ITAGRÊS SANEOU FINANÇAS COM
DINHEIRO DA PORCELANATTI
O grupo empresarial catarinense Itagrês, proprietário da fábrica
Porcelanatti Revestimentos, pode ter desviado recursos de financiamento junto
ao Banco do Nordeste, na ordem de R$ 150 milhões, destinados à implantação de
sua “filial” de Mossoró. Parte do dinheiro teria sido utilizada para sanear
contas e modernizar o parque industrial da empresa, em Tubarão/SC.
A denúncia foi apresentada pela vereadora Izabel
Montenegro, do PMDB, durante pronunciamento na sessão da Câmara Municipal,
realizada na manhã desta terça-feira.
A vereadora começou falando da crise de
gestão e econômica da Itagrês, em Mossoró. Segundo ela, a Porcelanatti,
atravessa enormes dificuldades, desde sua instalação.
Izabel revelou que a Itagrês “maquiou” o envio de
equipamentos para a fábrica de Mossoró. “Eles ficaram com as máquinas novas,
enviando pra cá, máquinas velhas, sucateadas”, revelou a vereadora, reafirmando
que, em contrapartida, a empresa saneou as contas de sua matriz, em Santa Catarina.
Para Izabel, bancos e gestores deveriam fiscalizar com mais rigor a
instalação de empresas que vêm para o município, como a Porcelanatti.
No
seu pronunciamento, a vereador do PMDB também “bateu” no Governo Rosalba Ciarlini, acusando-o
de “engavetar” o Proadi, programa de desenvolvimento do Estado, dificultando a
atração de novos investimentos para o Estado e Mossoró, que, segundo ela, vê o seu Pib diminuir nos últimos anos.
A vereadora Izabel Montenegro sugeriu que Prefeitura
Municipal crie o Plano Diretor do Distrito Industrial,
regulamentando a instalação das empresas.. O vereador Genivan
Vale parabenizou Izabel pelo pronunciamento, ressaltando que, tempos atrás, já
tinha alertado sobre as possíveis irregularidades na Porcelanatti/Itragês.
Por
sua vez, o vereador Tomaz Neto, PDT, rotulou de “muito
grave” a denúncia formulada pela peemedebista, que até a semana passada,
respondia pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. E,
como secretária, segundo
Tomaz, Izabel conhece bem o assunto levado à plenário.
Fonte: Blog de Gutemberg Moura
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