
A lei foi reivindicada pelos professores, representados pela a ADUERN, na greve de 2007, que durou 64 dias. Além do reajuste salarial, os docentes ainda solicitavam uma política de Dedicação Exclusiva (DE), reforma no Estatuto da instituição, entre outros.
Segundo o professor Zacarias Marinho, ex-presidente da ADUERN gestão 2005/2007, os docentes estavam bastante mobilizados, no período da greve, com o objetivo de conseguir melhorias para a categoria. “Tivemos um apoio fundamental do Sindicato Nacional nos encontros em Natal e Mossoró, bem como dos estudantes da UERN”, garante o presidente da ADUERN na época da greve.
Logo após as conquistas, uma nova diretoria assumiu o Sindicato. Para o professor Geraldo Carneiro, ex-presidente da ADUERN gestão 2007/2009, sua diretoria teve o papel de administrar o que havia sido acordado durante a greve. “Pressionamos o pagamento do acordo, bem como participamos das reuniões para a elaboração dos critérios de concessão de DE e ainda realizamos o nosso VI Congresso para elaborar uma proposta para a reforma do Estatuto da UERN”, explica.
O acordo salarial foi cumprido e, atualmente, no mínimo 40 DE’s são concedidas anualmente.
Sobre uma nova campanha salarial, o professor Flaubert Torquato, presidente atual da ADUERN, esclarece que está sendo composto um grupo de trabalho para discutir questões como perdas salariais, se o Plano de Cargos e Salários está sendo cumprido, entre outros. “Somente após o estudo do GT é que o Sindicato irá se posicionar sobre uma nova campanha”, afirma.
Fonte: Site da ADUERN
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