Região Nordeste. “Durante muito tempo a nossa região era considerada um vagão vazio que atrapalhava a locomotiva do país”, pontuou o professor Praxedes. Segundo o reitor, atualmente a situação mudou graças ao trabalho realizado pela universidade. “O SEPRONE é exemplo dessa realidade”, considerou, elogiando e agradecendo o emprenho e o trabalho dos professores e estudantes responsáveis pelo VII Simpósio de Engenharia de Produção.

Para o coordenador do SEPRONE, o professor Davi Custodia de Sena, durante os três dias do evento, que prossegue de hoje até sexta-feira, 29, nas dependências do Hotel Thermas, os participantes terão a oportunidade de questionar sobre o papel do engenheiro de produção para tornar a sociedade mais justa e humanamente sustentável. “Pretendemos construir conjuntamente essa resposta a partir dos debates, palestras, fórum e minicursos que serão ministrados no SEPRONE”, discursou.


Ressaltando a importância do Simpósio para Região Nordeste, o pró-reitor de graduação e reitor eleito da UFERSA, professor José de Arimatea de Matos, parabenizou o esforço da equipe na organização do evento. “Apostamos nessa ideia no ano passado, durante o encerramento do VI SEPRONE em Campina Grande, demos o apoio necessário para trazer para UFERSA esse importante evento que enaltece Mossoró, uma cidade hospitaleira que recebe com alegria os palestrantes e participantes do SEPRONE”, frisou.

Considerando um desafio, o coordenador do curso de Engenharia de produção da UFERSA, professor Breno Barros Telles do Carmo, reconheceu a importância do evento. “Apesar de ter apenas seis anos, o curso de Engenharia de Produção da UFERSA é considerado um curso de excelência e acatamos o desafio para promover também um Simpósio de excelência”, afirmou, agradecendo a toda equipe envolvida na organização.

PALESTRA 


Coube ao professor Abraão Ferreira Júnior apresentar o palestrante que abriu o VII Simpósio de Engenharia de Produção do Nordeste, o Professor Doutor Reinaldo Pacheco da Costa que abordou o tema A engenharia de produção no contexto da economia solidária. O Doutor Reinaldo Pacheco é professor titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – POLI USP.

Tomando como base a história do pensamento econômico, o professor Reinaldo Costa vê na economia solidária a alternativa para mudar a maneira de produzir sem a utilização de estratégias competitivas. “A economia solidária advém da crítica ao sistema de produção”, considerou. Ele acredita que a saída para enfrentar a questão do desemprego, da sustentabilidade a da distribuição de renda está na economia solidária.

Ainda segundo o palestrante, o Brasil possui 20 milhões de desempregados e mais de 14 milhões de famílias que ainda vivem em pobreza extrema. “Essa realidade em dez anos vem melhorando graças às ações desenvolvidas com a economia solidária”, lembrou. “O cooperativismo por autogestão impulsiona a economia melhorando a vida dos menos favorecidos”, pontuou.

Para o professor Reinaldo Pacheco, a tecnologia deve ser utilizada para agregar pessoas, não para afastá-las do mercado de trabalho. “Cabe ao engenheiro de produção se preparar para gerenciar esse sistema produtivo, daí, a importância do envolvimento dos acadêmicos em projetos voltados para a economia solidária”, frisa. 

Para Reinaldo esse envolvimento deve começar na universidade, nas incubadoras tecnologias, nas cooperativas, nas ong’s, nas associações, entre outras entidades. O professor vê na economia solidária alternativa para a sustentabilidade com base no tripé sociedade, natureza e economia.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UFERSA
Jornalista Passos Júnior 



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