CEIA DE NATAL MAIS CARA EM 2014
Em 2014, para comemorar o Natal com uma mesa farta, as famílias terão
que gastar mais do que no ano passado. Um levantamento realizado pelo
economista da FGV/IBRE, André Braz, sobre o preço médio de alguns itens
tradicionais da ceia natalina mostra que a maioria dos preços dos
produtos que estão nas prateleiras dos supermercados este mês está mais
salgado frente a dezembro de 2013. O preço das frutas cristalizadas
subiu 16,46% (kg), a avelã ficou 13,27% mais cara (kg), a castanha do
Pará; 11,82% (kg), as nozes; 8,99% (kg), o bacalhau; 4,77% (kg) e o
panetone; 2,75% (500g). Para compensar, o valor do frango especial caiu
10,06% (kg) e o tender ficou 6,91% (kg) mais barato. Ainda assim, o
preço médio da lista (5,44%) ficou abaixou da inflação acumulada entre
dezembro de 2013 e novembro de 2014 medida pelo Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) da FGV/IBRE que está em 6,81%.
Acumulado dos últimos 12 meses IPC/FGV — Em outra pesquisa, que levou em conta os itens calculados pelo IPC e sua a variação acumulada entre dezembro de 2013 e novembro de 2014, outros alimentos utilizados para o preparo da ceia superaram a inflação da FGV (6,81%). Esses itens subiram 8,38%. Entre os vilões estão: cebola; 43,76%, lombo; 13,06%, pernil; 18,26%, azeitona; 14,42% e vinho; 11,89%.
Já os presentes perderam para a inflação, com reajuste médio de 4,08% entre dezembro de 2013 e novembro de 2014. Mesmo assim há itens que subiram mais que a inflação como: relógios; 9,36% e bijuterias; 7,51%. “Apesar dos presentes terem subido menos que a inflação, a compra de alguns produtos exige preparo financeiro do consumidor. Itens de valor mais elevado como televisores, por exemplo, se financiados podem subir muito de preço. A dica é comprá-los à vista para fugir das taxas de juros embutidas nos preços”, destaca Braz. Além disso, o economista salienta o dólar pode influenciar o preço de alguns itens. “A oferta e a multiplicidade de marcas pode explicar a diferença na dinâmica dos preços do vinho e do bacalhau, por exemplo”, conclui.
Acumulado dos últimos 12 meses IPC/FGV — Em outra pesquisa, que levou em conta os itens calculados pelo IPC e sua a variação acumulada entre dezembro de 2013 e novembro de 2014, outros alimentos utilizados para o preparo da ceia superaram a inflação da FGV (6,81%). Esses itens subiram 8,38%. Entre os vilões estão: cebola; 43,76%, lombo; 13,06%, pernil; 18,26%, azeitona; 14,42% e vinho; 11,89%.
Já os presentes perderam para a inflação, com reajuste médio de 4,08% entre dezembro de 2013 e novembro de 2014. Mesmo assim há itens que subiram mais que a inflação como: relógios; 9,36% e bijuterias; 7,51%. “Apesar dos presentes terem subido menos que a inflação, a compra de alguns produtos exige preparo financeiro do consumidor. Itens de valor mais elevado como televisores, por exemplo, se financiados podem subir muito de preço. A dica é comprá-los à vista para fugir das taxas de juros embutidas nos preços”, destaca Braz. Além disso, o economista salienta o dólar pode influenciar o preço de alguns itens. “A oferta e a multiplicidade de marcas pode explicar a diferença na dinâmica dos preços do vinho e do bacalhau, por exemplo”, conclui.
Fonte: FGV/IBRE
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