terça-feira, 23 de dezembro de 2014

DÓLAR AVANÇA 1,64% E VOLTA

 A PASSAR DE R$ 2,70, APÓS 

 DADOS DO PIB DOS EUA


dólar comercial fechou em alta de 1,64% nesta terça-feira (23), cotado a R$ 2,705 na venda. No mês, o dólar acumula ganhos de 5,17% e, no ano, valorização de 14,72%. 

A moeda norte-americana voltou ao nível de R$ 2,70 após a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no terceiro trimestre. A economia norte-americana cresceu no ritmo mais rápido em 11 anos

Essa forte recuperação aumenta as apostas de que o banco central de lá, o Federal Reserve (Fed), deve aumentar os juros em breve. Isso atrairia para os Estados Unidos recursos que hoje estão em outros mercados, como o Brasil. Com menos dólar, a moeda fica mais cara.

O mercado de câmbio não abrirá em 25 de dezembro e 1º de janeiro e funcionará de forma limitada nas vésperas do Natal e do Ano Novo. Agentes financeiros evitavam fazer grandes operações, limitando o volume de negócios e deixando a cotação flutuar com fluxos pontuais. 

Contexto nacional

Internamente, o mercado continua esperando a definição de como será a extensão do programa de intervenções diárias do Banco Central no câmbio, marcado para durar até 31 de dezembro.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, já afirmou que os leilões diários de swaps cambiais, que correspondem à venda futura de dólares, serão mantidos no ano que vem, com volumes equivalentes a entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões.

Atuação no mercado de câmbio

O Banco Central manteve seu programa de intervenções, com as regras anunciadas em junho. Foram vendidos 4.000 novos contratos de swap: 3.500 com vencimento em 1º de setembro de 2015, e os outros 500 para 1º de dezembro do próximo ano.

O BC também fez mais um leilão para rolar os swaps que vencem em 2 de janeiro. Foram vendidos 10 mil contratos. Ao todo, o BC já rolou cerca de 85% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 9,827 bilhões. 

Além das duas operações, o BC fez dois leilões de venda de até US$ 2 bilhões ao todo com compromisso de recompra. 
 
Fonte: UOL Economia
(Com Reuters)


Nenhum comentário :